Uma questão de referência

A Física é uma Ciência Exata; claro, você sabe disso. Entretanto, nem sempre ela lida com a exatidão. O que é exato é a forma como ela aborda certas questões. No contexto da Física dos movimentos, tudo depende de referenciais, inerciais ou não. O movimento não é absoluto e nossas impressões são enganosas.

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Meus canais favoritos no YouTube

Assim como vocês, eu também gosto do YouTube. Diferente de vocês, eu vejo coisas não só para me divertir, mas me divertir aprendendo coisas. Sim, eu sei que vocês adoram meus vídeos (mentira. Dada a baixa audiência, nenhum de vocês, seus sacripantas, vê meus vídeos). Muitos me pedem dicas do que assistir. Então, taqui alguns dos canais que eu gosto de acompanhar. A lista de canais não obedece nenhuma ordem. Eu vou lembrando e escrevendo. No máximo, organizei por tema. Sim, eu poderia colocar em ordem alfabética, mas não quis ter trabalho. Me processe!

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O que significa ser cientista? Como ser cientista?

Me perguntaram o que significava ser cientista. Não só isso! Perguntaram como ser cientista. O que é preciso. Muitas vezes os pais nem são muito ligados em ciência, mas veem o interesse dos filhos. Assim, pais até querem saber mais, até para orientar melhor suas crias. Isso é muito legal!

Bem, aqui vai a minha opinião sobre o que é ser cientista. Uma visão particular, claro, mas espero ter traduzido o que me fascina e, quem sabe, fascine você também.

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Ceticismo.net de pires na mão

Não foi muito fácil chegar nesse ponto. Pedir dinheiro a estranhos? É uma coisa que eu sempre relutei. Não foi lá muito fácil para mim colocar botão do PayPal. Usar sistema de doação mensal? Meio errado isso, né? Eu sempre me questionei, mas – que diabo! – muitos aderiram e nem por isso são mal vistos (ok, são). Então, por que eu não poderia fazer também? Bem, eu fiz. Lancei o Apoia.se do Ceticismo.

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Olimpíada Nacional de Ciências: porque já tem gente demais odiando

O Brasil é o país que odeia ciência. Ok, beleza, é algo que temos que conviver. mas não precisamos odiar tanto assim, né? Por isso é sempre bom divulgar iniciativas como a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, que ficou com pires na mão pedindo doações para um planetário móvel, e este que vos fala ficou um dia inteiro enchendo o saco de políticos no Twitter.

Obtive êxito, ao ponto até de me mandarem um e-mail de agradecimento. Chupem!

Mas Ciência é muito maior que isso. Portanto, não posso deixar de divulgar algo muito importante: A Olimpíada Nacional de Ciências.

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Pesquisadores que não dão aula criticam ensino de Ciência nas escolas

A Academia Brasileira de Ciências, a ABC (eu sempre sinto vontade de rir) faz 100 anos, daí alguns de seus integrantes, achando-se muito espertões, criticaram o ensino de ciências nas escolas. Apontam o vestibular como grande inimigo do ensino de Ciência, pois o fator decoreba blábláblá.

Obviamente, o problema é mais complexo do que eles e vocês imaginam.

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Como é bom um país que não odeia Ciência

Os EUA – vocês não acharam que eu ia falar do Brasil, né? – tem vários defeitos. Um deles é o Ken Ham e o Bible Belt. O sistema educacional é falho em muitos pontos, como na hora de escolher livros didáticos, não raro feito por comissões constituídas por gente burra, estúpida, ignorante e totalmente idiotas e… Ops, desculpem. Tem idiotas que acham que divulgadores científicos não podem dizer que pessoas burras são pessoas burras. My bad. (Sim, eu sei que você está lendo isso. Beijo na irmã!)

Ainda assim, com todas as mazelas criacionistas, os EUA não nutrem o ódio patológico pela ciência que o Brasil apresenta. Dessa forma, não é nem um pouco estranho que a Casa Branca sedie uma mostra de Feira de Ciências apresentadas por alunos no nível de nosso Ensino Fundamental que faz as nossas Universidades chorarem de vergonha. Ou deveriam chorar se tivessem vergonha.

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Obama quer que você leve seu filho e filha a um laboratório

Os Estados Unidos da América não é um país perfeito e, claro, tem muitos defeitos, como muitas vezes se meter em problemas alheios, normalmente piorando a situação. Mas a despeito de suas loucuras, eles ainda mantém um certo espírito de coletividade (e isso pode ser exagerado, às vezes, mas são outra cultura). Eles têm vários projetos, como o Take Our Daughters and Sons to Work Day. Esta iniciativa estimula que pais e responsáveis levem seus filhos e filhas para um dia de trabalho, para que eles entendam como é um dia do adulto, o esforço que ele tem que fazer para sustentar a família, das responsabilidades e até despertar uma fagulha do que pode ser uma carreira a ser seguida.

Outra coisa que eu admiro é que, diferente do Brasil, eles não têm um ódio patológico pela Ciência em 90% de sua sociedade. Por isso, Obama quer que os pais levem seus filhos a um laboratório.

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Ainda que eu ande pelo vale das sombras, não temerei

É uma postagem rápida. Vi algo muito bom e de muito significado, ainda que não pareça logo de início. É um experimento simples, que qualquer escola decente faz (algumas escolas indecentes também fazem). É este aqui:

Sim, você já a viu antes, principalmente com copos. Mas algo ali que me chamou a atenção.

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Como ensinar sobre consumo de luz?

Estamos em períodos de altas contas de luz, abastecimento problemático, ainda mais com a seca nos reservatórios. Mesmo se não fosse isso, economizar sempre é legal e o bolso agradece. Mas com ensinar as crianças sobre isso? Sim, porque na minha modesta opinião (modesta nada, eu amo as minhas opiniões!), para você ensinar algo, tem que ser de forma completa. Não pode simplesmente dizer "Olha, crianças, tem que apagar as luzes, tá?". Não é concreto, não é visual, as crianças não entendem direito o motivo. Mesmo que economizem, não há aprendizado e sim doutrinação. Isso não é ensino.

Com o procedimento abaixo descrito, você pode ter uma forma excelente de ensinar isso, de forma prática, o que envolverá Física, Matemática, instalação elétrica etc. Shall we?

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