O padre que viu o passado

Em 2 de maio de 1972, uma fotografia em preto e branco estampou as páginas do semanário italiano Domenica del Corriere. A imagem, granulada e de contornos imprecisos, mostrava o rosto sereno de um homem jovem, barbado, com os olhos semicerrados em uma expressão de dor contida. A legenda afirmava algo que fez o mundo parar: tratava-se do rosto de Jesus Cristo durante a crucificação, captado por um dispositivo revolucionário capaz de ver o passado.

Esta é a história de um cientista e um aparelho incrível chamado “Chronovisor”.

O homem por trás dessa alegação extraordinária não era um charlatão de feira, mas um respeitável padre beneditino: Pellegrino Ernetti, nascido em Rocca Santo Stefano, no Lácio, em 1925. Filho de camponeses, Ernetti havia demonstrado desde jovem uma curiosa dupla vocação que o acompanharia por toda a vida: a fé cristã e a sede insaciável pelo conhecimento científico. Aos 16 anos, ingressou no mosteiro de San Giorgio Maggiore, em Veneza, onde se tornaria não apenas um monge exemplar, mas também um dos exorcistas mais renomados da Igreja Católica.

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