Pesquisa japonesa garante: Bactérias conseguem viver no Espaço. Só não garante que não nos escravizarão

Vida em outros planetas é sempre uma possibilidade, mas é preciso entender uma coisa básica: será que eles conseguiriam sobreviver? Volta e meia alguém aparece com a teoria da panspermia, que efetivamente não soluciona como a vida surgiu na Terra; afinal, ela teve que surgir de algum jeito em outro lugar. Como? Será que o que temos aqui seria capaz de sobreviver lá fora?

Uma pesquisa japonesa que começou em 2015 parece ter algumas respostas e mais um zilhão de perguntas. Uma das respostas? Sim, bactérias podem viver no espaço, tomando radiação ultravioleta no quengo. O “como” foi uma das perguntas.

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Pesquisadores revivem micróbios do tempo dos dinossauros, mas não reviveram, independente do que os jornais disseram

Não, cientistas não reviveram nada, já que o micróbio nem tava morto. E não, não o xinguem de micróbio do caralho. Ele não causa doença. Estava lá de boas no mundinho dele, e nem tem nada a ver com morcegos. Eles são anteriores aos morcegos. O que aconteceu foi que pesquisadores deram uma revirada em solo oceânico, coletaram amostras de argila e estavam lá os microbinhos queridos. Só isso, mas você vai querer saber mais, né? Diz que vai, anda! Preciso ter mais visualização no site.

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Das águas a outros planetas: A esperança de entender a vida

Como buscar vida em outros planetas sem nem saber como começar? A busca pela vida fora da Terra começa por entender a vida como a que surgiu aqui, por falta de parâmetro melhor. Com isso, a melhor saída é traçar um paralelo aqui na Terra ao analisar a vida aqui, em todos os cantos.

Para conduzir este tipo de estudo, um grupo pesquisadores estuda fumarolas brancas, emanações hidrotérmicas no fundo dos oceanos, de forma a entender os seres vivos que vivem por lá.

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Bactérias encontradas na ISS não deveriam estar lá. O que pode dar errado?

Você pode pensar que o ambiente hostil do Espaço não abrigaria formas de vida de qualquer forma. Pros próprios astronautas estarem lá já é um problema. Então, é pouco provável que não haja microorganismos, certo? Bem, se você pensou nisso, você é um idiota, já que quanto mais simples o organismo, maior será a chance dele sobreviver em qualquer lugar. Que o diga extremófilos na beira de um vulcão submarino.

Foram identificadas algumas cepas da bactéria Enterobacter, dando um rolé na Estação Espacial Internacional (ISS). Não é que essa bactéria fará algum mal, mas o problema é que ela não deveria estar ali.

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A vida profunda de quem entrou numa fria e está de boas

De acordo com o dr. Ian Malcolm, a vida sempre dá um jeito. Isso é mais do que comprovado em todos os cantos do planeta. Claro, ter um planeta dentre bilhões de sistemas solares, com bilhões de estrelas em cada uma das bilhões de galáxias, deixa de ser tão impressionante assim. Algum planeta teria que abrigar vida em pelo menos um, nesses 14 bilhões de anos, e foi por pouco (várias vezes) que quase tudo não vai pra vala evolutiva. Não se sinta especial. Você deu a mesma sorte que um fungo.

Já sabíamos que no Ártico tem vida. Ok, nada de muito impressionante nas focas e ursos polares. Só que uma recente pesquisa não ficou por aí. Bem lá nos meandros, bem nas profundas profundidades profundosas, a vida é uma constante, com uma densidade de vida e biomassa bem abundante.

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A vida escondida na escuridão tóxica do rio Tinto

Astrobiologia é um ramo interessante da Ciência. Ela se baseia em algo que não se sabe se existe. De qualquer forma, é preciso prever as condições que possa existir vida e como poderemos procurar por ela. Na falta de mandar um estagiário para outro planeta pra coletar amostras de solo e catar algum lugar que tenha água para pegar alguns mililitros, a solução é procurar aqui mesmo. Isso porque sempre se prefere um estagiário que more perto, senão o vale-transporte fica muito caro, e estagiário não vale isso.

Alguns lugares na Terra são ótimos para e procurar vida (exceto áreas de comentários em site de notícias. Há discussões se há seres viventes ali). Um desses lugares é o rio Tinto, que fica na província de Huelva, nascendo nas montanhas de Sierra Morena na Andaluzia, com cerca de 100 km de extensão.

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NASA encontra vestígios de vida e moléculas complexas sem ter achado vestígios de vida ou moléculas complexas

Eu parei de escrever sobre os grandes pronunciamentos da NASA. É frustrante a NASA chegar e anunciar que fará um grande anúncio, anunciando algo fantástico. Daí todo mundo fica naquela “Woooooo! Descobriram vida. Descobriram um fóssil! Descobriram para onde vai o meu dinheiro de impostos”. Aí ela chega e fala que achou uma pedra esquisita ou deu uns tiros de laser PEW PEW PEW e identificou uns átomos.

Desta vez não foi diferente. A NASA fez aquele mistério. O que foi descoberto? Presença de metano nas rochas. WOOOOOOOOO, SINAL DE VIDA!

Químicos fazem a cara desta imagem de abertura. Continuar lendo “NASA encontra vestígios de vida e moléculas complexas sem ter achado vestígios de vida ou moléculas complexas”

Pesquisa estuda como corais são extintos e voltam a vida

Aprendi com Jurassic Park que a vida sempre dá um jeito. Espero que isso valha para todo tipo de ser vivo, exceto para os jovens atuais. A verdade é que o planeta tem passado por períodos de extinção, para depois a vida começar a se proliferar novamente. Basta só alguns exemplares e já é o suficiente. Um exemplo desses ocorreu há treze mil anos, quando a última era glacial terminou e trechos inteiros da Grande Barreira de Corais da Austrália pereceram. Os níveis dos mares aumentaram muito, impedindo a luz solar chegar às camadas mais profundas do oceano, o que gerou uma mortandade de seres fotossintetizantes e dos que dependiam deste para se alimentar. Foi uma catástrofe sem igual!

O recife acabou se recuperando, mas a vinda a nova leva de vida, fica0-se a pergunta: como aconteceu? Bem, parece que não foi num ponto só. E parece que isso não foi tão inusitado assim.

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Em termos de respiração, extremófilos são gente como a gente

Há algumas diferenças entre humanos e certos micróbios, principalmente se a gente der um rolé por redes sociais. De vez em quando eu acho inclusive que micróbios são melhores, mas não entrarei neste assunto. A semelhança entre nós e alguns extremófilos tem muitas similaridades de ordem química, pois estes seres pouco evoluídos (os extremófilos) precisam de sistemas básicos de conservação de energia e respiração, muitos dos quais são os mesmos em seres humanos também.

Você achou estranho? Não sei porque seria, já que se é eficiente, qualquer mudança seria fatal e a Seleção Natural não é boazinha.

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