
O Império Romano, famoso por seus gladiadores, campanhas militares e guerras civis, também produziu algumas das mortes mais absurdas da história – especialmente entre seus imperadores. Estes governantes, que comandavam um dos maiores impérios do mundo, frequentemente sucumbiam não apenas às intrigas políticas, mas também às suas próprias escolhas (e, em alguns casos, a puro azar). Vamos explorar essas tragédias épicas com um toque de humor, porque, convenhamos, alguns desses finais são dignos de roteiro de comédia sombria.
Júlio César (15 de março de 44 A.E.C.)
Cuidado com os “muy amigos”
O assassinato de César por 23 senadores conspiradores, incluindo seu protegido Bruto, já é um clássico. Imagine a cena: “César, queremos conversar sobre sua liderança”. E então, BAM! 23 punhais depois, o homem que nunca deixou de lutar caiu no Senado, ironicamente traído por aqueles que ele confiava. Moral da história? Se seus amigos levam facas para o jantar, é melhor desconfiar. Pelo menos, podem batizar uma salada com seu nome. Eu não iria querer outra homenagem!
Tibério (16 de março de 37)
Sufocado pelos afazeres
Já começando pelo fato que ele foi praticamente obrigado a ser imperador contra a sua vontade, Tibério era conhecido por seu lado paranoico, ainda que um ótimo diplomada e líder militar; acabou morrendo sufocado por roupas de cama – aparentemente um método muito comum entre assassinos romanos, mas que hoje soa mais como um ataque mortal do edredom assassino! Boatos dizem que Calígula, seu herdeiro, não quis esperar a natureza agir e tratou de envenenar, deixá-lo com fome e sufocá-lo. Outros dizem que foi morte natural. Era muito natural no Império Romano ser assassinado.
Cláudio (13 de outubro de 54)
Pluma mortal
Cláudio, famoso por sua expansão imperial, ter orelhas grandes e ser gago, supostamente foi morto por uma pena envenenada preparada por sua esposa, Agripina. Imagine a cena: “Querido, vamos escrever algo juntos”. E BOOYAH!, veneno. E isso porque ele usava a pena para causar vômito já que ele tinha mania que ia ser envenenado qualquer hora. Além de irônica, essa morte é quase poética – e um tanto trágica para um homem que só queria governar e comer cogumelos.
Antônios Pio (7 de março de 161)
Médico falou que comer demais faz mal
Tonico, conhecido por sua administração pacífica, aparentemente não era tão pacífico quando se tratava de queijo, e ele nem era mineiroCitation needed. Dizem que ele morreu após comer um pouco demais. Vamos encarar: talvez a causa oficial devesse ser “excesso de fondue”. Uma lição para os amantes de queijos: coma com moderação, mas tenha um sal de frutas e um médico por perto.
Commodus (31 de dezembro de 192)
Ser brigão não dá final feliz
Eu não diria que Commodus era um acomodado, mas o imperador que achava que era um gladiador acabou estrangulado por um lutador de verdade durante o seu banho. Talvez ele devesse ter ficado na arquibancada. Sua morte é o tipo de ironia que Hollywood adora, e com razão: o homem que viveu para o espetáculo encontrou seu fim em um show nada glorioso.
Lembre-se: você não é isso tudo que acha que é.
Valeriano (ano 264)
O imperador dourado
Valeriano, o Midas romano, adorava um ouro, e isso iria ser sua felicidade e fim ao mesmo tempo. Ele foi capturado pelos sassânidas e, de acordo com relatos, forçado a engolir ouro derretido antes de morrer. Parece uma ironia sombria: o homem que adorava riqueza morreu literalmente sufocado por ela.
Fika Dika: cuidado com o que deseja, irmãozinho. Você pode (e irá) conseguir o que tanto almeja.
Carus (julho de 283)
O imperador eletrizante
Carus não leu nenhuma história do Shazam. Deve ter sido por isso que ele morreu atingido por um raio enquanto estava em campanha, sem ter ganho super-poderes. Tudo bem que não se tem certeza que ele morreu chocado com o raio, mas se for verdadeiro, é talvez o jeito mais dramático de morrer, como se o próprio Júpiter dissesse: “Mermão, tá na hora!” Ou talvez fosse apenas a deusa Fortuna zombando de mais um líder arrogante mandando um “Toma, otário!”.
Carinus (julho de 285)
A chifrada assassina
Carinus, o Don Juan do Império Romano, foi assassinado por um subordinado enfurecido, aparentemente porque o imperador não sabia respeitar os votos matrimoniais alheios. Governar é difícil, mas talvez o maior erro de Carinus tenha sido talaricar as pessoas erradas. A vingança pode nunca ser plena, mas também nunca dorme, especialmente com maridos com ornamentosa galhada.
Dica pra vida: deixe as cremosas dos outros lá no canto delas.
Joviano (364)
Vítima do pretão
Joviano morreu não muito jovem, aos 33 anos, sufocado pela fumaça de carvão em seu alojamento, o que faz dele o precursor de todos os acidentes com lareiras mal planejadas, com Vesta fazendo facepalm e murmurando “Stultus!”. Joviano governou por apenas oito meses, o que nos faz perguntar: teria ele se perdido tentando acender a própria churrasqueira? Moral da história: nunca faça algo quando se tem escravos para isso, ainda mais quando você é incapaz de fazer um churrasco sem se matar.
Valentiniano I (17 de novembro de 375)
Morreu de raiva (literalmente)
Valentiniano tinha mania de ser mais valente que os outros e explodiu em um ataque de fúria durante uma discussão com enviados bárbaros, o que resultou em um derrame fatal. Imagine uma cena tipicamente italiana, mesmo tendo nascido na Croácia: gritos, mãos batendo na mesa, e… BANG! Caiu fulminado. Um lembrete de que estresse mata, mesmo se você for o governante de metade do mundo.
As mortes desses imperadores, embora trágicas, são um reflexo das loucuras do poder, das rivalidades políticas e, em alguns casos, do puro azar (ou má escolha de amigos). O Império Romano pode ter construído maravilhas, e seus líderes definitivamente souberam escrever seus nomes na História, seja pelo melhor ou pelo pior ou como transformar sua saída em um espetáculo inesquecível.
Moral da história? No trono ou não, viva com cautela, não faça inimigos… e modere no queijo!

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