Como é bom um país que não odeia Ciência

Os EUA – vocês não acharam que eu ia falar do Brasil, né? – tem vários defeitos. Um deles é o Ken Ham e o Bible Belt. O sistema educacional é falho em muitos pontos, como na hora de escolher livros didáticos, não raro feito por comissões constituídas por gente burra, estúpida, ignorante e totalmente idiotas e… Ops, desculpem. Tem idiotas que acham que divulgadores científicos não podem dizer que pessoas burras são pessoas burras. My bad. (Sim, eu sei que você está lendo isso. Beijo na irmã!)

Ainda assim, com todas as mazelas criacionistas, os EUA não nutrem o ódio patológico pela ciência que o Brasil apresenta. Dessa forma, não é nem um pouco estranho que a Casa Branca sedie uma mostra de Feira de Ciências apresentadas por alunos no nível de nosso Ensino Fundamental que faz as nossas Universidades chorarem de vergonha. Ou deveriam chorar se tivessem vergonha.

Em 2010, a Casa Branca passou a sediar uma Feira de Ciências Anual. Na visão do Obama, se a Casa Branca recebe os melhores jogadores do Superbowl, também tem que abrir espaço para os vencedores das feiras de ciência de cada estado. Mas, claro, feiras de ciência não são a vergonha que é aqui, em que um dos projetos do FEBRACE (a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia) é "Preconceitos camuflados nas falas dos humoristas". Fora projetos de fazer barquinhos de garrafa PET, experimentos de Química de baixo custo etc. Ou seja, pegaram o livro do Manual do Mundo para fazer alguns projetos, enquanto outros foram idealizados por pedagogas. Vejamos o teaser da White House Science Fair.


IT’S A PROTOTYPE!

Enquanto isso, a Dilma…

Gostaram? Pensem nisso quando VOCÊS educarem seus filhos.

(não me obriguem a comparar com o FEBRACE. Dei uma olhada hhoje e estou na base do kill me!)

11 comentários em “Como é bom um país que não odeia Ciência

  1. André não tinha visto essa declaração da ”mandioca”, cara essa acho que coloca o estocar vento no chinelo e embrulha pra presente.

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  2. Estou graduando esse ano e já tenho mestrado programado para fora do país. Aqui eu não fico, pois infelizmente não sou valorizado o tanto que deveria ser e não tenho alta qualidade de vida.

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    1. Penso parecido, só que estou numa situação em que o custo é alto demais. Para fazer mestrado no exterior, teria que deixar minha família para trás, ou, que levá-los comigo. Ambas as opções são muito caras…

      A você, meu muito boa sorte. Só volte se for sob pressão.

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      1. Eu pularia fora agora mesmo, se não estivesse em situação parecida com a tua. Só que eu aceitava até emprego de faxineiro……..

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        1. Ê, doutor! Se eu estivesse sozinho tinha ido até feito aquele africano que foi pendurado no trem de pouso de um avião, pra trabalhar de limpador de fossa!

          Agora, vai negociar uma sandice dessas com mulher e filho pequeno!

          O ideal, ideal mesmo, era conseguir emprego na área. Só que pode é inventar currículo, pra isso.

          Esta minha situação tá mais desaprumada que galope de vaca magra, se for pra levar isso adiante.

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      2. Eu entendo,família é algo complicado. Minha mãe me pressiona muito a ficar. Já morei fora e sei como foi dolorido para ela me ter distante, mas eu não sou feliz no brasil. Desde que voltei, vivo estressado e deprimido. É difícil discutir isso com ela, mas eu só volto se o país estiver melhor economicamente, politicamente, e é claro, se a segurança for maior.

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      3. Cara, respondendo bem tarde aqui. Mas eu vim para o exterior por bolsa. Consegui uma bolsa da universidade e estou aqui sem vínculo com o governo brasileiro. Recomendo muito fazer isso.

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  3. Dr. André, eu sei que o assunto aqui não apetece muito, mas, seu sistema de controle de comentários recentes está bugado tem uns dias, já. Está exibindo como recentes uns comentários de uns três dias atrás, e nenhum dos de ontem ou hoje.

    Tomara que dê pra consertar. Boa sorte!

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