As chamas irrompem pelas construções. Séculos e séculos de sabedoria, cultura e conhecimento são gradativamente destruídos, enquanto lágrimas escorrem pelo rosto da Rainha. O horror chocante pela perda de saberes antigos corrói a alma de Cleópatra enquanto vê sua tão amada biblioteca arder em chamas e todos os documentos sendo devorados pelo fogo implacável, com o crepitar que mais parece um grito por socorro para depois toda construção sucumbir às chamas e tudo se perder definitivamente. Continuar lendo “A Verdadeira História da Destruição da Biblioteca de Alexandria”
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A Verdadeira História da Pedra da Roseta
O homem de uniforme azul para, em meio ao sol escaldante. Tira o chapéu e enxuga o suor naquele lugar que ele desdenhava por achar ser um recanto miserável, inculto, esquecido por Deus e o mundo. Aquele não era o seu conceito de civilização, ele queria ir para casa. Ele acompanha os seus soldados para mais um dia de serviço por ordem do Imperador. Ao chegar no ponto que tinha que estar e preparar para destruir tudo, ele viu algo inusitado. Uma pedra. Um pedregulhão, mas não era uma pedra comum. Era algo… diferente. Uma rocha trabalhada, um granito escuro que serviria para mudar o mundo, mas ninguém sabia. Para o homem, ainda era uma pedra, mesmo assim, mas o homem era curioso e o que ele viu quando chegou mais perto.
Grandes Nomes da Ciência: o Homem Velho de Croghan
O Irlandês levantou cedo, como era de seu costume. Tomou um modesto café da manhã, embora estivesse acostumado a boas refeições, ergueu seu corpanzil, ajeitou a tira de couro trançado em seu braço – um símbolo de status que lhe era digno – e saiu de casa; para fazer o que, ninguém sabe, mas saiu. Saiu e era aguardado. Sorrateiramente aguardado.
O Irlandês foi atacado. De surpresa! Ele tenta se defender, se machuca até que uma facada em seu peito é fatal e ele cai, vencido. Seus algozes não terminaram aí. Cortam-lhe fora a cabeça, como se por ordem da Rainha de Copas, partem seu corpo ao meio e jogam o corpo do Irlandês vencido no pântano. O motivo do crime? Ninguém sabe. O Irlandês lá ficará por anos, décadas, séculos, milênios… até ser descoberto. Continuar lendo “Grandes Nomes da Ciência: o Homem Velho de Croghan”
Um canivete para quem perambulava pelo império romano
Ser um legionário romano não era fácil. Tinha uma vida dura, mas um bom prêmio em dinheiro, terras e uma pensão do Estado. Mas isso depois de 25 anos de serviço, sem nenhuma garantia de estar vivo na semana seguinte. O que garantiam é que você estaria sempre em movimento, conhecendo muitos lugares, mas não no estilo pacotão da CVC.
Estando sempre em movimento, era preciso levar consigo um monte de tranqueiras graças ao Mário (vai, pergunta!), que fez uma reforma no exército e os soldados tinham que levar praticamente todos os pertences, armas e ferramentas, ficando conhecidos como “Mulas de Mário”. Não apenas o gládio, o pilo, o scutum, mas até um canivete suíço.
PÉRA, CANIVETE SUÍÇO? Continuar lendo “Um canivete para quem perambulava pelo império romano”
O modelo de ensino tradicional que forjou um império
Quando a gente fala “escola”, imediatamente se pensa em lousa, cadernos, anotações e professor corrigindo tarefa. Bem, não é muito diferente ao longo dos séculos, com alunos escrevendo as tarefas e os professores corrigindo usando TCHARAAAAAAAAAAN tinta vermelha.
Pedagogas chorando copiosamente agora. Continuar lendo “O modelo de ensino tradicional que forjou um império”
Como era a sua casa antigamente
Você está aí sentado no recesso do seu lar e obviamente nunca se perguntou como era o lugar onde você mera há alguns milhares ou mesmo milhões de ano no passado. Eu entendo, eu também tenho coisa melhor pra fazer, mas ainda assim eu gosto de saber das coisas.
O fantástico sistema de metrô do império romano que nunca existiu
Eu gosto de duas coisas: mapas e o Império Romano. Acho que estaríamos melhores na época dos Césares, mas não dá para voltarmos no tempo. Entretanto, é interessante saber que as estradas romanas cobriam um total de 80 mil km, e o ditado “todos os caminhos levam a Roma” não era uma figura de linguagem. Continuar lendo “O fantástico sistema de metrô do império romano que nunca existiu”
Descobertas de onde vieram as pedronas grandonas de Stonehenge
Stonehenge é um mistério e uma fascinação. Sua construção foi iniciada em 3000 A.E.C., antes mesmo das Grandes Pirâmides, consistindo em um anel de pedras permanentes, cada uma com cerca de 4 metros de altura, cerca de 2 metros de largura e pesando cerca de 25 toneladas cara rocha, basicamente arenitos, dispostas no meio de um complexo mais denso dos monumentos neolíticos e da Idade do Bronze na Inglaterra, incluindo várias centenas de túmulos. Até agora não se sabia direito de onde vinham os arenitos usados para construir Stonehenge, mas isso mudou.
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5 descobertas magníficas da Arqueologia
Arqueologia é uma ciência fascinante. Ela nos conta sobre nossos antepassados e nos ensina como eles viam o mundo de sua época. Muitas das descobertas mudou muito nossas concepções sobre os Antigos, seus modos de vida, suas cidades e a forma como tocavam seus interesses.
Algumas das descobertas são impressionantes e resolvi fazer uma lista, mas não apenas das pirâmides, esfinge etc. Ainda assim, claro, tem Egito no meio. Essas são 5 descobertas magníficas da Arqueologia.
Euriptéridos: Os cascudões malvados do Paleozoico
O mundo de antigamente era bem rox. Pior do que ter que andar pelas ruas do Brasil, desviando de coronguentos. Durante a chamada Era Paleozoica, entre 541 milhões e 252 milhões de anos atrás, os artrópodes estavam no auge do domínio. Alguns com tamanhos absurdamente grandes. Um deles era extremamente grande, feroz, assassino, maníaco, caçador e destruidor. Não, não estou falando de político brasileiro, mas deles: os escorpiões do mar, ou euriptéridos.
Os euriptéridos constituíam uma ordem de artrópodes merostomados, ou seja, possuíam um prossoma coberto por um escudo amplo e duro em forma de carapaça, com apêndices laminares funcionando como brânquias foliáceas e um espinho caudal longo e agudo e, por isso, o nome de “escorpiões-do-mar”, apesar de não terem nada a ver com os escorpiões atuais. É só por associação, mesmo; da mesma forma que peixe-boi não é um nelore que aprendeu a mergulhar.
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