Idiossincrasias humanas frente à catástrofe

Lá pelas tantas, vocês já devem estar até o pescoço com água, lama ou de notícias sobre o temporal apocalíptico que arrasou as cidades da região serrana do Rio. Vale lembrar aquela frase mais do que batida: Crônicas de uma tragédia anunciada. Entra ano, sai ano e a coisa é sempre a mesma. Frentes frias, alta umidade, chuvas torrenciais e desmoronamentos. Todos se unem em oração, lamentos pelos quatro cantos do pais e nada é feito pra resolver o problema. Não adianta chorar o leite derramado se continuamos segurando a jarra de forma errada e o leite continuará caindo de novo e de novo.

De novo e novamente e mais uma vez vemos as verborragias políticas falando as mesmas coisas sem dizer coisa alguma. No ano passado, o Rio de janeiro foi inundado, a ponto de eu demorar 3h para tentar chegar ao trabalho, sendo que não cheguei nem na metade do caminho. A população discute temas idiotas e não se importa com nada. Fácil ficar na frente da TV e ficar choramingando porque durante uma missão de resgate, uma senhora conseguiu ser salva, mas seu cachorrinho não teve a mesma sorte. O Átila atribuiu isso ao conceito de Vítima Identificável, onde psicólogos explicam que isso se baseia na identificação das pessoas com a vítima, pois, em tese, é mais fácil você ajudar (ou se preocupar) vítimas com as quais você sinta uma relação de similaridade com a sua realidade. Você tem um cão (ou conhece alguém que tem) e “sente” o que a senhora deve ter sentido quando o animalzinho de estimação dela foi embora. Só que não é bem assim.

Sempre digo que Psicologia é pseudociência, pois as inferências são algo mais atribuído do que respaldado por evidências. O exemplo citado pelo Átila, sobre alguém vir todo arrumado e ver uma criança em situação de perigo correr para salvar a criança não é tão fácil quanto à primeira vista faz supor. É um bom exemplo mental, só que ele é inválido se pegarmos exemplos reais. Citarei alguns exemplos reais que eu presenciei. Acidentes de trânsito: Uma pessoa é atropelada, vários ficam em volta olhando. Quantos efetivamente ligam pros bombeiros? Outro exemplo: Você conhece seus vizinhos. Comece a gritar com sua mulher e meta a porrada nela (ou a mulher meta a porrada no marido. Não faz diferença,é um experimento MENTAL e não é para você realmente tentar isso). Quantos vizinhos tentarão salvar a ela/ele? Ligar para a polícia? Os meus vizinhos não ligam nem pra Light quando falta luz no prédio. Mais um exemplo? Um monte de gente passa por pessoas sujas, famintas e miseráveis. Quantos vão ali dar um prato de comida? (falei comida e não dinheiro). Pode-se alegar que não se doa dinheiro/utensílios para as vítimas dos deslizamentos, por serem apenas números impessoais, mas e quando você passa por uma mãe fazendo “comida” debaixo de um viaduto, para alimentar os filhos?

Há (muitos) anos, foi publicado um livro chamado Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada. Como o próprio nome indica, é o dia-a-dia de Carolina Maria de Jesus, uma favelada que morava próximo a um lixão em São Paulo. Ela escrevia em papel de pão (sim, crianças, antigamente as bisnagas eram embrulhadas em um papel próprio, que serviu de rascunho para muitos estudantes. Muito legal para desenhar) e estas anotações foram organizadas e publicadas por um escritor (mesmo porque, dificilmente ela falaria que ia pro banheiro se “abluir” e que os filhos andavam “andrajosos”). O livro vendeu muito, todos passaram a “se preocupar” com Carolina. Só que ela morreu tão anônima quanto viveu, não viu dez centavos da venda de seu livro e ninguém se importou se ela saiu da miséria (dica: não saiu. Ela continuou vivendo de catar papel na rua). Aliás, se eu não tivesse mencionado o nome dela agora, APOSTO que 90% das pessoas que lerem este texto fatalmente jamais ouviram falar dela.

É fácil ficar zapeando pelos canais vendo a desgraça alheia, se sentir solidarizado, para depois passar pro canal Playboy e esquecer que pessoas estão mortas e enterradas de forma indigna. Você se importa com o cãozinho bonitinho, mas se algum chegar perto de você na rua, você o espanta. As pessoas se remoem vendo crianças imundas e perdidas na TV, mas são incapazes de chegar com uma sacolinha de compras num orfanato.

O Papa invocou reconfortantes graças divinas e Sérgio Cabral fez um apelo a Deus para parar a chuva, o que é algo meio contraditório, posto que teria sido, em tese, este mesmo deus que mandou a chuvarada, seguida de morte e sofrimento. Se Deus não queria que ninguém sofresse, por que mandou o chuvaréu? Bem, o próprio Cabral respondeu que é culpa da própria população que construiu em local irregular. Parte da mesma população sem-teto que invade prédios abandonados d governo e é expulso pela polícia à base de porrada. Não seria mais fácil legalizar a moradia nesses prédios, cobrando dessas pessoas um valor devidamente financiado pela Caixa? O governo recebe o dinheiro, já que estes prédios foram confiscados por dinheiro devido, e ainda ajuda a não proliferar mais favelas. Mas isso não cria favelados que possam precisar das benesses de políticos.

Só um lembrete: em quem vocês votaram nas últimas eleições?

Todo ano é a mesma coisa, mesmas desgraças. Chuvas fortes não são uma tragédia; tragédia é você ver o que acontece todo ano, sabendo que no ano seguinte será  a mesma coisa. Ninguém faz nada. Um exemplo são as fotos das várias inundações que o Rio de Janeiro tem passado há décadas! Mas ninguém se liga nisso, mais fácil se preocupar com o cachorrinho morrendo afogado. Ano passado foram mais de 80 pessoas que morreram no Rio,você se lembra? O que fez pra ajudar? Doou dinheiro, mantimentos ou sangue? Não, a maioria de vocês ficou zapeando pelos canais ou reclamando nos twitters da vida.

As cidades afetadas vivem basicamente do turismo. Você mostrará sua solidariedade visitando estas cidades? Eu sei a resposta e você também sabe. Dificilmente as cidades se reerguerão, assim como Angra dos Reis ainda não se levantou do baque que sofreu. Quais de vós se lembram? Mas se eu perguntar pelo final da novela, certeza que saberão, se eu falar do BBB, também saberão.

Um vento frio sopra pela minha janela, fazendo a cortina tremular. Olho pra fora e vejo pessoas caminhando pela calçada, alheias a tudo o que os que perderam tudo estão passando. Só se lembrarão quando ligarem a TV ou abrirem os jornais. Quando desligarem a TV ou mudarem o canal pro Disney Channel, esquecerão o que viram. Quando virarem a página do jornal pra saber as últimas notícias sobre o Flamengo,não se lembrarão que algumas pessoas jamais terão a mesma vida.

Fracassamos enquanto sociedade e isto é fato. Nosso futuro é tão nebuloso e sombrio como o céu que estou vendo agora. Abaixo, estão os telefones para você ajudar a fazer a diferença. Contribua ou não. Não fará diferença, pelo menos pra mim. Para algumas pessoas fará muita diferença.


Cruz Vermelha: Abriu uma conta para receber doações em dinheiro (Banco Real Ag. 0201 c/c 1793928-5). Mais informações nos telefones: 2507-3392 e 2507-3577.

CNBB: Criou uma conta para que as doações sejam feitas na Caixa Econômica (conta 1490-8, agência 1041) e no Banco do Brasil (conta 32.000-5 – agência 3475-4).

Viva Rio: O Programa de Voluntariado do Viva Rio está arrecadando roupas e mantimentos. As doações podem ser feitas na Rua do Russel, 76, Glória ou através de depósito bancário na conta do Viva Rio, no Banco do Brasil, agência 1769-8, conta-corrente 411396-9 e CNPJ: 00343941/0001-28. Para mais informações o Viva Rio disponibiliza os telefones (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785.

Fecomércio: Os pontos de coleta ficam no Flamengo (Rua Marquês de Abrantes 99, Flamengo, das 9h às 18h, de segunda a sexta), nas unidades do Sesc (São Gonçalo, Niterói, Copacabana, Tijuca, Ramos, Madureira, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Teresópolis e Quitandinha/Petrópolis) e do Senac Rio.

Hemorio: Rua Frei Caneca, nº 8, no Centro do Rio. Diariamente das 7h às 18h, inclusive em sábados, domingos e feriados. Informações podem ser obtidas através do Disque-Sangue (0800-282 0708), que esclarece dúvidas e agenda o horário de doação no Hemorio com hora marcada.

Polícia Militar: Todos os batalhões da PM do Rio também estão funcionando com centros de doações.

Estádios: A Secretaria Estadual de Esporte e Lazer montou postos de recolhimento de material nos estádios do Maracanãzinho (das 8h às 20h, portão 12) e do Caio Martins (das 8h às 20h, pelo portão principal na Avenida Roberto Silveira, em Icaraí).

Ministério Público Estadual: Doações podem ser feitas na portaria do edifício-sede, na Avenida Marechal Câmara 370, Centro, das 10 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.

Farmácia Popular: Recebendo doações, exceto as de Friburgo e Petrópolis.

Bombeiros: Os 106 quartéis do Corpo de Bombeiros, em todo o estado do RJ, aceitam doações. No entanto, eles não recebem roupas e calçados.

Assembleia Legislativa: Doações no Palácio Tiradentes, no Saguão Getúlio Vargas, diariamente, entre 10h e 17h.

Caixa Econômica Federal: Abriu uma conta corrente para ajudar as vítimas. As doações aos moradores das regiões em estado de emergência podem ser feitas na conta da Defesa Civil do Rio de Janeiro, número 2011-0, agência 0199, operação 006.

Banco do Brasil: Abriu uma conta corrente para ajudar as vítimas das chuvas no estado do Rio de Janeiro. Conta corrente, em nome da Prefeitura de Teresópolis, são: agência 0741-2, c/c 110000-9. Para ajudar às vítimas de Nova Friburgo os dados são: agência: 0335-2, c/c:120.000-3. Doações para as vítimas de Petrópolis (RJ): ag. 0080-9, c/c 76.000-5

Bradesco: Abriu uma conta para receber doações para vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio. O próprio Bradesco fará o primeiro depósito. O beneficiário da conta é o Fundo Estadual da Assistência Social, agência 6570-6, conta corrente 2011-7.

Itaú Unibanco: Aceita doações em favor de Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro: Itaú (341), Agência 5673, Conta 00594-7, CNPJ: 02932524/0001-46. Podem ser feitas pela internet, rede de agências e nos caixas eletrônicos Itaú. As agências também estão funcionando como postos de coleta de roupas, cobertores, agasalhos, calçados, materiais de limpeza e higiene, água e alimentos não perecíveis.

Santander: Divulga a conta SOS Teresópolis – Banco do Brasil (001)/ Agência 0741-2/ C/c 110000-9/ CNPJ: 29.138.369/0001-47

Rodoviária Novo Rio: Doações para a Cruz Vermelha estão sendo recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.

Grupo Pão de Açúcar: Montou postos de coleta em todas as 100 lojas das redes Pão de Açúcar, ABC CompreBem, Sendas, Extra Supermercado e Hipermercados e Assaí em todo o estado para que os clientes possam cooperar com doações de alimentos não perecíveis, roupas e cobertores. A ação acontece até o dia 26 de janeiro.

Hortifruti – A rede tem postos em todas as lojas do Rio.

Ampla: Está recebendo doações em suas lojas em Niterói (Av. Ernani do Amaral Peixoto, nº 1, Centro) e em São Gonçalo (Rua Feliciano Sodré, nº 230, Centro).

Drogarias Tamoio: A partir de segunda-feira, dia 17, as lojas da rede receberão donativos. Informações no site http://www.drogariastamoio.com.br ou pelo 0800-2864446.

Unisuam: Está arrecadando produtos de higiene pessoal (escova de dente, pasta de dente, toalha, sabonete, álcool em gel) e limpeza (detergente, desinfetante, esponja, pano de chão), além de fósforo e vela. Os postos funcionam das 8h às 21h, em Bonsucesso (Av. Paris, 72) e Campo Grande (Rua Campo Grande, 1.508); e das 15h às 21h, nas Unidades Bangu (Rua Fonseca, 240), Vila da Penha (Av. Braz de Pina, 1.744), e Jacarepaguá (Rua Apiacás, 320).

Unigranrio: Montou postos de coleta em 12 unidades. Informações pelo 0800-2820007.

Senac: As unidades do Senac no Rio também recebem doações. Eles ficam em Niterói, na Rua Almirante Teffé, 680, no Centro; Copacabana, na Rua Pompeu Loureiro, 45; Marapendi, na Avenida das Américas, 3959, na Barra da Tijuca; Faculdade Senac Rio, na Rua Santa Luzia, 735, no Centro e em Botafogo, na Rua Bambina, 107. A coleta é das 9h às 19h, de segunda a sexta. Aos sábados, das 9h às 12h.

Estes e outros postos de coleta podem ser vistos AQUI.


Ao invés de comprar aplicativo pornográfico pro seu iWhatever, pense em ser útil uma vez na vida. Ao invés de ficar enchendo o saco no Orkut ou pentelhando iniciativas religiosas, façam algo que preste.  Eu procurei saber se o pessoal da ATEA estava trabalhando no recolhimento de doações, mas não tinha nada no site. De repente, eles gastaram tudo oque tinham na confecção daqueles busdoors e no processo contra o Datena.

Ouço minha mulher me chamando pra almoçar e eu sei que várias pessoas estão desabrigadas e não têm uma comida quente. Creio que isso faz de mim um hipócrita, mediante tudo o que escrevi acima, mas eu ainda tenho alguma coisa que possa me salvar da hipocrisia definitiva, mas isso só cabe a mim. Agora, é esperar que ano que vem as coisas não se repetirão, mas não tenho muita certeza disso.

34 comentários em “Idiossincrasias humanas frente à catástrofe

  1. perguntinhas…se os partidos políticos recebem doações de campanha, por que doam para os seus doadores?
    e o banco do brasil ( e demais) organiza coleta, por que não participa materialmente?
    e os próprios políticos que, recentemente aumentaram absurdamente seus salários, por que não devolvem o dinheiro roubado?
    …esses são os hipócritas !

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    1. perguntinhas…se os partidos políticos recebem doações de campanha, por que doam para os seus doadores?

      Hã?

      e o banco do brasil ( e demais) organiza coleta, por que não participa materialmente?

      Pelo mesmo motivo que o Seu Juca da padaria não dá pão de graça.

      e os próprios políticos que, recentemente aumentaram absurdamente seus salários, por que não devolvem o dinheiro roubado?

      Na verdade, não é roubo. Como legisladores, eles criam as leis. Logo, ao criar uma lei que aumenta o salário deles é até imoral, mas não é ilícito, não configurando roubo. Em quem vc votou, mesmo?

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  2. Eu moro em São José do Vale do Rio Preto e trabalho em uma cervejaria em Teresópolis, sempre acompanhei essas tragédias pela tv, agora vivenciei. É uma pena que só agora eu entendi(depois de muitos amigos terem perdido tudo) o significado de solidariedade. Que Hades tenha piedade de nós, pois São Pedro não teve.

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  3. 1) hã…por que (NÂO) doam para os seus doares (as sobras de campanha)…foi mal;
    2) ou talvez para “arrecadar” novos contribuintes para os seus abarrotados cofres (existe propaganda melhor?); e o seu juca da padaria repassa para o preço (obrigatoriamente) os juros mais altos do planeta…e pra onde vão esses juros mesmo?
    3) em quem eu votei…não foi eleito, talvez por ser menos corrupto.

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    1. 2) Como coisa que os bancos precisam disso. Se precisassem, fariam concorrência entre si, oferecendo menores juros e tarifas, coisa que sabemos que não fazem, nem farão.

      3) Pior que eu acredito em você. Se vc mora em São Paulo, pense que teve “gente” eleita com 5 votos, porque foi arrastada pelo volume de votos que o Tiririca teve.

      Resumindo: estamos ferrados.

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          1. A Cameron Brazil não foi eleita. Talvez ela fizesse mais coisa que o Romário ou o Inocêncio de Oliveira. Pelo menos, é mais bonita.

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  4. Provavelmente nunca vão fazer nada à respeito disso…

    Eu era criança quando notei q todo ano havia enchentes, e até hj ta do mesmo jeito :neutral:

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  5. Lembro-me da minha cidade natal: Registro, interior de São Paulo. Onde o rio Ribeira de Iguape tinha cheias que quase cobriam os telhados das casas baixas. A cidade parava. Hoje me falam que melhorou.
    Duvido muito…

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  6. Bom, o famoso dito popular nunca foi tão apropriado: é melhor prevenir do que remediar. Mas parece que ficamos mais uma vez apenas nas palavras. Nada de ação. Infelizmente.

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  7. Veja o “cachorro” de estimação como POSSE e ai você vai ter a compreensão de como funciona esse jogo.

    Se tem consideração pelo cachorro não por ser um cachorro, mas por ser a única posse que em teoria restaria ao dono e as pessoas que se impressionam mais com esse tipo de matéria são justo as crianças que tem “pets” em casa.

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  8. Não faço nenhuma doação. O trabalhador paga rios de dinheiro para o governo, empenha mais de 100 dias de seu ano para pagar impostos, isso é mais do que suficiente para ajudar essa turma. Se o governo não faz sua obrigacão a culpa é exclusiva do povo, que vota no tiririca e não cobra medidas de seus candidatos eleitos, se é que lembra em quem votou para deputado federal recentemente…..
    Votar com consciencia e praticar o bom senso já bastam para minha alma(?).Mas doar meu suadérrimo dinheiro enquanto mané eleito por povo ignorante gasta a bel prazer não rola para mim.
    Que essa gente atingida pela enchente se organize e vá cobrar do governo.

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    1. Cara, vc é um gênio! Claro! As pessoas fodidas, sem dinheiro, casa, comida, roupa, familiares e com risco de pegar uma série de doenças deve largar tudo (???) e ir protestar em Brasília. Dá gosto de ver pessoas inteligentes e articuladas como vc fazendo parte do nosso país de vcs. Nós de Tuvalu estamos impressionados.

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      1. @André,

        Ué, gênio, voce entortou o texto e incluiu até passeata em brasilia?!
        Não vou explicar o obvio da minha afirmação,que obviamente voce entendeu.Hum….você manipula bem um declaração em seu favor, já pensou em se candidatar?

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      2. @André, Nós do Japão também. Impressionadíssimos. Faria minha doação, mas como nunca fiz remessa não sei como é. Já fiz para Haiti, Indonésia e até para aqui mesmo quando deu terremoto em Niigata. Falta fazer para a minha terrinha! Informar-me-ei a respeito. Quanto ao “gênio”, uma mensagem em japonês:

        Anata wa subarashii! Tensai dayô! Omedetô! Demo baka na koto kakuna! (colocaria em escrita japonesa se não saísse um monte de “?”)

        Tradução:
        Você é incrível! Um gênio! Parabéns! Mas pare de escrever asneiras!

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    2. @Morte,
      O que você falou é meio frio, mas é verdade. Só que infelizmente político promete e não cumpre, aliás, político não dá a mínima pra que vota nele. Infelizmente é a realidade brasileira, politicos são corruptos, não digam que tem uns que não são. Esse não contam, porque se o cara não entra no esqueminha da corupção, ele passa batido, nenhum projeto dele é aceito. Então ou o cara se corrompe, ou ele não é nada.

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