É comum as histórias em que o herói busca as suas origens, seu ponto de partida. Isso se reflete em como nós encaramos a própria existência e nossa curiosidade sobre quem estava aqui antes de nós, antes do ser humano ser efetivamente humano. Já coletamos muitas informações e temos ampliado e muito nossa árvore genealógica.
Mas estamos falando de Ciência, onde nunca ha respostas definitivas, pois nunca temos informações definitivas, e mais dados aparecem, como é o caso de duas mandíbulas encontradas, que mostra que nossa busca está longe de ser terminada.
O dr. William Kimbel é diretor do Instituto de Origens Humanas da Universidade Estadual do Arizona. Ao estudar um dos recônditos de deus-me-livre, 100 km depois do lugar onde Judas perdera as botas, Kimbel encontrou fósseis bem mais antigos do que se esperava.
Os fósseis foram encontrados na Etiópia e tem cerca de 2,8 milhões de anos atrás, bem próximo no tempo e espaço de onde o Australopithecus afarensis conhecido por "Lucy" fora encontrado.
Este lugar maneiríssimo aí é Afar, que faz parte do Vale do Rift, na África Oriental, no sítio arqueológico de Ledi-Geraru. Este lugar já nos deu de presente muitos fósseis de hominídeos. É bem possível que lá seja a nossa casa primordial. Ou não, não sabemos! O que abemos é o recente achado:
Os molares da mandíbula, cujo fóssil foi registrado como LD 350, são pequenos, finos. Este é um padrão particular característicos de espécimes do gênero Homo mais tardios. Mas os dentes da frente da mandíbula possuem morfologia mais primitiva, tal como uma linha de queixo retraído, o qual é característica dos A. afarensis. A descoberta foi publicada no periódico Science.
A descoberta não é o do homem mais antigo. O A. afarensis é bem mais antigo na nossa linha familiar.
O local dá uitas informações, sobre o que estavam fazendo lá, como era o seu modo de vida etc. Sim, é apenas um pedaço de esqueleto fossilizado e não tem como comprovar que a Evolução é um fato. Acontece que não temos só este fóssil. Temos milhares de outros, temos outras evidências que sustentam o que estamos percebendo: nunca fomos os primeiros, bem provável que não sejamos os últimos.
Ledi-Geraru foi uma mistura de pastagens e alguns arbustos há 2,8 milhões anos atrás. Com o que se descobriu até agora, sabe-se que as espécies animais contemporâneas ao dono do fóssil indicam a mudança para um habitat árido mais aberto, apoiando a hipótese que estabelecem que mudanças climáticas em todo o planeta podem ter provocado pressões evolutivas em muitas linhagens de animais. E nós, somos apenas mais uma dessas linhagens.
Segundo os criacionistas essa descoberta gera mais duas lacunas na evolução.
Tomem essa Darwinistas. Rsrsrsrsrs