Marte, o Planeta-Guerreiro é a nossa atual fonte de inspiração. É a ele que almejamos ir. É ele que nos fascina. Não que a Lua tenha perdido seu charme. Essa ignomínia nunca acontecerá, mas Marte é a nossa próxima meta, a nossa próxima parada, o próximo passo da Aventura Humana, que começou desde que conseguimos ficar sobre dois pés e olhamos o horizonte perdido de uma savana e nos perguntamos o que havia ali, sem Shangri-la ou apenas mais um tigre de dentes de sabre para nos dar um “oi” antes da mordida final.
Assim como o primeiro hominídeo contemplou aquele grande disco branco e se perguntou que deusa maravilhosa era aquela, hoje vemos Marte e perguntamos sobre ele e o que ele esconde, bem como os seus dois satélites: Fobos e Deimos.
Fobos é um satélite porque descreve uma órbita ao redor de Marte, mas é um pedregulhão de ridículos 11,5 quilômetros de diâmetro. Como algo pequeno está preso por atração gravitacional, já que ela é diretamente proporcional à massa dos corpos? Simples. Ela também é inversamente proporcional ao quadrado da distância, isto é, quanto mais longe, mais fraca é a Gravidade. Acontece que Fobos está 50 vezes mais próximo de Marte do que a Lua da Terra.
O vídeo a seguir foi feito pela Curiosity, atualmente estacionado na cratera Gale. Ele foi gravado em 15 de março deste ano e é fantástico um pseudoeclipse que nem enclipsou direito.
Eu achei mágico. Vi um eclipse em outro mundo. Ok, um pseudoeclipse que não enclipsou. Se com eclipses vistos aqui na Terra, eu já adoro, ainda mais vendo em outro planeta, com o auxílio de uma máquina que colocamos lá.
Obrigado, Curiosity. Obrigado pelo seu trabalho, menina.