
Sapatos correndo apressados ecoam seu som em desespero pelo límpido piso da catedral. As figuras dos vitrais observam impassíveis o terror do homem, em que um fio de suor gélido escorre pelas suas costas. O próprio Demônio parecia estar atrás dele, e talvez realmente estivesse. O bufar da respiração exalava ar úmido que condensava na atmosfera fria. Os olhos arregalados de puro terror. Acontecera de novo. Satã operara sua perversidade mais uma vez na Casa de Deus, uma ação ultrajante! Jesus, Nosso Senhor, a tudo observava do seu Calvário, olhando com reprovação.
É preciso sair dali; sair e encontrar alguém superior, alguém mais sábio. Mais investido do Poder de Deus. O medo impedia o homem ficar ali mais um minuto. O tubo rachara e aquilo era a ação maligna da crueldade lancinante de Lúcifer. O que poderia explicar isso? Continuar lendo “Catedrais, taças e guerras. Como um átomo fora de lugar mudou a História” →
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