Todo mundo sabe que o Brasil é um país laico^{Citation needed} e nenhuma religião tem melhores direitos que outras. Claro, a verdade é outra e gente como Testemunha de Jeová faz o que quer, assim como Adventistas. Agora, o Supremo Tribunal Federal deu permissão para que as Testemunhas de Jeová recusem transfusões de sangue por motivos religiosos e exijam tratamentos alternativos pelo Sistema Único de Saúde.

Nesse artigo, veremos algumas sugestões minhas, mas antes temos que deixar claro uma coisa.

Na véspera do dia dos defuntos, estamos assombrando-lhes com mais uma maluquice na sua SEXTA INSANA!

Primeiro, é importante destacar que a recusa de transfusões de sangue por parte das Testemunhas de Jeová baseia-se em uma bobagem religiosa que sequer está na Bíblia. Segundo os telejornais TJ, sangue é vida. É tipo o que eu vi num documentário:

Eles consideram o sangue sagrado e inviolável, então, nada de transfusão. Claro, essa decisão levanta questões sérias sobre a responsabilidade do Estado em garantir a saúde pública e a segurança dos pacientes. Também vai de encontro com a liberdade religiosa. A forma salomônica de resolver isso é “você tem certeza?” ; “Sim” ; “Assina aqui”, e manda o cara pra casa. Pronto.

Outro ponto crítico é a questão da autonomia dos pacientes. Embora a decisão do STF reconheça o direito das Testemunhas de Jeová de recusar transfusões, ela também estabelece que essa recusa não pode ser feita em nome de menores de idade. Isso cria uma situação paradoxal onde a autonomia individual é respeitada, mas a proteção dos mais vulneráveis é colocada em risco.

Pela determinação do STF, o SUS deve fornecer tratamentos alternativos, desde que esses tratamentos só devem ser oferecidos se não gerarem “custos desproporcionais”. Assim, fácil, basta apelar para as práticas integrativas e tratamentos alternativos, por exemplo, aromaterapia, constelação familiar, terapia de florais, Reiki etc. Não apernas isso, benzedeiras são consideradas agentes de saúde. Logo, basta deixar uma tia com um galhinho de arruda rezando na beira da cama do TJ.

Foi ele quem pediu. Se ele se recusar, aí é problema dele e que Darwin cuide dos seus.

O mal da Medicina é fazer com as pessoas o que zoológicos fazem com pandas: fazem por onde que animais imbecis fadados à extinção continuem sobrevivendo porque, sei lá, acham que religioso fanático é tão fofinho quando aqueles bichos. Dica: não é. O panda, pelo menos, tem isso ao seu favor.

Mas só os pandas.

Fonte: Jota.