Judeus usam galinhas para expiar pecados antes de Yom Kippur

Hoje é dia 27 de setembro. É dia de Cosme e Damião para os católicos, dia do Idoso e também dia de mostrarmos o quanto o mundo é realmente maluco, onde religiões tribais, toscamente atrasadas, ainda fazem oferendas a deuses, usando sangue de animais vivos para expiarem pecados e purgarem-se de impurezas espirituais.

Imagino que vocês estão pensando em Umbanda ou Candomblé, mas se enganaram. Estou falando do judaísmo ortodoxo, já que estamos em época do Yom Kipur e, segundo o ritual das Kaparot, galos, galinhas, peixes etc. são sacrificados, e seu sangue é usado para expiar os pecados de alguns judeus que acham que isso alegra o temível Senhor dos Anéis Bíblico. O tosco G-Ová!

Esse é um Domingo Insano, Erev (a véspera de) Yom Kipur. Com a cortesia do Robson, que teve a gentileza de me ceder a vez de defender animais, mostrando o quanto os animais que defendem rituais com morte e sangue são um câncer sociológico.

Era uma vez, nos Cafundó de Abraão, de Isaque e de Jacó, um grupo de pastores de cabras do século VI A.E.C. resolveu que o mundo era governado pelo deus que eles criaram para si. Nisso seguiu-se algumas leis muito interessantes – como ordenar morte por adultério, mesmo quando a acusada tenha sido estuprada mas não gritara alto o suficiente (revirou os olhinhos, já era!).

Assim, os Baby Sitters de Cabras acharam que viviam em pecado, como ordenar matanças, violar mulheres alheias e tomar coisas que não lhes pertenciam. Portanto, eles resolveram a parada criando rituais onde eles sacrificavam um animal e o Senhor dos Anéis Bíblico voltava a ficar feliz. Um dia criaram o Yom Kipur, o Dia do Perdão (ou Expiação, Kipur), com o motivo de se fazerem de bonzinhos, já que Javé, o Malvado, perdoa mas não esquece. Assim, nada como matar alguns animais para adoçar a boquinha desse serzinho maníaco por sangue.

No ritual das Kaparot, uma expiação simbólica dos pecados, milhares de galos e galinhas são degolados em Israel para lembrar os judeus que, a qualquer momento, o pérfido Javé pode tirar a vida como forma de compensação por seus pecados, logo, é mais fácil matar uma granja inteira uma vez por ano, do que agir de forma decente, humilde e pacífica o ano todo. Alguns conseguem compreender isso; eu não, porque não tenho tendências psicóticas.

As mulheres usam galinhas; os homens, galos; e as grávidas, um exemplar de cada um. As Kaparot são vividas nos dias anteriores ao Yom Kippur, a data mais solene do judaísmo, destinada ao arrependimento e ao pedido de perdão.

Depois que a ave escolhida – que deve ser branca, para simbolizar a purificação do pecado – é girada sobre a cabeça, o animal é degolado com um rápido e certeiro movimento com uma faca afiada cuja lâmina não pode ter a menor fenda, seguindo os preceitos judeus do “kashrut”. Os penitentes costumam doar as aves mortas para a caridade se têm uma boa situação econômica. Caso contrário, as levam para comer em casa.

Qualquer semelhança entre isso e colocar um alguidar com farofa numa encruzilhada é… bem só falta o alguidar… Isso num mundo globalizado, tecnológico, cientifico, mas ainda atrasado em certas partes do mundo, onde a religião governa como há milênios, sem terem evoluído mental ou sociologicamente. É uma vergonha que isso ainda aconteça nos dias de hoje, mas quem pode esperar algo decente vindo de uma religião que acha que Deus se preocupa se você se masturba no recesso do seu lar, ou mesmo tiver uma inocente polução noturna (Deuteronômio 23:11), enquanto há morte, guerra, miséria e fome nas outras partes do mundo. Ah, sim, foi a queda de Eva & Adão, blábláblá.

O pior é que se eu ver um desses toscos degolar um animal indefeso, tomar o shofar dele e enfiar onde Javé não enxerga, vão me chamar de intolerante religioso, me ameaçarão com a Constituição, me chamar de feio, bobo, chato e dizer que eu tenho cara de mamão. Isso me deixa tão amedrontado que acho que vou dormir na cama da minha mãe, enquanto o “distinto” fará soar o shofar dele por outro lugar. hehehehe

Hoje em dia, mamíferos não são usados, mas se não é possível ou não se quer usar galinhas ou galos, estes podem ser substituídos por qualquer outra ave – exceto pombos, para não confundir com os ritos de sacrifício no templo -, ou mesmo por um peixe.

Eu particularmente acho que a onda vegan é formada por um bando de maníacos (PETA? Alguém?), mas nesse ponto eu tenho que concordar. Uma coisa é você se alimentar, outra usar animais em pesquisas científicas. Existe normas e procedimentos para isso. Não é questão de um cientista pegar um macaco e achar que bombardeando-o com raios gama achará uma fórmula contra a morte. Alimentação é… bem, é alimentação. Pesquisas científicas visam a melhoria do conhecimento humano, afim de garantir melhores condições de vida, descobrindo a razão de muitas doenças e como curá-las.

Isso tudo é questionável? Sim, é. Eu nunca fui cego a isso; o que digo é que ainda não dispomos de tecnologia melhor (ainda) e que sim, a seleção natural nos fez carnívoros, e nosso organismo precisa de nutrientes de origem animal, nem que seja ovo e leite. Se você é vegetariano e compensa suas necessidades nutricionais com complementos vitamínicos como Complexo B, proteínas etc, beleza. Agora, usar animais apenas para rituais sanguinários é inaceitável! Nenhuma pessoa normal, mesmo as que adoram um bife com batata frita e molho à campanha, como eu, ou que faça pesquisa contra o câncer, aprova isso. Isso é selvageria!

Kasparot, Macumba Judaica ou qualquer merda de nome que dêem ao sacrifício de animais é algo intolerável. Muitas as famílias fazem as Kaparot com dinheiro que depois é doado aos pobres. O fato de os rabinos permitirem que o rito seja celebrado sem necessidade de matar animais é o principal argumento das organizações defensoras dos animais contra esta prática, que consideram como cruel e abusiva.

Eu, por minha vez, sugiro uma coisa: Por que não usam outro bichinho? Sim, é isso! Ao invés de fazer Macumba Judaica com galinhas, peixes ou algo assim, façam o ritual com este bichinho aqui:

Pois, é. Nosso amiguinho Dragão de Komodo. Feio, mau e altamente venenoso. Vão até a casinha dele com seus shofars, taliths e filactérios, ergam-no (ainda vivo, claro, como ordena Javé) e fiquem girando-o por cima da cabeça. Garanto que o lagartão ficará feliz da vida com a presença de vocês, bando de acéfalos!

Mas temos que respeitar as religiões. Constituição, blábláblá. Minha religião diz: Pegue idiotas que causam dor e sofrimento sem causa justa e baixe a porrada neles. Vocês têm que respeitar também, ora!


Fonte: Terra Notícias

29 comentários em “Judeus usam galinhas para expiar pecados antes de Yom Kippur

        1. @André,
          A matéria, de onde tirei a imagem (que nem sei se vai aparecer) fala de um frango que… fugiu do sacrifício! Como esse povo anda sem assunto.
          Para não dizer que a matéria é inútil, ela diz que está começando a aparecer gente que substitui a galinha por uma bolsa de dinheiro, e depois dá para caridade.

          http://www.jewishjournal.com/up_front/article/feathers_fly_as_fugitive_fowl_frustrates_picorobertson_20060929/

          Aproveitando para testar Imageshack…
          Direct link to image:

          Hotlink for websites:

          Show image to friends:
          http://img340.imageshack.us/i/ufchicken2092906.jpg/

          Hotlink for foruns:
          [URL=http://img340.imageshack.us/i/ufchicken2092906.jpg/][IMG]http://img340.imageshack.us/img340/1721/ufchicken2092906.jpg[/IMG][/URL]

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          1. Para não dizer que a matéria é inútil, ela diz que está começando a aparecer gente que substitui a galinha por uma bolsa de dinheiro, e depois dá para caridade.

            Sim, há um preceito que vc pode trocar o sacrifício da macumba judaica pela caridade, mas sabe como é né? Pessoal não é muito chegado a distribuir dinheiro a quem precisa.

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          1. Em verdade, em verdade vos digo: Postagens com mais de 2 links são considerados SPAM pelo Akismet, mas eu sou o Senhor TEU DEUS, que te cingiu quando ainda não existias e disse: LEVANTAI-VOS DO SPAM E ANDAI!

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  1. O pior é que esse deus, ainda ordena , em certos ritos, a queima do corpo do animal, que resulta num cheiro “suave ao Senhor “.

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    1. @Thiago,
      É isso aí, o deus deles curte esse negócio de matar e queimar.
      A coisa fica assim: pegue um animal macho, corte a garganta do pobre bicho, ao lado do altar, para a banda do norte, depois jogue o sangue em volta e sobre o altar, feito isso, corte-o em pedaços, como também a cabeça e seu redenho, para o sacerdote os colocar em ordem, sobre a lenha que está no fogo, sobre o altar.
      Ritual satânico?
      Não, instruções dadas por deus, sobre como ele queria as oferendas, devia ser importante, poi ele entrou em uma série de detalhes gráficos.

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      1. @Joseph K,

        Além disso ele também manda comer a carne do animal. Mas tenha cuidado, com o que se come , pois o sangue e a gordura são para o Senhor. Segundo o mesmo, a prática desses ritos é santo, e tem um cheiro suave ao Senhor. :twisted:

        Mas como se não bastasse, ele também aceita sacrificio de seres humanos. Vide a historinha de Jefté , ou o sacrifício de 7 ” eleitos” feito por Davi, afim de que o Senhor cesse uma praga sobre o seu povo…. :mad:

        Enfim….um deus desprezível…um ser que só se satifaz quando vê sangue derramado… como se vê ao longo da bíblia.

        “Ritual satânico?
        Não, instruções dadas por deus, sobre como ele queria as oferendas, devia ser importante, poi ele entrou em uma série de detalhes gráficos. ”

        Lembrando que ele considera esses sacrifícios como estatuto perpétuo. O descumprimento desses sacrificios, ou de alguma lei ou instrução que são determinadas no Velho Testamento, deus lhe envia uma série de maldições que são descritas nestes 52 versos ( Deut 28:16-68 ) :twisted:

        Enfim um deus muito “bondoso”…

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  2. Existe o Mercadão de Madureira no Rio, lá é cheio de animais para sacrificios, na maioria bodes.
    Fazem isso e depois continuam pecando (isso na cabeça deles), porque acreditam que fazendo sacrificios serão perdoados, e todo ano é mesma coisa.

    Uma outra coisa que eu acho um absurdo são as touradas, que eu não iria nem de graça, acho uma barbaridade medieval.

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    1. Não há problema nenhum. Se vc está falando em criar um artigo, vc pode me mandar a imagem que quiser por email que eu coloco. Configurei assim para que algum sem-noção não coloque uma imagem enorme e pesada, sobrecarregando o servidor e detonando o layout.

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          1. @André,

            Obrigado pela oportunidade! Fiquei feliz de ter um artigo publicado neste nobre espaço.

            Quando eu for para o Rio, o Porcão é por minha conta. :wink:

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  3. A próxima barbárie religiosa que vou mostrar pra André trazer vai ser o Eid Al-Adha, a Festa da Barbárie Zoocida Islâmica.

    Pelo menos até onde sei, o cristianismo é a única religião que não manda assassinar animais em sacrifício, embora também argumente que eles são nossos servos submissos por desígnio de deus.

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    1. @Robson Fernando,
      Não é bem a minha praia, mas até onde sei no budismo, xintoísmo, zoroastrismo (também?) e animismo não há sacrifícios de animais, então acho que se pode dizer que, das 3 religiões monotonoteístas abraanicas, só uma não exige sacrifício de animais. :wink:

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      1. Eita eu esqueci de pôr o nome “abraâmica”.

        Corrigindo minha info: Pelo menos até onde sei, o cristianismo é a única religião da tríade maligna abraâmica que não manda assassinar animais em sacrifício, embora também argumente que eles são nossos servos submissos por desígnio de deus.

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  4. Isso num mundo globalizado, tecnológico, cientifico, mas ainda atrasado em certas partes do mundo, onde a religião governa como há milênios, sem terem evoluído mental ou sociologicamente.

    Se algum sociólogo ou antropólogo contemporâneo visse esse tipo de afirmação, comeria André vivo (no sentido alimentar).

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  5. “Baby Sitters de Cabras” essa foi a melhor definição.

    Já deixando claro que concordo com o texto, mas não vejo muita diferença desse ritual para a citação descrita pela música Lei da Sobrevivência (o Rappa):

    “…
    A comida melhor esta na cidade
    dentro do armazém

    Estragando só pro povo ter
    consciência
    que a lei da sobrevivência
    é votar e não comer “

    Ainda no ritual (pelo menos o que eu entendi) eles matam, tá certo que é por um ritual idiota e sem nenhum fundamento, mas comem o alimento.
    O comércio de alimentos atualmente envia alimentos para lixões, que meses antes poderiam ser consumidos por quem hoje passa forme.

    O que é mais errado?

    Matar (fazer alguma idiotice) e comer.
    Ou
    Matar (não vender/não doar) e jogar o alimento fora?

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  6. Acho que uma das características mais sofríveis deste grande engano, desta vergonha Universal , deste erro , que somos nós, é a absoluta falta de respeito pela própria espécie e por outras. Somos uma máquina perfeita(?), no que diz respeito ao funcionamento, mas, a meu ver, com falhas enormes de personalidade, inteligência , energia, etc… Tentamos justificar de todas as maneiras esse instinto violento, belicoso e destrutivo que nos é inerente e que sempre nos impulsionou e impulsiona a prática de verdadeiras carnificinas. Não existe matança justificável. Seja lá porque for, serve apenas como alimento de mentes doentias como as de Hitler, Idi Amin Dada, Djan Demirovic, Milan Lukic, talebans, radicais muçulmanos, os iranianos, com dez novas centrais nucleares já anunciadas…e por aí vai. Se somos capazes de agir assim com nossa espécie, o que dirá com os milhares de cohabitantes de outras espécies, que foram colocados aqui, acredito eu, sei lá…, num rompante transloucado de algum maluco. Fico imaginando se fôssemos só nós neste Planeta, o que seria mais do que justo. A quem, no caso em questão, os judeus degolariam? E nós, carnívoros insaciáveis, chegaríamos ao ponto de ter que fazer a “escolha de Sofia”? Sim, tudo seria histórica, cultural e religiosamente diferente, mas eu adoraria presenciar o Ser pelo Ser.

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