A felicidade da história que não aconteceu porque não deixamos

Todos vocês estão acompanhando o desesperador acontecimento no Rio Grande do Sul, em que uma mudança climática causou uma catástrofe, os mortos estão em torno de cento e vinte pessoas, até o momento que eu estou escrevendo este texto, mas há muito mais, bem sabemos disso e ninguém vai se iludir. Quantos? Não sabemos ainda e muitos temem saber. Nós estamos testemunhando a História, como muitos dos nossos antepassados testemunharam e não estão aqui. Estamos vendo ao vivo e registrando o que quase sempre aconteceu.

Entretanto, eu estou vendo uma coisa diferente que ninguém se tocou e… eu não sei. Eu não sei classificar, pois, eu tento achar que é uma boa coisa, mas se falar isso, com essas palavras, irão me ofender, xingar e ameaçar, pelo que vou entender, claro, pois as frias letras são impessoais. De início, eu estou satisfeito de ver o que estou vendo, mas tente ler primeiro antes de me julgar. Eu preciso contar uma história… aliás, algumas histórias. Continuar lendo “A felicidade da história que não aconteceu porque não deixamos”

Prove o melhor tempero romano jamais criado (na opinião dos romanos)

Os romanos adoravam cozinhar (por “adorar” eu quero dizer mandar os escravos cozinharem). Diferente de paulistas e paulistanos, os romanos davam muito valor a condimentos e temperos para deixar suas comidas deliciosas e com aroma incrível. Eles não curtiam comida com sabor de derrota como muitos que eu conheço.

O tempero que os romanos mais apreciavam era um molho de peixe fermentado chamado “garum”. Segundo historiadores, esta palavra em sua forma latina deriva do grego γάρος (garos), um tipo de alimento à base de peixe mencionado por autores clássicos como Aristófanes, Sófocles e Ésquilo.

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A “arte” de uma criança que nos ensina Historia

A criança brinca no quintal enquanto pai trabalha. A mãe na porta sorri e o pai, atarefado, olha pra criança e fala para ela sair dali. Mas era uma criança, o que mal ela poderia fazer? De fato, ela não fez mal nenhum, e continuou a brincar até que resolver saltitar pelas obras do pai, um oleiro. O pai estava fazendo blocos que serviriam de cobertura para uma laje e os deixou para secar para depois serem cozidos. Pulando por entre as peças, a criança erra o salto e pisa inadvertidamente sobre uma delas, e como o barro ainda estava mole, sua marca, sua impressão, ficou no bloco. O pai briga com a criança, a mãe corre e diz para ele se acalmar, pois, era apenas um bloco de barro e ninguém iria perceber, ninguém iria se lembrar.

Mas passados quase 2 mil anos, nós sabemos, nos lembramos. Continuar lendo “A “arte” de uma criança que nos ensina Historia”

Quando os antigos japoneses mexiam com a cuca de todo mundo

A modificação craniana, uma prática que envolve a alteração intencional da forma do crânio, como você deve imaginar é um fenômeno fascinante que tem sido observado em várias culturas ao longo da história. Desde a deformação tabular, onde a cabeça é achatada, até a deformação cônica, onde o crânio é moldado em uma forma pontiaguda, essas práticas têm servido como um poderoso indicador de identidade cultural e status social. Continuar lendo “Quando os antigos japoneses mexiam com a cuca de todo mundo”

O intrigante Livro de Kells

O Livro de Kells, um manuscrito iluminado que contém os quatro evangelhos do Novo Testamento, é uma das maiores realizações da arte insular, um estilo único que floresceu na Irlanda entre 650 e 950 E.C. Criado por monges celtas por volta de 800 E.C., este manuscrito é um testemunho da dedicação e do talento desses religiosos.

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Inaugurada réplica do Colosso de Constantino

Não basta ser um imperador. Todo mundo precisa ver que você é um imperador. Sei lá, vai que duvidem ou digam que não votaram em você para imperador. Tudo bem que no caso dos romanos, eles realmente eram eleitos (pela guarda pretoriana, na maioria das vezes). Um exemplo disso é Constantino, o Grande. Como tal, ele era reverenciado e várias estátuas foram construídas em sua homenagem, mas nenhuma sobreviveu intacta. A solução é qual? Fazer a sua própria estátua com blackjack e prostitutas poliuretano e alumínio. Continuar lendo “Inaugurada réplica do Colosso de Constantino”

Placa encontrada joga maldição em casal

A prática de evocar maldições através de textos escritos é um fenômeno recorrente em várias culturas ao longo da História. Desejar o pior pro amiguinho é algo contumaz e muitos textos oferecem uma visão única das crenças e práticas espirituais de seus tatatatataravós. Por exemplo, no Monte Ebal, em Israel, foi descoberto uma tábua contendo maldições; esta tábua data do final da Idade do Bronze II, e foi escrita em um script proto-alfabético, considerada a inscrição hebraica mais antiga já descoberta em Israel.

Mas nem só de tábuas de argila vive o pessoal que roga praga em tudo. Era muito comum escrever maldições em placas de chumbo, como as que foram achadas no Mediterrâneo; nesse caso, eram cerca de seiscentos textos de maldições latinas datando do século II A.E.C.. Agora, a mais recente descoberta foi feita em Rostock, Alemanha, em que uma tábua contendo maldições do século XV foi encontrada e é… interessante. Continuar lendo “Placa encontrada joga maldição em casal”

Pesquisadores descobrem que romanos não eram tão limpinhos assim e carregavam até percevejo consigo

Os romanos, conhecidos pelas suas proezas em engenharia e contribuições para a saúde com seus famosos banheiros públicos, privadas comunitárias, com um sentadinho do lado do outro, podem ter deixado um legado inesperado na Grã-Bretanha: os percevejos. Arqueólogos que trabalham em Vindolanda, uma guarnição romana ao sul da Muralha de Adriano, em Northumberland, fizeram uma descoberta rara que lança luz sobre a origem de percevejos na terra do pessoal do chá das 5. Continuar lendo “Pesquisadores descobrem que romanos não eram tão limpinhos assim e carregavam até percevejo consigo”

A IA que traduz tablets cuneiformes de 5.000 anos

Tradução não é simplesmente uma questão de trocar uma palavra por uma palavra correspondente em outro idioma. Uma tradução de alta qualidade requer que o tradutor entenda como ambas as línguas unem pensamentos e, em seguida, use esse conhecimento para criar uma tradução que mantenha as nuances linguísticas do original, que os falantes nativos entendem sem esforço. Continuar lendo “A IA que traduz tablets cuneiformes de 5.000 anos”