PNAD: Uma vergonha chamada Brasil

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) é uma pesquisa feita pelo IBGE. Se você não sabe o que significa IBGE, este artigo fala justamente sobre VOCÊ!

A pesquisa feita em 150 mil domicílios durante o ano de 2008 mostra o LIXO no qual este país está. Os dados coletados são alarmantes, se bem que os órgãos públicos estão calminhos, posto que nunca foi prioridade melhorar alguma coisa nesse país, só se fala em coletar de dados e propagandear o famigerado pré-sal. Na última edição do levantamento, ficou patente a falência da Educação, em contraposição a uma questionável melhoria no padrão de vida das pessoas. Pelo visto, Educação não influi no padrão de vida, e obviamente isso não me causa estranheza, dados os discursos do Primeiro Molusco. Preparem a armadura, que está na hora de partirmos pra porrada!

Os números do PNAD foram divulgados na sexta-feira, dia 18/9. Por onde devemos começar a baixar o pau? Que tal pela Educação? Sim, por que não? Afinal, o nosso glorioso ministro Fernando Haddad achou que o cenário educacional está “mais animador”. Esse “mais animador” significa dizer que, segundo O Globo, o índice de analfabetismo em termos nacionais caiu… 0,1%! Fico comovido de saber que com o maior número de crianças frequentando colégios, este índice tenha tido esta “expressiva” redução. Claro que não podemos generalizar tanto assim, já que – segundo o jornal Zero Hora – mais da metade das crianças gaúchas com idade entre quatro e cinco anos está fora da educação infantil. Assim, quem é que alfabetiza as crianças? Em termos nacionais, entre crianças em idade escolar, o índice de analfabetismo é de 2,8%. Para Haddad, apesar de o número de crianças nessa situação ainda ser alto (492 mil), o fato positivo é que essa taxa era maior na PNAD de 2007 (cerca de 552 mil).

Enquanto a proporção de analfabetos no Brasil reduziu os amargos 0,1%, ao separarmos por regiões veremos o DESASTRE, pois apenas (eu disse a-pe-pe-pe-penas) as Regiões Norte e Nordeste tiveram um decréscimo no número de analfabetos entre o PNAD de 2007 e o PNAD de 2008. SOCORRO!!

Os números mostram que a situação do Norte/Nordeste melhorou? Nem tanto, pois eles ainda detêm o maior número de crianças analfabetas.

Aqui se deve fazer uma ressalva: a pesquisa mostra somente as crianças que são consideradas analfabetas MESMO, pois se ela souber só escrever (eu diria “desenhar”) o nome, já deixou de ser analfabeta. Lindo, não? Uma excelente forma de mascarar resultados! Ao todo, 5,3% da faixa dos 10 aos 14 anos nas referidas regiões não sabem nem desenhar o próprio nome, quanto mais escrever frases complicadas como “a bola é azul”. Segundo o consultor em educação da Unesco no Brasil, Célio da Cunha – em reportagem trazida pelo UOL Educação – o número é preocupante. “O Brasil continua fabricando analfabetos”, disse Célio, provavelmente com expressão de horror na face; e quem poderia censurá-lo? Se bem que temos um presidente como o Lula, isso é causa e efeito de tudo isso.

O Ensino no Brasil vem sendo tratado como uma piada há anos! Resolvem mascarar os resultados de várias formas. Mudam-se nomenclaturas (você sabe assassinar seu nome? Beleza, você não é mais analfabeto), usam aprovações automáticas (coitado, ele merece ter uma chance), pressionam professores de modo a aprovar de qualquer jeito, já que diretores não querem dar explicações. Assim, pressionam os diretores para que estes pressionem os professores. Só para vocês terem uma idéia, em certos colégios federais no Rio de Janeiro, professor que reprove mais de 15% da turma terá que comparecer a um curso durante as férias, para aprender como avaliar. Ou seja, o aluno não estuda durante o ano e o professor que fica de recuperação. O mais escroto disso é que o diretor TAMBÉM tem que comparecer nesse curso. Logo, o resultado é mais que evidente: o diretor fará DE TUDO para que o professor não faça por onde destruir as suas [do diretor] férias.

Alegam que o analfabetismo é decorrente das péssimas condições financeiras, ou porque o cara mora em favela.. ops! Temos que ser politicamente corretos e não podemos dizer que existem pessoas morando em FAVELAS. Temos que dizer que moram em “comunidades”, mesmo sabendo que são FAVELAS. Agora, eu pergunto: O que tem o reto com a vestimenta masculina? Só porque moram numa FAVELA, a criança tem que ser analfabeta? Um dos meus trabalhos é o de professor. Trabalho num colégio de classe média/média-alta, em meio aqueles mauricinhos e patricinhas metidos a gostosos, onde boa parte tem envolvimento com drogas e com potencial intelectual inferior ao do meu hamster com Síndrome de Down. Boa parte deles chega ao Ensino Médio sem saber operar uma fração, e não, não estou exagerando. Uma das distintas, quando eu estava falando sobre forças da Natureza e citei vulcões, perguntou por que não enchíamos um vulcão de cimento para conter sua erupção; a conclusão é de vocês. A escrita deles é sofrível, não possuem capacidade de interpretação de textos mais complicados (algo como duas linhas de texto), mas conseguem notas razoáveis nas aulas de língua portuguesa e/ou redação. Como se explica isso?

Pelo mesmo motivo que crianças que moram em FAVELAS chegam ao ensino médio sem saber nada de nada: Aprovação Automática!

Nos colégios públicos, este câncer educacional ainda persiste; afinal, coitadinhos, eles não são culpados por não saberem… SIM, SÃO! No caso dos colégios particulares, também existe isso, sob a forma de coação. Afinal, professor que reprova muito aluno (igual ou acima de 1 por turma), acaba sendo “reprovado”, se me entendem. Afinal, colégios particulares seguem a receita escrota do tipo:

Aluno = Receita
Professor = Despesa

Ninguém quer perder o cliente. E, afinal, por que os pais colocam os filhos nos colégios? Também é simples de explicar e envolve dois casos:

1º Caso: Famílias pobres – Pais não querem filho em casa enchendo o saco. Ademais, eles têm que matricular os moleques nos colégios, a fim de garantirem as bolsas-qualquer-coisa, entre os trocentos assistencialismos, somando o fato que o aluno almoça no colégio – nem que seja só arroz-doce – e isso reflete em menos um gasto; e se muitos pais usam essa economia pra encher a cara de cachaça, é outra história.

2º Caso: Famílias de classe média e acima – Pagam colégio para não ter problema e sequer se preocuparem com o que o filho se mete. Acham que TUDO deve ser resolvido no colégio, pelo colégio. 80% não vão nas reuniões de pais; e se o filho fizer besteira e ficar suspenso, a mãe chega lá e dá um esporro no coordenador dizendo que “se ele [o coordenador] queria fazer aquilo [suspender o meliante] para atingir a ela, que ele tinha conseguido, pois ELA é que teve que aturar a peste do garoto” (eu presenciei este diálogo). Obviamente, o coordenador não suspendeu mais o moleque, afinal a vaca da mãe pagava colégio para o colégio não incomodá-la (palavras dela).

Já a taxa de analfabetismo funcional – isto é, alunos que não tiveram completado 4 anos de estudos – chegou a 21% em 2008, com recuo de 0,8 ponto percentual frente ao ano anterior, me emocionando profundamente por poder morar neste país! Como disse acima, que adianta ficar 4, 5, 10 ou 20 anos no colégio? O aluno passa sem saber nada! Ainda mais por causa de pseudoprofissionais que pensam que servem para algo, mas sua única função é ser um chute no saco de qualquer profissional sério de Educação. Estou falando deles: os amaldiçoados pedagogos e suas ridículas pedagogias do afeto ou outras babaquices sem sentido, repetindo ad nauseam textos do tosco do Paulo freire, cuja única distinção (e não foi tão grande assim) se direcionou para alfabetização de adultos em zonas rurais. Muito lindo, né? Se solta-se o cara num estadualzão de periferia (eu já tive a dádiva de trabalhar em um e tinha que ir armado), os alunos arrancariam a barbona dele sem dó. Ou não? Ah, alunos são bonzinhos, eles jamais fariam algo contra professores [1] , [2] , [3]. Mas são crianças, temos que protegê-la e entender que estão numa atividade psicoeducacionaltécnodidaticocientíficometodológico, numa visão piagetiana que visa o pragmatismo num contexto sócio-interacionista de Vygotski propalado por Paulo Freire…. ou alguma bobagem nesse sentido – se é que esta bosta toda faz sentido…

BULLSHIT!

A Educação melhora quando erradicarem a “profissão” de pedagogos, impedindo-os de sequer chegarem perto de colégios. Ainda mais quando estes pseudoprofissionais – especializados numa pseudociência – ensinam errado nossas crianças, chegando até mesmo ao absurdo de dizer que “tomar suco de clorofila é muito bom” (sic). Para essas mulas, realmente deve ser bom mesmo. Melhor ainda seria mastigar, pois basta ficarem de 4 na frente de um delicioso capinzinho.

Pedagogia tem tanta relação com o Ensino como Astrologia tem relação com Astronomia.

Agora, o mais cômico, o mais engraçado, o mais lamentável e ridículo é saber, através do PNAD, que houve um acréscimo no acesso à internet e maior percentual de “inclusos digitais”. Alguém viu a condição deles melhorar culturalmente? Claro que não, posto que não querem cultura. Querem continuar com suas fotos ridículas, nos orkuts da vida ou copiando e colando textos da wikipédia, ou fazendo perguntas no Yahoo Resposta pro dever de casa. Isso sem falar nos milhões de filmes, músicas, jogos e programas piratas, ganhando vírus e mais vírus, cada vez que ficam buscando por pornografia ou aborrecentes toscas tirando fotos semi-nuas (ou nem tão “semi” assim) para postar nas redes de relacionamento, num processo chamado “sexting”, que consiste em mandar fotos sensuais (ou completamente nuas, mesmo) de si mesmas para amigos e amigas. Mas isso fica pro artigo sobre Cyberbullying.

O PNAD não tem nada que devamos comemorar, pois são coisas que todos sabemos. Aumentou a venda de computadores? Aumentou o nível educacional? Qual a relação entre os dados? Com programas governamentais de “inclusão digital”, é fácil ter um micro e as lojas fazem promoções e parcelamentos que qualquer um pode pagar. Que tal uma “inclusão literária”, com livros a preços bem baixos? Que tal se, ao invés do governo dar computadores e laptops para os alunos, derem livros e material escolar, de preferência sem os erros absurdos, como os livros distribuídos pela Secretaria de Educação de São Paulo, que tinham até palavrões?

Somos uma nação que está caminhando pro analfabetismo. Os fóruns de discussão são uma piada de mal gosto, com pessoas que não sabem escrever direito, não sabem acentuar, não sabem pontuar e não sabem nem a diferença entre duas palavras, só porque possuem som semelhante (mais/mas, por exemplo). Ninguém mais lê. Os livros infantis hoje são uma tristeza, pois os amaldiçoados pedaimbecis acham que crianças devem ser poupadas do ensino, quando há alguns anos atrás, liam Sítio do Pica-pau, A Ilha do Tesouro entre outros livros “grandes” (em termos de número de páginas). E isso levando em conta que não haviam ilustrações em abundância. Ninguém lê mais Monteiro Lobato, Robert Louis Stevenson ou outros clássicos, quando muito a bosta do Harry Potter que não serve nem pra calço de mesa.

O Brasil está formando uma massa iletrada, ignorante, burra, tola e preguiçosa. Se você quer mudar isso, uma matilha corre para cima de você, defendendo os coitadinhos. Qualquer palavra mais áspera causa traumas psicológicos, que poderão acarretar em um ladrão ou assassino. Temos que usar a pedagogia do amor do Chalitta (quem for paulistano sabe do que estou falando), onde temos que amar nossos alunos, mesmo que eles risquem nossos carros ou cheguem armados em sala de aula.

Nos colégios católicos isso não existe (muito). Alegam que os alunos têm melhor desempenho por causa do ensino religioso, mas não é bem assim. Posso falar porque eu tenho experiência no ramo. O que acontece lá é DISCIPLINA! Colégios tradicionais (a moderna psicopedaimbecilidade odeia o termo “tradicional”) como o Sto Agostinho no Rio age com dureza, onde alunos sequer chamam professores pelo nome. Muitos só se referem ao aluno pelo número de ordem, acabando com a palhaçada de “eu sou filho de Fulano, meu pai paga esta merda e você é meu empregado” (sim, já ouvi aluno falar isso, mas como ele era esperto o suficiente, jamais falaria assim comigo). Isso eu não posso falar mal dos colégios católicos. Você coloca seu filho lá, esperando que ele seja católico, problema seu. Lá tem muitos de outras religiões, principalmente pela garantia de ordem e disciplina, onde aluno não faz o que quer.

Mas tudo isso é errado! Temos que amar nossas crianças, mesmo que elas cheguem completamente drogadas ou saquem de seus celulares no meio da aula para fechar “negócios” com seus… cahan… clientes. E ai do professor que se metesse a besta. Ele teria que ter peito pra enfrentar ou andar armado pra se defender ou ambos (eu tinha uma .765). O Governo Baiano agora, como viu que ninguém quer dar aula nas pocilgas que eles chamam de colégios públicos, estão fazendo até campanha para angariar mais idiotas burros inocentes otários professores. Recomendo o excelente texto do blog Grooeland.

A culpa? De vocês! Sim, VOCÊS, eleitores que vendem seu voto por qualquer imagenzinha lindinha na TV, porque o cantor XYZ fez showmício ou porque algum candidato arrumou um emprego público (pulando pela janela) para o seu sobrinho vagabundo, que só vai lá receber salário às expensas do MEU dinheiro de impostos. A culpa é da própria população iletrada, analfabeta e preguiçosa, que quer que o país continue assim, de modo a continuar seus assistencialismos toscos, enquanto que outros trabalham e pagam impostos.

O futuro? É tão negro quanto ao petróleo do pré-sal, conduzindo-nos de volta à uma pré-história, já que chegará o dia que ninguém mais nesse país saberá ler ou escrever.

45 comentários em “PNAD: Uma vergonha chamada Brasil

  1. André, eu dou aula em faculdade. Ou seja, teoricamente pego pego a galera “peneirada” em um processo seletivo particular. Dá pra intuir então o tamanho do buraco da bateia e os pedregulhos que passam por ela… Ano a ano perco cada vez mais o tesão de lecionar dado o grau crescente e exponencial da falta de ensino básico. É triste pra cacete, desolador até as tampas e desanimador até os ossos.

    Vamos de pior à catastrófico.

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  2. Isso é público e notório. Meus anos de escola pública só me ensinaram que se eu quisesse aprender algo, teria que ser por meus próprios meios. E que escola só serve para enfeitar currículo.

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  3. Quando eu estava no ensino fundamental (escola pública) eu tinha que fazer tanta lição de casa que formava até calo no dedo.

    Lembro que se você não fizesse a lição de casa a professora te arrancava o fígado na sala.

    Quando os professores chamavam a atenção, todo mundo “se borrava de medo”. Até os pais tomavam uma “dura” no dia da reunião.

    Não faz tanto tempo assim, estou com 34 anos [ou faz? :roll: ], e eu não morava em bairro nobre.

    A pergunta que não quer calar… Como conseguiram “cagar” tanto no ensino público em tão pouco tempo?

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    1. @Icarus,

      Simples, antigamente (tempo da minha avó) a escola era responsável SOMENTE pela transmissão de conhecimento, educação mesmo era dada em casa. O problema foi que começaram os “estudos” de pedagogos e começaram a dar pitaco e dizer que a escola deveria dar essa educação (não no sentido de ensino). Hoje em dia eles fazem com que a escola seja formadora do ser humano (piada) com professores que recebem mal e, por consequência, fazem mal o seu trabalho já que não tem motivação alguma (salvo alguns profissionais que ainda tentam e conseguem).

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    2. @Icarus:

      A resposta do Kiwi é boa, mas incompleta, acreditem ou não (problema seus :roll: ) os nossos queridos políticos tem nos imbecilizado de propósito, não é novo para eles saber que ignorância facilita a manipulação e alienação. Eles têm cortado os investimentos em saúde e educação parceladamente nos últimos 20 anos para ficar mais difícil de percebermos.

      Tudo isso para tornar mais fácil conseguir o nosso voto, enquanto estamos preocupados com quem vai ficar com quem na novela é isso que eles têm feito.

      Por incrível que parece eles estão explorando a pobreza e a desinformação para conseguir o que sempre quiserem, controlar toda essa droga e pais e seus gordos impostos.

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      1. @Bruno Caxito,

        Concordo em partes com vc Bruno.

        Esta idéia de que os políticos querem manter o povo burro, por isso não destinam os recursos adequadamente para a saúde e educação me parece mais uma teoria da conspiração. Eu acredito que os políticos acabam destinando menos recursos para a saúde e educação porque isso não dá votos, então usam o dinheiro para grandes obras públicas, bolsa família (que o povão adora)…etc, o que na prática surte o mesmo efeito.

        Mas eu não acredito ainda que o problema seja a falta de recurso em si. Acredito mais em problemas na gestão dos recursos. Sempre é possível fazer mais com menos, desde que se tenha vontade.

        Vou dar um exemplo sem citar nomes. Eu trabalhei em um projeto piloto com o objetivo de integrar ferramentas tecnológicas afim de maximizar o aprendizado em uma sala de aula numa escola pública. O projeto ficou muito legal, percebemos os resultados nos primeiros meses.

        Nós ajudamos o órgão competente a escrever o Edital. Quando o Edital saiu, o projeto foi completamente alterado. Colocaram tanto empecilho no Edital que acabamos ficando de fora do pregão. A empresa que venceu ofereceu uma solução muito mais cara e ineficiente. Acabou que o Estado gastou a verba e não colheu nenhum resultado na prática. Obviamente a empresa que ganhou tem um “puta” lobby dentro do Governo.

        O André citou um nome em SP.. ele acompanhava o projeto. :evil:

        Fico imaginando quanto dinheiro público não vai para o lixo todos os anos.

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        1. @Icarus

          Com certeza você está certo quando diz que o problema não é a falta de verba, mas o que é feito com ela. Tem muita coisa boa por ai que pode resolver boa parte dos problemas. O que acontece é que como você disse, quem ganha licitações é quem tem o melhor lobby. (Ou paga a maior propina, depende do caso [ora não sejam ingênuos!])

          Mas quando você diz que meu comentário da uma impressão de teórica da conspiração eu concordo, pois tem cara mesmo, o problema é que não é teoria nenhuma, antes fosse.

          A maioria dos políticos querem apenas encher os bolsos com dinheiro público, não inporta como, mas os verdadeiros políticos de carreira (geralmente de famílias de políticos centenárias, ou fámilias empresariais super poderosas), não têm fome por dinheiro, pois isso eles tem de sobra, o que eles querem é poder.

          Se nos virmos todos os nossos governantes como pessoas que só pensam em enriquecer é não enxergar o verdadeiro problema, mas sim os sintomas, é querer enxergar o problema de uma forma mais simples e ingênua do que ele realmente exige.

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  4. Escolas já não supre a necessidade de aprendizagem. Meus 14 anos de escola (dei uma de turista em 2 anos e me ferrei) vi que 80% dos alunos, não se preocupavam em aprender, sendo que escola, era feito como encontro de fim de semana; colocar assuntos em dia; mostrar o novo visual do penteado, em fim, TUDO, menos o principal, que é aprender. E por consequência, professores já não aguentam mais palhaçada de aluno dentro de sala de aula (Duas professoras chegaram a chorar dentro de sala), e já não tem saco pra dar todo o seu potêncial no seu trabalho e, a minoria (considerada estranha pela maioria) que vai à escola para estudar, acabam não recebendo o ensino adequado. Eu, por exemplo, na escola só copiava o nome da materia que o professor iria dar (ou pelo menos tentar), pra quando chegar em casa, tentar aprender pela internet ou pelos livros, pois é impossível aprender algo tomando bolinha de papel na cabeça a cada 5 minutos, ou aquela falação dentro de sala.
    A solução seria ter mais disciplina, mas isso já se tornou um saco! Se eu fosse algum governante, já teria perdido a paciencia em ficar servindo de babá pra tolos, pois e isso que acontece, o governo faz seu papel de babá pra sociedade. Por enguanto que os filhos estão na escola “aprendendo”, os pais estão no seu jogo de bingo, no barzinho, e não estão nem ai sobre o que acontece com seu filho na escola.
    A sociedade em parte, já se acostumou a ser tratada como bêbe, porque, desde que existe ações que obrigam crianças a estar na escola; toque de recolher pros jovens, e até mesmo a existencia de pedagogos, e porque a população ainda é uma criança que precisa ser educada. E qual será a solução para esse problema? Internet pra todas as familias? Provavelmente não, já que como foi dito, computador hoje é limitado àpenas à orkut e msn e jogos (sendo que esse intens tem um pequeno percentual aproveitável),
    e não adianta contar vitória por ter um crescimento de usuários de internet, se apenas “UGA-BUGAS” o usam.
    O grande problema que eu já estou ciente e não vejo solução e, a questão, o rico precisa do pobre e o pobre por consequência, precisa do rico. Tenho certeza que todo politico sabe disso. Por isso que a cada ano, a concorrência e a competitividade por uma vaga de emprego aumenta bastante. É uma forma de eliminar os “fracos” e separá-los dos “fortes”. Se bem que pobreza não é desculpa, mas já é uma grande aliada pro comodismo de muitos e, solução para essa questão, ainda não existe nem teoria.

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  5. Colonialismo Mental.. e agora, quem poderá nos defender?
    :wink:
    Como podemos esperar o senso crítico e elevação mental de alguém, envolto na névoa do “colonialismo mental”, mergulhado numa ideologia de esclavagismo cultural (é isso mesmo, escLavagismo [com “ele”]: pegar alguém e educar para ser escravo…), desprovido de ferramentas confiáveis para operações mentais igualmente confiáveis? Como sabemos, a verdadeira educação deve promover: , e ; constituindo-se isso no que chamamos de Epistemologia. Mas, a ideologia tem uma base científica, como nos adverte BUNGE_3, porém se constrói por sobre uma conjunto de “juízos de valor” (eles são pré-determinados, são como dogmas de fé), onde algo vale porque é útil ou porque funciona, ou porque “eu” acredito, e todo o resto que está fora da “minha cultura superior”. Então, ciências é o que não diz respeito ao que “eu acho”; este “achismo”, não tem valor epistemológico, mas sobressai-se pela força ideológica. Mas isso é apenas ideologia colonizadora ou “colonialismo mental”, conforme nos orienta Dascal_1, tendo esta as seguintes características, as quais ajudam-nos a ilustrar os fatos:
    a) intervenção de uma fonte externa (no caso o “colonizador”) na mente do individuo ou em um grupo de indivíduos (de uma determinada cultura) – o “colonizado”; b) a intervenção atinge os aspectos centrais da estrutura mental; modo de funcionamento e conteúdos; c) possui efeitos duradouros e que não se removem facilmente; d) assimetria no poder entre as partes envolvidas; e) as partes podem agir de forma consciente ou não, e f) a participação pode ser voluntária ou involuntária, neste processo de “colonização mental”. Como bem frisa Dascal, “… a ‘colonização da mente’ pode acontecer através da transmissão de hábitos mentais e de conteúdos por meio dos sistemas sociais diferentes da estrutura colonial. Por exemplo, através da família, das tradições, das práticas culturais, da religião, das ciências, da língua, da moda, da ideologia, do regime político, dos meios de comunicação social, da educação, etc. “._2
    Exemplifiquemos isso conforme Paulo Freire, num considerado “paradigma educacional colonizador de mentes”, apelidado por ele de “modelo bancário”. Neste, um bem consumível – conhecimento – é “depositado” por aqueles que têm (colonizadores) na mente daqueles que são “colonizados” (alunos). Ambos possuem uma tarefa passiva de transmitir ou absorver tal conhecimento. Este modelo “bancário” tem bem clara a interferência em “investimento” do professor na mente do aluno. A justificativa está em que o “conhecimento” é um “bem de consumo” que se presume que todos os indivíduos o desejem em virtude de suas propriedades consideradas epistêmicas, a saber: ‘verdade e universalidade’, donde provêm sua ‘aplicabilidade e utilidade’”. Então, as “ferramentas” utilizadas para o inculcamento do “colonialismo mental” são de fácil entendimento, uma vez que, assim como os pais possuem experiências que seus filhos não têm, costumes e tradições, trazidos ou transmitidos pelos “colonizadores mentais” encarnam métodos comprovados de sobrevivência em ambientes natural e social: a religião concede validade transcendental para o comportamento humano, e de certo modo alivia as “dores” do ignorante, porque, como bem defendia Karl Marx, “é tal qual um ópio do povo”.4
    O que queremos?
    1 DASCAL, Marcelo. Colonizando e descolonizando mentes. Unisinos, 2009.
    2 Ibidem, p. 2
    3. BUNGE, Mario, Seudociencia e ideología. Madrid, Alianza, 1985.
    4. MARX, Karl. Introdução de à Crítica da FIlosofia de Direito de Hegel, s/d… procurem que acham….

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  6. Clap, clap, clap…

    Revolta profunda e verdadeira, um tapa na cara de políticos e pseudoprofessores de teorias absurdas.

    Sou aluno do 2° ano do ensino médio e a cada dia me surpreendo com certos professores (principalmente os de história e geografia, comunistas até o osso) que tentam empurrar amor, compreensão, paz e humildade da pior maneira possível aos alunos, com aquela vozinha retardada (vergonha alheia), e nós fingimos aceitar isto.

    Me vejo da mesma forma que o Lealcy disse: sei que não aprenderei nada na escola, pelo fato de tentarem me passar ‘conhecimento’ de um jeito burro (textos repetitivos e fórmulas decoradas), na base do “cala a boca e aprende” e não através de mostrar como aquilo funciona ou como nos atinge atualmente (pra que servem N/m²? Eu sei, mas não foi a escola que me ensinou, ela só me ensinou uma fórmula e alguns macetes para decorá-la). Sei também que pouquíssimos alunos aprenderiam de outra forma, mais inteligente e produtiva, porém estes poucos já seriam bem melhores do que os formandos das instituições de ensino atuais.

    Por enquanto, vamos nivelando por baixo, mas quero ver o dia em que a “massa” acorde e veja o que foi feito no país. :!:

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  7. Eu tenho um sonho… por que em vez de criarmos, por exemplo, direitos especiais como sistema de cotas em ensino superior não desenvolvemos direitos iguais – mais professores, melhores salários e maior número de vagas? No futuro quem sabe cursos numero libero como na Itália… sim, sei, sonhei alto… é um sonho mesmo (e já repeti a palavra 3x)… bem, quando penso na educação e saúde brasileiras em relação a outros países é quando realmente fico mais triste. Não sei por que a violência não me constrange tanto, talvez por achar que tudo realmente comece com informação. Afinal, o que esperar de um povo semi-analfabeto que quase morre nas filas de hospitais… :???:

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  8. Eu estudei o colegial em uma escola particular. E foi Orrivel(sem H, pois nada que mencione aquela escola merece ser correto). Ela teve varios defeitos, e agora, ela não serve para nada. Segue a lista dos defeitos:

    Substituiram dois excelentes professores de quimica por um surdo que nada sabia explicar, e uma semi analfabeta que sabia menos de quimica doque eu.
    A professora de portugues só copiava as coisas do livro na lousa. E achava que sabia mais que todo mundo.
    A professora de Inglês chegava na aula, e perguntava se os alunos queriam ter aula ou não.
    Este ano o livro lido pelos 3 colegiais, mais os aluno do 8° e 9° anos foi crepusculo(outro livro ridiculo no mesmo nivel de Harry potter).
    Houve um aluno que tiou 0 quatro bimestres seguidos na materia de fisica e passou de ano mesmo assim.
    Um fato que eu presenciei quando fui buscar meu certificado de conclusão do colegial, foi o de uma mãe indo reclamar com a diretora(outra vaca), que era um absurdo passar tarefa no fim de semana, pois as crianças mereciam descansar.
    A diretora desviou dinheiro das mensalidades para viajar por 3 meses.
    Os computadores da sala de informatica, são windows 98, e com configurações mais antigas que a bisa vó do bill gates.

    Ocorreram muitas outras coisas podres nesse colégio, mas essas são algumas das mais podres. O ensino brasileiro nem deveria ser chamado de ensino, e sim de sofrivel.

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  9. Simplesmente lamentável.

    Os problemas no ensino educacional brasileiro não é caso de vergonha, pois isso já não se tem faz tempo, é um profundo descaso sem vergonha.

    O importante não é saber ler ou escrever, é saber apertar as teclas numéricas na urna eletrônica, votar em candidatos que compram os votos. A politica do pão e circo é imbatível.

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  10. Um dos melhores artigos que já li aqui André. Tenho exatamente a mesma opnião a respeito.

    Alguns dos casos que você citou aqui de comportamento de alunos/pais por incrivel que possa parecer são comuns e insignificantes perto de muitos que já presenciei e de alguns que podemos ver na midia.

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  11. Estudei no CEMA – Centro Educacional do Maranhão, até hoje fico espantado como consigo realizar operações complicadas, como ligar um computador ou uma lâmpada por exemplo.
    Nunca aprendi pontuação, espero que um dia consiga. Quanto a acentuação até que sabia acentuar direitinho mas, porém, contudo, todavia com o acordo lulográfico não sei mais de nada e nem tenho paciência (se acentua?) de ler essa droga.
    Parabéns André, para mim uns dos melhores artigos já publicados aqui no CETNET.

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  12. Colégios tradicionais (a moderna psicopedaimbecilidade odeia o termo “tradicional”) como o Sto Agostinho no Rio age com dureza, onde alunos sequer chamam professores pelo nome. Muitos só se referem ao aluno pelo número de ordem, …

    Típico Professor Sauron Nascimento:
    – Número 08!
    – Sim, Tio Olho Supremo?
    – Número 08, estás fazendo merda na sala! Pede pra sair, em nome da sagrada espada da Santa Cruzada! Pra diretoria do Senhor Melkor, agora!
    – Sim, Tio Olho… (o aluno sai triste e com medo de ser torturado pelo Primeiro Senhor do Escuro)

    É do Prof. Sauron Nascimento que você acha que a sociedade precisa, André?

    Sei que a permissividade de hoje é péssima, mas não defendo que tenhamos “Saurons Nascimentos” tocando terror em nossas escolas.

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    1. Claro que não, Robson. O que precisamos é da pedagogia do afeto, onde tratamos as criancinhas com amor e carinho, pegamos no colo e fazemos bilu-bilu. Afinal, coitadinhos, eles precisam de amor. Ai Ai

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      1. Não precisamos nem de pedagogia da frouxidão nem de pedagogia do autoritarismo bopeano. O que está faltando é autoridade, que vem sendo desencorajada e minada pelas políticagadas educacionais.

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          1. Entendi sim. Mas, com o (ao menos aparente) apoio à pedagogia autoritária do colégio católico, pareceu que você defende que professor toque terror, não bastando impor autoridade e respeito.

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          2. Não é pedagogia autoritária. Um colégio desses trabalha com alunos filhos de ricaços que acham que são seus donos. Eles o consideram um empregado tanto quanto um faxineiro. Qdo o colégio tem a postura de chamar o aluno apenas pelo número, ele deixou de ser filho do governador do estado, deixou de ser filho do Eike Batista ou do Romário. Ele é igual a qualquer um.
            .
            Um colégio desses é caro, paga MUITO bem e professor mata pra dar aula lá.
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            Há coisas que só quem trabalha no ramo consegue compreender.

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          3. Tenha uma turma com 70 alunos, numa sala sem janelas, no máximo com um basculante de fora a fora, um ventilador que só faz barulho, e não vento, portas de compensado que não isolam da barulheira de fora e alguns alunos armados e me diga isso de novo.
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            Eu tive isso e coisas muito piores, acredite.

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  13. @André,

    André, hj vc atua exclusivamente como professor, ou vc tambem trabalha com pesquisa ou como químico em alguma empresa do ramo?

    PS* Eu não sou da polícia ok? Só um “mega” curioso hahahaha

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  14. Quando estava na 5ª série nas aulas de português havia provas sobre os livros da série vagalume, lembro-me muito bem de Zézinho o Dono da Porquinha Preta; Enigma na Televisão, Garra de Campeão entre outros, ou seja, de certa forma a leitura era obrigatória para realização das provas e esse processo foi até a 8ª. Com isso quem não gostava de leitura ia tomando gosto.

    FiCaH Soh nU orKut I NU MSn dAh NEXXAxXx KoisaxXx Msm……
    SALvI EXXAH GlORIoZaH geRAXXaum migUxXxah

    não tive “capacidade” para escrever esse lixo, usei o MiGuXeiToR
    Para quem não entender segue a tradução:
    Ficar só no Orkut e no MSN dá nessas coisas mesmo.
    Salvem essa glorioza geração Miguxa

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    1. @Rod,
      Série Vagalume…
      O primeiro que li foi “Os Barcos de Papel”, e foi a primeira vez que tive que fazer um trabalho, sobre um livro… também foi a primeira vez que usamos a biblioteca da escola… saudades, saudades… :lol:

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  15. @André,

    Vc não gostaria de comentar os meus posts ? Porque nos meus post eu mostrava contra -provas da negações de vcs que Deus não existe… e não obtive respostas, além dos meus comentários terem sidos excluidos sem ninguem sequer provar que estavam errados. Pq vcs fizeram isso ? Medo de não conseguir responder ? Isso é coisa de gente mediocre.

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    1. @Dayane Ferreira,
      Boa tarde,
      Aproveite que está por aqui, e dê uma lida no artigo, depois de ler “A Voz”, só posso acreditar que esse artigo é para você.
      Sorria, você está “famosa”. :mrgreen:

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  16. Olá!!
    Embora atrasado, posto que aderi ao blog faz pouco tempo, gostei muito do artigo. Sou professor em escola pública e percebo todas estas coisas. Vivem dizendo que escolas públicas são ruins e que professores públicos sáo despreparados porque recebem pouco e não tem recursos pra fazerem reciclagem de seus métodos e conhecimentos, como se fossem lixo! Aprimoramento é sempre necessário em qualquer profissão, mas o que vejo na escola pública é outro problema: As família dos alunos(nem todas é claro) não dão a devida importância à educação de seus filhos. A sociedade como um todo, não tem comprometimento com o ensino. As escolas públicas não são ruins, não! As comunidades escolares é que as usam de maneira inadequada. As políticas públicas para educação são medíocres! As coisas podiam melhorar muito se cada escola tivesse autonomia para atuar, desenvolver ações, inclusive mandando pra rua aqueles alunos que vão pra escola somente a passeio e infernizam a vida de todos. Veja que muitas vezes perdemos mais tempo disciplinando do que ensinando. Ora, disciplina, educação informal, é reponsabilidade das famílias. Esses indivíudos junto com seus responsáveis deveriam pagar por essas ações nas dependências das escolas! Se quebar um telefone público é crime, atrapalhar o desenvolvimento do ensino dentro da sala de aula deveria ser crime mais grave. No entanto, autoridades, comunidades, pais, alunos, etc, optam pelo mais simples: culpar professores e escola e não assumem suas responsabilidades. Veja que secretários, ministros de educação, prefeitos, governadores, presidentes, jamais assumem seus erros quando os resultados de suas ações são negativos. Porém, quando o resultado é satisfatório, fazem festa e recebem toda glória. Agora veio a “INCLUSÃO SOCIAL”. As prefeituras recebem mais por essa ação. No entanto, o professor não recebe nenhum centavo, ou sequer elogios pelo seu novo trabalho. Quanto aos políticos, é bom notar que eles não aparereceram na política vindo de naves espaciais como “ET’s” Sairam do meio da população e refletem o comportamento da nossa sociedade com todos os seu vícios e virtudes.

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  17. Velhos tempos de Ensino Médio:

    Nas aulas de Português eu aprendi palavrôes e a ser grosseiro.
    Nas aulas de Química eu conheci as drogas.
    Nas aulas de Física eu aprendi agressões físicas.
    Nas aulas de Sociologia eu aprendi a ser mascarado e incensível às pessoas ao meu redor.
    Etc….

    Não, não me tornei um marginal.

    No final eu acabei descobrindo que havia muita coisa interessante pra se aprender.

    Viva à internet e à maldita inclusão digital.

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  18. Aqui no Japão a coisa funciona quase como nos colégios católicos (mas sem teologia e alunos chamados pelo número). Aqui o que não falta são pais sendo chamados toda vez quando o aluno faz merda. Aqui há aprovação automática, mas a carga horária é pesada,há dever de casa todos os dias e nas folgas tem tanto trabalho para entregar que o aluno nem tem tempo para procrastinar, ou começa logo ou os professores cobram os pais! Livros são atualizados a cada seis meses e os alunos fazem tudo, até limpeza em sala de aula (afinal eles que sujam).

    Resultado disso? Analfabetismo zero e uns ganhadores de Prêmio Nobel de física, química e medicina. Fora que o país é rico sem produzir quase nenhuma riqueza natural. Aqui educação é prioridade.

    Detalhe: aqui já foi mais rigoroso do que isso. Na época em teve “o melhor sistema de ensino do mundo.” Afrouxaram e caiu. Agora o rigor o voltou.

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