Isaac Asimov: O homem que previu o Ceticismo.net

Antes que fiquem de palhaçada, começo dizendo uma coisa e de maneira clara: Eu sou FÃ de Isaac Asimov, tanto quanto sou fã de Carl Sagan. Aliás, Asimov admirava Carl Sagan pois, segundo suas próprias palavras, era uma das poucas pessoas tão inteligentes quanto ele mesmo. Tenho uma identificação com o bielorrusso, pois somos irmãos, na ficção científica e na pesquisa científica, já que Asimov era químico, como doutorado em Bioquímica. Respeito MUITO Arthur Clarke e tenho grande carinho por este e sua obra, mas segundo minha concepção, Asimov é DEUS!

De todos os seus livros, as duas fundamentais obras que saíram de sua caneta foram a série Robôs e a trilogia Fundação (Fundação, Fundação e Império e Segunda Fundação). Se você não faz ideia do que eu estou falando e acha que ficção é Matrix, MATE-SE! Matrix é um L-I-X-O perto de Fundação, Inception apanha que nem boi ladrão e o Exterminador do Futuro sai correndo sem dizer que vai voltar.

Nerd que é nerd sabe o nome do Primeiro-Orador da Segunda Fundação, sem precisar ir no Google. Geek que é geek anda tranquilo pelos vales escuros do Skynet, pois sabe de cór as 3 Leis da Robótica. CDF que é CDF sabe o nome da primeira obra de FC (SciFi is my ass) de Asimov e sabe onde ela foi publicada. Sim, eu sou nerd. Sim, eu sou geek. Sim, eu sou CDF e seu ED-209 não é nada comparado ao intelecto de Susan Calvin. Os irmãos Wachowski não têm seus nomes imortalizados num asteroide, mas o 5020 Asimov está lá, observando a todos nós.

As longas costeletas brancas e o antiquado óculos de armação pesada são uma característica marcante de Asimov. Seu intelecto era estupendo e seus livros deveriam ser obrigatórios, ao invés de mandarem ler coisas chatas como Senhora (desculpem, puristas da fraca literatura brasileira, mas José de Alencar era um pé-no-saco já na época dele e fica piora cada dia que passa). Sua mente fantástica — tão fantástica como uma viagem pelo corpo humano num submarino – nos brindou com ideias lúcidas sobre como seria o futuro de nossa sociedade (sim, estamos ferrados, mas parece haver algum tipo de salvação), principalmente em como seria o ideal do sistema de ensino/aprendizagem.

Em 1988, antes de tudo o que temos como “normal” e “corriqueiro” em termos de informática, Isaac Asimov deu uma entrevista ao jornalista Bill Moyers, que entrevistou figuras famosas como Joseph Campbell. O diferencial desta entrevista foi a descrição das ideias de Asimov sobre como poderia ser o processo de ensinar as crianças, à maneira dos antigos preceptores e mestres, somente acessíveis aos mais abastados.

É uma visão primorosa, onde aprenderíamos de tudo, bastava perguntar a uma espécie de oráculo da sabedoria. E de assunto em assunto, no que chamaríamos mais tarde de hiperlinks, de texto em texto, aprenderíamos e faríamos o mundo muito melhor. Isso tudo sem o aprendizado chato e repetitivo, mas obedecendo a velocidade de cada um de nós e adequando aos nossos interesses pessoais, que acabariam criando conexões com outras áreas de interesse.

Asimov sempre foi defensor do uso recreativo dos computadores e até posou de garoto-propaganda (pelo qual deve ter ganho um bom cachê):


JESUS! 16 kB de memória!!!

Entretanto, de acordo com a psicohistoria, eventos sociais só podem ser estandartizados de maneira global, mas não específica. Não se pode prever, mediante as rígidas admoestações da Teoria do Caos, como um evento irá se desenrolar ao se colocar um agente que surge devido a um ato aleatório. No caso da Fundação foi o Mulo. No caso da ideia de um saber globalizado, ampliado pelo interesse das pessoas no aprendizado, o fator aleatório que causou uma reviravolta no continuum foi o…

Mas Asimov não estava errado ao dizer que haveria locais onde você entraria em contato com uma imensa base de dados de saber, com professores prontos para te ensinar e elucidar as suas dúvidas, pois sempre é bom ter uma pessoa por perto, para sanar quaisquer dúvidas pendentes.

Isaac Asimov, um dos Grandes Nomes da Ciência, previu a existência do Ceticismo.net com décadas de antecedência. E, ao menos para mim, a concepção artística de Rowena Morrill é mais do que adequada e dispensa considerações:

O mundo ficou mais triste em 6 de abril de 1992, data em que os robôs fizeram um minuto de silêncio, pois seu pai havia morrido. Asimov ainda vive em cada um que ver um nanorrobô, pois até estes seguem as 3 Leis da Robótica e, valentemente defendidas pela Drª Susan Calvin, a quem Arthur Clarke prestou homenagem ao citá-la em seu romance 3001 – A Odisséia Final (sim, um asimoviano conhece as obras de Arthur Clarke, trolls). Talvez, nossa sociedade jamais fora tão bem descrita frente às máquinas como quando a Drª Calvin disse:

Houve uma época em que a humanidade encarava o universo sozinha, sem um amigo. Agora, o homem possui criaturas para ajudá-lo; criaturas mais fortes do que ele – mais fiéis, mais úteis e absolutamente devotadas a ele. A espécie humana já não está sozinha. Já encarou o assunto sob este prisma? (…) Para você, um robô é um robô. Engrenagens e metal; eletricidade e pósitrons. Mente e ferro! Feitos pelo homem! Caso necessário, destruídos pelo homem! Mas você não trabalhou com eles, de modo que não os conhece. São uma raça mais limpa e melhor do que a nossa.

E uma aula de sócio-economia:

Na realidade, a humanidade nunca teve tal direito [de decidir seu futuro]. Sempre esteve à mercê de forças econômicas e sociológicas que ela era incapaz de compreender — à mercê dos climas e das fortunas da guerra. Agora, as Máquinas compreendem essas forças; e ninguém poderá conter as Máquinas, porque elas cuidarão dessas forças do mesmo modo pelo qual estão cuidando da Sociedade em Prol da Humanidade — tendo à sua disposição a mais poderosa de todas ar armas: o controle absoluto de nossa economia.

A vocês, eu deixo uma questão: Qual é a resposta para a última pergunta?

91 comentários em “Isaac Asimov: O homem que previu o Ceticismo.net

  1. Me sinto mal de ter lido tão pouco do Asimov… preciso recuperar o tempo perdido de imediato.
    Dos que li, o melhor (ou não) foi quanto a questão “É possível reverter a entropia?”… o final do conto foi fenomenal…

    Ótimo artigo, André!

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  2. 42.

    Agora vc me deixou com vontade de ler… Comecei, há anos, a ler “O Homem Bicentenário”, que é composto de vários contos aparentemente sem sentido. Mas acho que não cheguei a terminar, por falta de tempo. Mas achei bastante interessante. Mesmo.

    Mas Pô, meu, agora tenho mais livros adicionados à lista a consumir neste fim de ano… :-)

    Ah sim, e aquela intrevista reunindo Asimov, Sagan e Hawking é a melhor. Juntar numa só caixa preta três dos maiores gênios do século XX não é pra quem tem coração fraco :-)

    Valeu pelo texto. Vai ter reformulação do visual do cet.net neste começo de ano?

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  3. “FAÇA-SE A LUZ!”

    E a luz se fez…
    a luz da razão que Asimov permite a cada um encontrar lendo as obras dele e sua própria vida. Os livros de Asimov são a verdadeira Fundação… :grin:

    Ele era o próprio Hari Seldon!

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  4. Fiquei emocionado com o artigo. Asimov sempre será meu herói, seja por me fazer interessar por ciência, seja pelos seus magníficos livros e contos. seja por seus duros golpes no criacionismo.

    o fator aleatório que causou uma reviravolta no continuum foi o…

    Quem poderá nos defender desta anomalia? Existirá uma segunda fundação? :lol:

    E nunca canso de lembrar: Fundação ganhou o Premio Hugo de melhor série de todos os tempos desbancando Senhor dos Anéis.

    http://www.thehugoawards.org/hugo-history/1966-hugo-awards/

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  5. Agora, as Máquinas compreendem essas forças; e ninguém poderá conter as Máquinas, porque elas cuidarão dessas forças do mesmo modo pelo qual estão cuidando da Sociedade em Prol da Humanidade — tendo à sua disposição a mais poderosa de todas ar armas: o controle absoluto de nossa economia.

    Sabe, eu sei que parece ser conspiracionista e louco, mas eu realmente tenho medo dessas afirmações. As máquinas, realmente, não deveriam falhar em cumprir suas programações. Mas quem cria a máquina é o Homem e esse sim falha.

    Quanto a Asimov, deixa eu te fazer uma pergunta, André. Será que o fato de vc ser mais velho contribuiu para seu interesse por ele. Quero dizer, quando ele morreu eu tinha uns 12 anos e vc provavelmente já era graduado. Não sei, parece que a internet me deixou mais burro…

    Aff… Misturei tudo, sorry… Pode me banir, não sou digno de existir…

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          1. Não, meu filho. Rússia é um país que COMPUNHA a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Antes de haver URSS, havia o Império Russo, que basicamente compreendia os mesmos países (e tinha um regime tão brutal quanto).

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        1. @Dhiogo,
          Stanislaw Lem não era russo, era polonês, mas Rússia, Polônia do Pacto de Varsóvia, dá tudo no mesmo, não? :wink:
          Recomendo dar uma chance a Solaris, que é um livro muito bom (as adaptações não são ruins, mas é a velha história… tem que dar uma folheada na coisa), apesar de ultra-fucking-hard de achar; dei sorte de achar em um sebo um exemplar em bom estado :mrgreen: .

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    1. @Renato Kistner, Não acho que seja questão de idade. Em 92 eu tinha quatro anos e mesmo assim sou fã do Asimov.

      A Trilogia da Fundação é simplesmente fantástica! Recentemente li “O Fim da Eternidade” e agora estou lendo “Os próprios deuses”. Recomendo para qualquer um que goste de FC, principalmente para quem acha que Matrix é o melhor do gênero.

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  6. Minha leitura recentemente anda meio encalhada. E tem um monte de coisas do grande mestre Asimov no meio la minha longa lista, mas pretendo termina-los antes do fim do ano(que vem).
    Com certeza suas obras deveriam ser obrigatorias nas escola, pois assim como o André eu tambem detesto “Senhora”. Definitivamente na minha lista de livros favoritos a trilogia Fundação fica empatada, em primeiro lugar junto com 1984.

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  7. Estou lendo O colapso do universo. Livro estupendo.

    Só não considero Asimov tão genial quanto Sagan, pois Carl tinha o dom de poetizar a ciência. Mesmo assim, considero os dois como grandes gênios que tinham o direito a se tornar imortais.

    “A homem passou a fazer milagres, quando criou os livros.” E virou Deus ao criar a internet.

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  8. Muito bom encontrar outros seguidores de Asimov por aqui. Ceticismo.net já está nos meus favoritos. Já li todos os livros de FC e de Mistério de Asimov, a maioria mais de uma vez. Ninguém mencionou por aqui o “Cair da Noite”, obra premiadíssima e excelente.

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  9. Esse é um dos caras mais geniais em minha opinião. E muito maluco também. O livro que mais me marcou foi um chamado “O povoamento do planeta Vênus”. A historinha do Frank não sai da minha cabeça até hoje (faz uns bons 15 anos que li esse livro…)
    Ainda quero terminar minha coleção Asimov bem como de tantos outros autores, bem, nem tão bons quanto ele.
    Confesso que comecei a me interessar por informática desde quando comecei a ler Asimov. E achei curioso que ninguém na faculdade conhecia essa figura única mas bem, nem tudo é perfeito.
    Talvez eles faziam parte dessa turminha:
    http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=3607725

    “Cabe a vocês ver o que virá no futuro”

    Linda ilustração!

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  10. Nem só de FC viverá o nerd

    O ultimo do Asimov que eu li, e foi há uns dois meses atrás, foi A Exploração do Cosmo e da Terra. É um livro de não-ficção onde ele descreve até o momento onde o foi escrito (1986), cada fronteira do conhecimento humano. É uma viagem pela realidade como nunca tinha lido. Isso sim é leitura obrigatória para a época escolar! Altitude, profundidade, pressão, calor, frio, velocidade, dimensões físicas, energia e muito, muito mais coisa sob a ótica da exploração humana.

    Desde quando não corríamos mais rápido que nossas próprias pernas até a velocidade da luz. Dos extremos térmicos terrestres à temperatura das estrelas e do mais profundo espaço. A menor porção de matéria até o limite do universo. Química, física, biologia, história, geografia, antropologia, tudo é explorado de forma tão simples e ao mesmo tempo tão vasta que é impossível parar de ler. Fantástico.

    E pensar que pedi ele porque estava com um pontinho sobrando no TrocandoLivros e resolvi buscar por meus autores favoritos…

    :mrgreen:

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  11. A algum tempo li um livro chamado Neuromancer (F.C.)
    Pelo que entendi o matrix foi um esboço dessa obra adaptado para o cinema. Não sei por que mas essa matéria me lembrou desse livro :grin: que eu sempre quis ver virar filme ,mas acho que até agora nada.

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    1. @hades,
      Matrix chupou a veia de Neuromancer até cair, tanto que se algum dia fizerem um filme baseado no Neuromancer, não vai faltar moleque repetindo “ah, mas depois de Matrix ficou fácil ter essas idéias”. :evil:
      O que eu gostei na Trilogia do Sprawl é a própria raiz do cyberpunk: depois de ler Asimov e Clarke, foi um choque (no bom sentido).
      Além de uma participação em uma coletânea (Futuro Proibido, Ed. Conrad) não li outras coisas dele, mas está na (longa) fila.

      Quanto a adaptção para o cinema, já faz uns anos que está rolando essa história, até dizem que já tem um diretor (1), e o próprio Gibson disse que não tem nada a ver com o roteiro (ao contrário do que alguns diziam)(2).

      Tal como as adaptações de Fundação e Encontro com Rama, é algo a se esperar com ansiedade e medo, muito medo de cagadas.

      Do blog do Gibson:
      (1) http://williamgibsonboard.com/eve/forums/a/tpc/f/8606097971/m/284101966
      (2) http://blog.williamgibsonbooks.com/2003/01/16/14/

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      1. @Joseph K,
        Além da trilogia do Sprawl , li Idoru e Reconhecimento de Padrões. Estou esperando Spook Country sair em português.
        Do Asimov, comprei o box com a Trilogia da Fundação (Ed Aleph) . E eles têm também o Fim da Eternidade e Os Próprios Deuses . Os outros livros dele só estou encontrando em Sebos. Fico na dúvida se devo baixar os livros ou esperar serrem (re)lançados

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        1. @slineu,
          Como disse, estou devendo na leitura do Gibson; acabei a trilogia do Império das Formigas e tenho uns Sagan pra atualizar… mas a fila anda, um dia chega nele.
          Quanto a baixar ou comprar em sebo, sou mais comprar o papiro (não pelos direitos autorais, já que na revenda ele não recebe nada) pois, como muitos velhos, gosto de folhear o livro.
          Já Asimov, devo ter uns 20 livros, mas tem muita coisa na fila para comprar, também, uma boa parte comprada em sebo, pois esperar reimprimir é de dar raiva.

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  12. Estou no meio do livro ” A grande História da Evolução” Richard dawkins, mas como todos aqui só elogiaram livros de Asimov, vou pedir de presente de fim de ano, Agora André, sobre a Inteligencia artificial aos passos que a tecnologia avança hoje, haverá a possibildade de robôs terem decisões próprias? Até onde isto pode ser controlado? Quando leio estes assuntos , lembro -me do caso daquele campeão de xadrez ,Gary Kasparov, onde foi derrotado por um computador da IBM, pelo pouco que sei ele nunca se recuperou daquela derrota.. Bom mas fiquei impressionado com as palavras de Asimov , sobre o que parece ser uma visão do uso da internet para o conhecimento ( Google, Ceticismo.net etc..) Belo artigo !

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    1. Kasparov não foi derrotado pelo Deep Blue. Foi derrotado pelo imenso banco de dados de todos os jogadores de Xadrez. Estatística pura e simples. Quero ver ele jogar “Go”. Aliás, eu vi um computador jogando Atari sozinho. Onde estou não tem acesso a YouTube, que achar, poste o link, por favor.

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      1. @André, Certo , então o que acontecia é que um banco de dados analisava o movimento feito por ele, e fazia o próximo passo em cima. Bom não me lembro onde vi este documentário mas lembro me que Kasparov fez um movimento para que a “MÁQUINA” pudesse cair de forma que somente um ser humano poderia prever a armadilha, pois Gary partia do precedente que o computador tinha sido programado para “comer” as peças , e que aconteceu foi que o Deep Blue como se fosse um oponente humano recusou a jogada, Bom sei que está fora um pouco do artigo, mas o que tento compreender é esta capacidade ( se é que houve) de um objeto ter estes tipo de comportamento. ( confesso que não lembro direito do documentário, por isso quem puder me passar algo sobre o ocorrido , agradeço)

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        1. Tendo um imenso banco de dados de jogadas, fatalmente o Deep Blue teria este movimento armazenado. É uma questão de estatística. Sendo assim, DB é uma máquina calculadora comum, mas extremamente rápida. Kasparov perdeu apenas para a sua fisiologia, pois humanos se cansam, máquinas não.

          Vc já ouviu falar do Teste de Turing?

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          1. @André,
            Assimov é o cara mesmo, lembro ateh hoje do Pate de foie gras, a do ganso, ou a de um cara que se livrou de um crime viajando pra uma época logo depois a prescrição do crime, tinha tempo pra ler de tudo, misturava Edgar Allan Poe, Stephen King, H.P Lovecraft , Arthur C. Clarke e por ai vai…
            Sobre o Deep blue, até hoje n sei o que pensar do campeonato, muito enxadrista profissional alegou que Kaparov entregou o jogo! No xadrez eu mal arranho, mas sempre achei estranho pra caralho a IBM pagar o Kaparov pra trollar uma máquina tão importante como o deep era na época! Se ele ganhasse a empresa deixaria de ganhar muito dinheiro por causa disso com certeza! Bom, aí é so ligar A com B neh!

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          2. Se ele ganhasse a empresa deixaria de ganhar muito dinheiro por causa disso com certeza! Bom, aí é so ligar A com B neh!

            Obviamente, vc acreditou nisso, assim como acredita que o homem não foi à Lua, pois a NASA precisava de verbas.

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          3. @André, olhei agorinha no deus google e vi rapidamente que foi um teste proposto por Allan Turing, parece que o objetivo era determinar se um programa é ou não inteligente, o que me intriga foi que isso ocorreu em 1950…Bom não sei se o resultado foi satisfatório, mas a iniciativa foi válida, Isto mostra que realmente algumas mentes parecem estar a frente de seu tempo, valeu.

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        2. @cesarcesc,

          O DB simulava também o tempo de jogada, ou seja, as vezes ele fazia uma jogada num tempo e em outro momento ele fazia outra jogada num tempo maior ou menor, para simular o comportamento humano.

          Ele não respondia imediatamente à jogada do Kasparov.

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          1. @voix69, Entendo seria bom se alguém postasse um artigo, Inteligencia humana vs Inteligencia Artificial, não sei se já existiram “confrontos” similares mas seria interessante aprofundar neste terreno vasto ….! thanks…!

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          2. @cesarcesc,
            (…) um artigo, Inteligencia humana vs Inteligencia Artificial, (…)
            “A inteligência artificial não é páreo para a burrice natural.”
            Nada a ver com o artigo, mas não dá pra resistir. :wink:

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      2. @André,
        Quero ver ele jogar “Go”
        Aí já é sacanagem. Go consegue ser fodidamente complexo com regras simples.
        O problema do Go (para os programadores) é que não há muita utilidade em se armazenar partidas passadas, então a abordagem mais prática ainda é a heurística por força bruta; com certeza um prato cheio pra quem pesquisa IA.

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  13. Meu único contato com Isaac Asimov foi através de “Neji”. Na época fiquei tão tentada a ler “Robôs”, mas não consegui achar (também não procurei em diversos locais, só em dois – três sebos, biblioteca da escola, biblioteca do bairro e tal). Agradeço aos livros indicados e mencionados, pelo jeito terei leitura até Março do ano que vem.

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      1. @André,

        *Falando em livros – off topic*

        André, o que aconteceu com A bíblia não tinha razão do Finkelstein hein?

        Estou procurando para dar de presente :evil: Não acho em nenhuma livraria :cry:

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          1. @André,

            Por sinal, um crime o trabalho gráfico da Agirafa. A minha cópia tem um monte de paginas desbotadas e/ou mal impressas.
            :???:

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          1. Eu recomendo ligar pra Duetto. Sempre sou muito bem atendido e toda vez que renovo a assinatura da SciAm ganho bons descontos e brindes como a coleção História da CIência (uma coleção barata e muito boa. Recomendo)

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          2. @André,
            Não havia porque ligar para eles, no meu caso, pois o pedido tinha “de 3 a 8 dias úteis” para a entrega; o chato é que usaram, MESMO, os 8 dias úteis.
            Acho que foi birra de algum crentosco revoltado, hehe.

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          3. Eu estava me referindo ao Icarus. De repente, ele consegue que chegue logo (vai depender de onde ele mora). Se bem que depende da merda do Correio. Um envelope enviado via Sedex demorou UMA SEMANA pra chegar aqui.

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          4. @Joseph K,

            Obrigado pela dica Joseph, talvez seja a solução :wink:

            Mas eu não consigo entender o motivo de um livro desta importância ter sumido das livrarias :-(. Eu sou muito curioso, vou ter que ligar para a editora hehe.

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          5. @Icarus,
            Se você ligar para eles e ter uma resposta que preste, compartilhe conosco, pois meus emais nunca foram sequer respondidos. :evil:

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  14. Eu estava à procura de um livro para ler e perece que finalmente achei.
    Me pareceu muito interessante.

    Outra coisa, ainda bem que o cet.net voltou a ser do jeito que gostamos, nada dessa coisa de ser politicamente correto.
    rsrs

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  15. Ótimo artigo!
    Não li ainda nenhum livro de Asimov mas tenho um especial da SciAm sobre ele que me despertou o interesse nas suas obras.
    Já comprei uma(“o Fim da Eternidade”),se voce leu o que achou André?

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  16. Como muitos aqui, eu ainda não li livros do Asimov. Mas confesso que fiquei tentado. André, isso me fez lembrar daquela sua “promessa” (não chegou a tanto :grin: ) de criar uma área aqui no site contendo livros recomendados. Sei que várias dessas recomendações estão espalhadas nos diversos artigos que o site já publicou. Quando tiver um tempo, essa área seria bem interessante.

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          1. não ,não
            imaginei que aconteceria algo do genero :roll:
            nem irá se repetir,não é mesmo minha inteçao ficar bagunçando um dos sites mais instrutivos que tenho visitado …sory

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  17. Ótimo post. Por causa do mesmo, comecei a ler FUNDAÇÃO. Simplesmente não estou conseguindo parar de lê-lo, a obra é incrível, tanto nos detalhes “ambientais”, como no decorrer da estória em si. Fugindo do assunto, gostaria de propor-lhe algo, André: Percebo, que, nos comentários dos artigos, posts e notícias, comentam diversas pessoas, que possuem conhecimentos sólidos em diversas áreas. Notei também que vários estudantes fazem pesquisas no artigos contidos aqui. O que proponho é: Por que você não “abre” um canal de comunicação para que possam ser publicados artigos sobre diversos temas (sob sua aprovação, é claro), artigos esses elaborados por alguns dos leitores?
    Por exemplo, no meu caso, sou graduando em engenharia eletrônica, e estou quase entrando de férias. Gostaria de escrever algo, e seu site, acredito eu, é um dos melhores que eu conheço no quesito interdisciplinaridade, e quantidade de textos REALMENTE bons. Aí, ficaríamos assim: enviaríamos os artigos para você, que os analisaria, e publicaria (ou não), conforme os moldes e exigências do site. Agradeço pela atenção, e uma resposta seria bem-vinda.

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    1. : Por que você não “abre” um canal de comunicação para que possam ser publicados artigos sobre diversos temas (sob sua aprovação, é claro), artigos esses elaborados por alguns dos leitores?

      Por que eu já fiz e não deu certo. Pouquíssimos postaram e o restante foi só retardado escrevendo merda de como Jesus é o Senhor e Deus é maravilhosamente lindo, enquanto todos nós iremos pro Inferno.

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  18. Começei a ler Fundação.

    Lí algumas dezenas de páginas e não fiquei intediado em nenhuma linha. O livro se mostra superando as minas expectatívas.

    Merece um filme.

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        1. Mas o SdA ficou muito bom. Se eles seguem igualzinho ao livro, ficaria um porre. Tolkien gasta muita tinta descrevendo as florestas. Não que literariamente fique ruim, pelo contrário. Mas pro cinema seria um saco.

          E, a propósito, será o Emmerich o diretor (sim, eu tb senti calafrios).

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          1. @André,

            Sim, SdA ficou excelente em muitos aspéctos. Mas perdeu em coisas simples como em cenas em que Aragorn deslisa sua espada (ops) suavemente na groça armadura do ogrão, e este cai como se tivesse o intestino arrancado. Esse tipo de cena pra mim é broxante. :neutral:

            É interessante quando se sente o impácto dos golpes.

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          2. @Tanatos,
            Você se esqueceu também de personagens limados, por exemplo, Tom Bombadil. :!:
            Quem seria, na realidade, esse sujeito? :shock:

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          3. É verdade, mas ele não deixa de ser um personagem muito interessante… :grin:

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          4. Mas já chega de sair do assunto do artigo. :oops:
            Enfim, ainda não tinha conhecimento da ficção científica russa (ou bielorrussa, ou etc.), vou conferir. Até hoje meu tipo preferido de livro era terror e suspense, com Stephen King e Edgar Allan Poe.

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  19. Oi – sendo Asimoviano já há algumas décadas, eu me animei a apor algumas obs/amplificações do que foi exposto, vou itemizar pra não ser prolixo :

    a. chamar Asimov “um dos Grandes Nomes da Ciência” rigorosamente não condiz : ele mesmo, nas (sempre brilhantes) notas autobiográficas de suas coletâneas) reconhece que a sua atuação como Cientista foi mediana, pra sermos educados (ao contrário de Clark e de Sagan, que tiveram sim inegáveis triunfos em suas áreas) … O correto seria chamá-lo de “um dos Grandes Nomes da DIVULGAÇÃO da Ciência” , aí sim ele brilhou, atuando também como “Protetor” da Ciência , ie, evitando o avanço da anticiência como o criacionismo, a “antipatia” pela pesquisa científica, alertando sobre as graves implicações da queda da produção científica… A palavra “protetor” aqui pode ser entendida bem literalmente, já que divulgar ciência serve não só pra população geral mas também para as Autoridades constituídas : desconhecimento é o primeiro passo pra depreciação, pra não-reconhecimento da importância da ciência, pra posterior cortes de verbas e a situação vira uma bola de neve aonde o final é bem conhecido…
    Aliás, quando adolescente, eu nunca imaginava como que era possível um cenário cyberpunk/apocalíptico aonde a ciência (e a sua serva Tecnologia) ou desapareciam ou eram restritas á uma pequena porção da população, mas hoje vejo um caminho claro pra isso : hoje entra o criacionismo nas escolas, amanhã abandona-se o ensino de Matemática/Química/Lógica (já que não “práticos”, e/o contradizem o livro “sagrado” x, y ou z), uma geração mal-preparada se sucede à outra, e rapidinho a Ciência vai pro vinagre… Aí entra a enorme importância dos bons divulgadores científicos, de ao mesmo tempo mostrar como é importante a Ciência e estimular as mentes mais jovens a abraçarem carreiras científicas, ou pelo menos que compreendam e usem o método científico …

    b. além da imensa e capital importância na FC, admiro enormemente Asimov pelo seu conhecimento quase renascentista : não só o cara escreveu sobre o que conhecia profissionalmente/por formação, mas também escreveu sobre a Bíblia, sobre Matemática, sobre Enxadrismo, sobre Shakespeare, cinema, História, Biologia, literatura em inúmeras vertentes (por exemplo, alguns de seus ensaios sobre Tolkien foram consideradois seminais pelos especialistas, escreveu pracas e sempre muito bem sobre Poesia), política, sobre a língua inglesa, enfim, sobre quase tudo, e sempre com um senso de humor, e com uma clareza esplendorosa…
    Embora aqui na terra do macacão pagodeiro seja difícil, convido quem ainda não o fez a ler livros como o “Isaac Asimov’s Book of Facts”, a série “Asimov’s Guide to …” ou a série “Asimov on …” , que só comprovará o que estou afirmando…. É quase inacreditável um Autor tão prolífico (@600 livros, de acordo com algumas contagens) , que mantém a qualidade, escreve sobre qquer Assunto como se fosse especialista, e ainda consegue ser tão esclarecedor e divertido como o Bom Doutor foi..

    c. as Leis da Robótica foram uma criação genial porque, ao mesmo tempo que aparentemente são absolutas na proteção aos humanos, são também ambíguas, permitindo efeitos literários – afinal, se fossem rigorosamente perfeitas não haveria drama possível, quando na verdade nos mais diferentes escritos de FC Asimov explorou as inúmeras “falhas” … Por exemplo, a Primeira Lei diz que um robô não pode fazer mal a um ser humano : parece à primeira vista OK, mas e se (por exemplo) um robô fosse tão pequeno, ou tão imóvel, ou se situasse tão distante fisicamente, que nunca houvesse a chance dele ferir um humano ? Raciocinando assim o dito-cujo poderia suprimir a lei, e com alguma evolução futura tá lá aberto o caminho pra Skynet… Então não temerei o vale das sombras pero no mucho ….

    d. finalmente, sobre o post em si : no artigo “The New Teachers” Asimov expande mais o conceito, e o ponto focal da visão dele infelizmente não se realizou, qual seja : não somente o conhecimento estará disponível online e grattuitamente, que os próprios usuários contribuiriam com conhecimento, tarátatrá, q nem aqui, MAS ele via também a figura de um “professor automatizado”, ie, um Facilitador inteligente que guiaria o aprendiz – infelizmente hoje não temos isso, hoje há facilitadores (como o google, porque não) mas ainda não são dotados de inteligência mínima…
    Veremos o progresso da IA, quem sabe ainda no meu lifespan eu veja algo do tipo…

    []s

    jlcsauro

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    1. Ai, meu saco… Vamos lá.

      a. chamar Asimov “um dos Grandes Nomes da Ciência” rigorosamente não condiz :

      Pra mim condiz. Se pra vc, ciência se baseia em artigos científicos, então Júlio Verne era outro que jamais deveria ser mencionado numa roda científica.

      além da imensa e capital importância na FC, admiro enormemente Asimov pelo seu conhecimento quase renascentista : não só o cara escreveu sobre o que conhecia profissionalmente/por formação, mas também escreveu sobre a Bíblia, sobre Matemática, sobre Enxadrismo, sobre Shakespeare, cinema, História, Biologia, literatura em inúmeras vertentes (por exemplo, alguns de seus ensaios sobre Tolkien foram consideradois seminais pelos especialistas, escreveu pracas e sempre muito bem sobre Poesia), política, sobre a língua inglesa, enfim, sobre quase tudo, e sempre com um senso de humor, e com uma clareza esplendorosa…

      Obrigado por ter se autorrefutado.

      as Leis da Robótica foram uma criação genial porque, ao mesmo tempo que aparentemente são absolutas na proteção aos humanos, são também ambíguas, permitindo efeitos literários – afinal, se fossem rigorosamente perfeitas não haveria drama possível, quando na verdade nos mais diferentes escritos de FC Asimov explorou as inúmeras “falhas” …

      Só tenho uma coisa a dizer: Ai minha deusa do Céu… e a culpa é minha por insistir.

      MAS ele via também a figura de um “professor automatizado”, ie, um Facilitador inteligente que guiaria o aprendiz – infelizmente hoje não temos isso

      Pois, é. Também não temos naves voando pelo hiperespaço. Sinceramente, não entendi o seu comentário.

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  20. Oi – então, pra mim produzir Ciência é obter resultados via análise (de qualquer questão, seja física/exata seja empírica, ou mesmo mental/especulativa) com a metodologia científica (ie, hipótese simples mas completa, experimentação, verificação, rinse , repeat, divulgar quando pronto) – não importa se é feita na Academia ou no laboratório duma empresa ou num local particular, ou o resultado é publicado num paper ou não, ou se a divulgação posterior é restrita (por segredo industrial, digamos) ou não… Nada disso importa, se o trabalho seguiu a metodologia , o resultado pra mim é ciência, e se o trabalho não pode ser rejeitado por falha na aplicação da metodologia, com certeza o autor colaborou no movimento coletivo que é a Ciência, após isso confirmado são os resultados que devem ser medidos, tanto em importância quanto em eficácia…
    No caso do Asimov, ele mesmo cita em prelúdios de contos e auto-apresentações que os seus resultados foram medianos, então segue que na Ciência em si ele foi mediano….

    Não há contradição NENHUMA, não estou me refutando de modo Algum porém, primeiro em apontar os enormes dons e méritos pessoais do cara : a sua (lá, dele) inteligência inegável, o talento com as palavras e como entertainer, a visão clara e as opiniões sempre embasadas são méritos de porte MAS nada disso o transforma num luminar da Ciência, ok ? O pedestal aonde ele obteve por méritos próprios uma altíssima colocação foi outro, o de DIVULGADOR emérito da ciência, ie : sem ele mesmo produzir grande coisa na Ciência, Asimov tinha o dom de ser capaz de divulgar/explicar a Ciência maravilhosamente para não-iniciados… Isso é Inquestionavelmente benéfico para a Ciência (até porque são não-cientistas que controlam as verbas de pesquisa, sejam públicas ou privadas :) , mas não inclui a pessoa no rol de exponente da Ciência em si – non-sequitur aí eu diria, para ser luminar, grande figura da Ciência o sujeito TEM que fazer ciência em primeiro lugar, E obter resultados em segundo lugar… Asimov pode (e deve) , junto com Verne e tantos outros, ser listado como Benemérito da Ciência, como Divulgador excepcional, como inspirador de tantos novos cientistas, como fonte fértil de idéias (e até por isso tudo ambos são tão citados nas rodas científicas, e até em trabalhos científicos), mas o posicionar como figura de proa da Ciência em geral acho exagerado….

    []s

    jlcsauro

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    1. MAS nada disso o transforma num luminar da Ciência, ok ?

      Vc está me dizendo que William Kamkwamba, Emily Rosa, Abby Wutzler e até mesmo o MacGyver não são grandes nomes da ciência? Poxa, desculpe.

      mas o posicionar como figura de proa da Ciência em geral acho exagerado….

      Vou apagar todos os artigos, ok? Desculpe tê-lo ofendido e aos seus ricos depósitos em dinheiro, usados para sustentar o Cet.net. Juro pela alma imortal do Abbadon, e querendo que o Pastor Saulo vire ateu mais ferrenho que o Dawkins, que eu não repetirei isso.

      Benemérito da Ciência… as pessoas realmente têm sérios problemas de escrita neste país e falta de noção.

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  21. Ah, sorry : no meu entusiasmo de Asimoviano, esqueci de completar sobre o ponto principal do artigo, :( Lamento quebrar em dois comentários, mas agora já foi :)
    Seguinte : o objetivo do meu comentário, que pensei ter sido claro mas parece que não foi, era de apontar que a Internet (e o ceticismo.net, claro) atendem de maneira Parcial à idéia do Bom Doutor de máquinas de ensinar – falta aí a figura central do facilitador não-humano que busca as informações, as repassa ao humano em treinamento, sugere os próximos tópicos (sem direcionar, o humano é Absolutamente livre pra seguir como quiser pra onde quiser)…
    Como vc obviamente colocou, não temos isso como não temos hoje carros voadores, mas o meu ponto é simplesmente Indicar que a experiência que temos hoje ainda não é a mais completa de acordo com a idéia original de Asimov, só isso, nem mais nem menos … Quem sabe, se ele acertou até aqui, acerta um pouco mais e a gente ainda ganha a coisa completa : eu pelo menos sou um que não largaria da coisa completa, a Internet é fantástica mas não supre completamente ….

    []s

    jlcsauro

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    1. Ah, sorry : no meu entusiasmo de Asimoviano, esqueci de completar sobre o ponto principal do artigo,

      Se vc não tivesse bancado o idiota, se apegando a um detalhe imbecil, isto não teria acontecido.

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