Numa escala cósmica, seres humanos não são nada, absolutamente nada. Se comprimíssemos toda a história do universo num vídeo de 10 minutos, veríamos o quão jovem é a Humanidade, e quão antigo e vasto é nosso universo.
Categoria evolução
Como foi a descida da Perseverance
A Perseverance pousou em Marte em 18/02. Para monitorar melhor os instrumentos envolvidos na entrada, descida e pouso, a NASA incluiu câmeras para filmar todo o procedimento de descida, cujas imagens estão neste vídeo.
Vaticano diz que vacina baseada em fetos tá liberado. Pena que não foi isso que disse
O cheiro do puro, lindo e burilado cristal do jornaleirismo faz com que se prime pela manchete para gerar aplausos e rage ao mesmo tempo. Eu já falei que a função dos veículos de informação não é informação e sim gerar lucro pros donos e o investidores dos veículos de informação. Ainda tem os leitores de títulos que já correram pra achar um absurdo a Folha falar uma coisa dessas. Se tivessem lido a reportagem, teriam visto duas coisas.
Pesquisa japonesa garante: Bactérias conseguem viver no Espaço. Só não garante que não nos escravizarão
Vida em outros planetas é sempre uma possibilidade, mas é preciso entender uma coisa básica: será que eles conseguiriam sobreviver? Volta e meia alguém aparece com a teoria da panspermia, que efetivamente não soluciona como a vida surgiu na Terra; afinal, ela teve que surgir de algum jeito em outro lugar. Como? Será que o que temos aqui seria capaz de sobreviver lá fora?
Uma pesquisa japonesa que começou em 2015 parece ter algumas respostas e mais um zilhão de perguntas. Uma das respostas? Sim, bactérias podem viver no espaço, tomando radiação ultravioleta no quengo. O “como” foi uma das perguntas.
Asteroides e outros Objetos Próximos
Objetos Próximos da Terra são corpos celestes cuja órbita intercepta a órbita da Terra. Eles podem ser asteroides, cometas e grandes meteoroides, tendo grande risco de colisão. Se você acha que isso não é nada demais, pergunte a qualquer dinossauro o que ele acha de um asteroide caindo na Terra .
Os NEOs (oriundo do acrônimo do nome em inglês) são um risco para naves espaciais, astronautas e satélites, além de, claro, cair na Terra e causar estragos. Estudá-los é, portanto, uma necessidade.
Pesquisadores revivem micróbios do tempo dos dinossauros, mas não reviveram, independente do que os jornais disseram
Não, cientistas não reviveram nada, já que o micróbio nem tava morto. E não, não o xinguem de micróbio do caralho. Ele não causa doença. Estava lá de boas no mundinho dele, e nem tem nada a ver com morcegos. Eles são anteriores aos morcegos. O que aconteceu foi que pesquisadores deram uma revirada em solo oceânico, coletaram amostras de argila e estavam lá os microbinhos queridos. Só isso, mas você vai querer saber mais, né? Diz que vai, anda! Preciso ter mais visualização no site.
Euriptéridos: Os cascudões malvados do Paleozoico
O mundo de antigamente era bem rox. Pior do que ter que andar pelas ruas do Brasil, desviando de coronguentos. Durante a chamada Era Paleozoica, entre 541 milhões e 252 milhões de anos atrás, os artrópodes estavam no auge do domínio. Alguns com tamanhos absurdamente grandes. Um deles era extremamente grande, feroz, assassino, maníaco, caçador e destruidor. Não, não estou falando de político brasileiro, mas deles: os escorpiões do mar, ou euriptéridos.
Os euriptéridos constituíam uma ordem de artrópodes merostomados, ou seja, possuíam um prossoma coberto por um escudo amplo e duro em forma de carapaça, com apêndices laminares funcionando como brânquias foliáceas e um espinho caudal longo e agudo e, por isso, o nome de “escorpiões-do-mar”, apesar de não terem nada a ver com os escorpiões atuais. É só por associação, mesmo; da mesma forma que peixe-boi não é um nelore que aprendeu a mergulhar.
Continuar lendo “Euriptéridos: Os cascudões malvados do Paleozoico”
Das águas a outros planetas: A esperança de entender a vida
Como buscar vida em outros planetas sem nem saber como começar? A busca pela vida fora da Terra começa por entender a vida como a que surgiu aqui, por falta de parâmetro melhor. Com isso, a melhor saída é traçar um paralelo aqui na Terra ao analisar a vida aqui, em todos os cantos.
Para conduzir este tipo de estudo, um grupo pesquisadores estuda fumarolas brancas, emanações hidrotérmicas no fundo dos oceanos, de forma a entender os seres vivos que vivem por lá.
Continuar lendo “Das águas a outros planetas: A esperança de entender a vida”
Sim, cães têm adolescência e são tão insuportáveis quanto humanos (sim, eu sei)
Adolescência é aquele período chato depois da infância. Enquanto crianças acham que sabem tudo e pensam ser capazes de mandar nos adultos, os adolescentes têm certeza. O pior é quando o vagabundinho de 30 anos ainda age como um moleque de 13 (anos ou QI); e se isso já é insuportável em seres humanos (dizem que adolescente é gente), é pior nos cães.
Sim, cães têm adolescência. E são tão insuportáveis quanto humanos (estou chamando adolescentes Homo sapiens de “gente”, mas não se acostumem).
Continuar lendo “Sim, cães têm adolescência e são tão insuportáveis quanto humanos (sim, eu sei)”
O coronavírus e o efeito da vítima identificável
Ontem, eu tive que me aventurar fora de casa, mesmo em tempos de pandemias, eu precisei sair. Eu realmente precisei. O mundo que vi foi estarrecedor. As pessoas agindo como se nada estivesse acontecendo. Eu com uma máscara PFF2 e outra de TNT por cima (paranoia ajuda a nos manter vivos, ainda mais depois do que eu vi) e pessoal na rua passeando como se nem fosse com eles. E isso porque a prefeitura do Rio baixou uma lei obrigando uso de máscaras em locais públicos.
Saindo um pouco disso, mas ainda no tema que vocês entenderão daqui a pouco, tem o caso da senhora que defendia abertura do comércio e que o coronavírus era coisinha sem importância. O problema é que a realidade bateu à sua porta da maneira mais funesta: seu marido morreu por Covid-19. Aí a postura muda, mas isso tem um nome: O Efeito da Vítima Identificável.
Continuar lendo “O coronavírus e o efeito da vítima identificável”