Lembram quando eu falei do presidente da Tanzânia, John Magufuli, estava muito preocupado com a alta taxa de tanzaneiros que estavam doentes pelo coronga? Pois é, ele tinha dito que não precisava de vacinas, porque Deus protegeria o país.
O problema é que se o deus que ele acreditava protegia o país, devia estar meio esquecido. Magugo-Magufuli morreu aos 61 anos, vítima de coronga. Eu fico muito triste com uma notícia dessas.
Magufuli bateu as botas ontem, 17/03, de complicações cardíacas em um hospital em Dar es Salaam, conforme discurso na televisão estatal; e a gente sabe muito bem que TV estatal de qualquer país não é lá muito repositório de verdades, ainda mais quando não condiz com o governo. A oposição, entretanto, alega que foi de COVID, e se levarmos em conta o que o Magufu-Magufuli pensava da pandemia e com medidas praticamente zero no combate, ficamos pensando se a oposição, que são os parasitas do outro lado, não tem lá um tanto de razão.
Ah, aproveitando o ensejo, o deputado Major Olympio, do PSL, também faleceu hoje, vítima do coronavírus. Justo ele que estava sendo um perfeito exemplo do que esperar das autoridades como ação numa pandemia que já matou quase 300 mil pessoas no Brasil.
Gostaria de reforçar que eu fico muito triste com uma notícia dessas.
Ceticismo, Ciência e Tecnologia 
Eu não sei como medir a situação em outros países, mas na situação daqui de onde moro o problema é que mais de 90% da população vive de trabalho não-público (e portanto depende do trabalho). A coisa se manteve relativamente boa por causa do auxílio, apesar de que como muitas famílias tiveram salário que antes nem isso tinham, houve inflação nos preços. Mas mesmo com o auxílio, a condição do serviço fica em risco.
Por outro lado a crise da pandemia é gigante e absurda.
Um lado enfatiza o primeiro aspecto, o outro o segundo; e no fim das contas a coisa é uma tragédia para a qual a gente não estava preparado, nem está.
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“Dimas”, primeira vez que conheço alguém com esse nome, he!
Falaste de auxílio, aquilo que sai do bolso da própria pessoa? Um dinheiro que trilha vários caminhos e volta pra pessoa em alguns pedaços? Eu não diria que isso ajuda, mas enfim, é a vida.
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O feitiço se voltou contra os feiticeiros, os chefes caíram em um bug e perderam seus enormes HPs, por um erro de rota o vírus acabou instalando-se no computador dos próprios hackers, as rodinhas quebraram e as crianças espatifaram-se no chão (esse exemplo não é bonito de se olhar, entretanto). De qualquer forma é mais satisfatório ver políticos caindo em suas próprias ciladas.
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