O que mais fascina na Natureza é seu caráter repetitivo, se podemos assim chamar. É como ver e rever coisas em diferentes ocasiões, seguindo padrões que nossa tola imaginação preenche ou mesmo cria. Não que isso seja sempre errado, pois foi dessa criatividade que surgiram as grandes obras artísticas, onde pessoas talentosas exploraram suas percepções e as transformaram em magníficas e inesquecíveis obras de arte (falei "arte". Pichação e funk não são expressões artísticas e sim poluição).
O Bad Astronomy trouxe uma incrível foto do Sol, a qual eu reproduzo logo a seguir. Ela foi tirada por Alan Friedman, cuja galeria tem muitas fotos espetaculares.

Esta foto foi tirada em 29 de julho e eu achei fantástica. Mas também me lembrei desta outra foto aqui:

É um óvulo humano. Duas coisas, lado a lado. Uma tão grande e outra tão pequena. Ambos responsáveis, a sua maneira, de gerar a vida. Não sozinhos, claro. As estrelas apenas sintetizaram, em sua fornalha nuclear, os elementos que compõem os 92 elementos da tabela periódica. A explosão colossal das Super Novas espalhou todas esses legos químicos por todo o Espaço.
Nosso Sol "apenas" produz joules e mais joules de energia, a qual é direcionada à Terra e é convertida em outras formas, de maneira que possa haver mais reações químicas, até que substâncias mais complexas surgiram.
O óvulo é algo bem mais recente. É a metade de uma equação que gera um novo ser, ao lado do espermatozoide. Um não sobrevive sem o outro, assim como nós não sobrevivemos sem o Sol. O diferencial é que o Sol não precisa de nós para nada. Ele simplesmente está lá.
Entretanto, um não tira a graça e magnificência do outro, pois estão em patamares distintos, e se os coloquei juntos foi por pura idiossincrasia de minha pobre mente formada por bilhões e bilhões de anos de reações químicas e pelo processo evolutivo, moldado pela fria e insensível Seleção Natural. Ambos são belos, ambos são necessários, ambos resguardam em si mesmos segredos que aos poucos temos revelado, tendo a certeza que revelaremos muito mais.
Só um ridículo e inexpressivo amontoado de células que não formaram o que chamamos de "cérebro" não consegue perceber o quanto sabemos e a desculpa que o que sabemos pode não ser verdade, já não estamos lá pra saber é algo simplesmente digno de pena, já que não teve nenhum contato como que chamamos de Ciência, preferindo flutuar nos doces pensamentos filosóficos de gente que morreu há mais de 2500 anos. Gente que achava que o Sol e as estrelas eram apenas um buracos nos quais se podia ver o fogo primordial ou algo tão atrasado quanto, mas que fazia sentido milênios atrás. Sabemos muito mais hoje e saberemos muito mais amanhã.
As fotos são inspiradoras. Não fazem o Conhecimento destruir a Poesia. Uma bola arredondada de rocha, toda esburacada, dando olá quase todas as noites serviu para poetas comporem obras magistrais, com o ritmo cadenciado da sonata de Beethoven.
Fiquem com suas filosofias e chafurdem em sua ignorância, alegando que não sabemos nada. Eu prefiro ver, saber, conhecer e sentir todas as maravilhas que a Ciência nos deu até hoje.

Vendo essas fotos eu percebo o quanto abençoados somos com a gloria de DEUS em suas diferentes formas de manifestação.
Graças a DEUS!
:roll:
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De nada, meu filho.
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@André, Glória a André nas alturas! kkkk
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