Como não acabar com a fome no mundo com 6 bilhões de dólares

Desde que Elon Musk apresentou proposta de compra do Twitter, o pessoal que usa iPhone e anda de Uber achou um absurdo ele gastar dinheiro assim, quando poderia resolver o problema da fome no mundo. Claro, isso é ranço contra ele porque, nunca falam isso de outras pessoas.

Mas quanto dinheiro seria necessário para acabar com a fome no mundo?

Para o bando de frango de apartamento em Zona Sul que posta suas indignações contra o Capitalismo direto de seus iPhones e MacBooks, sim, a fome se resolve muito fácil. Basta pegar todas as ações da Amazon, Tesla, SpaceX, Wallmart e de todas as empresas americanas e vende-las de uma vez só. Isso faria com que tivessem dinheiro para acabar com a fome no mundo. Primeiramente, isso não funcionaria porque não é uma questão de dinheiro, como veremos já. Tem o fato das ações despencarem imediatamente, as empresas falirem de forma absurda e todos os funcionários seriam demitidos sumariamente, engrossando o número de pessoas passando fome.

Os EUA tem cerca de 735 bilionários, seguido da China com 539 bilionários (87 bilionários a menos que no ano passado, graças aos surtos de COVID). Ao todo, o mundo tem 2.668 fortunas de dez dígitos este ano, contra 2.755 no ano passado. Claro, vem a baboseira “ain, eles que fazem a pobreza no mundo”. Seria verdade, se a Apple, uma empresa trilionária, que tem em caixa US$ 202 bilhões (e isso está sendo um problema na hora de distribuir dividendos), fosse de casa em casa, roubando dinheiro dos outros e saísse correndo. Não é o caso.

No caso da Apple, esse dinheiro é em caixa, e não investidos. E não estou vendo nenhum pessoal que coloca bandeirinha vermelha no perfil se recusar a aumentar o lucro dela. Também não estou vendo nenhum desse pessoal exigindo que a Apple ajude a acabar com a fome no mundo. Veremos já que é uma questão que certas pessoas devem se desfazer do seu dinheiro, não todo mundo, e principalmente não os que reclamam disso, pois eles mesmos não dão um prato de comida a ninguém.

Até o padre Júlio compartilhou esta bobagem que 6 bilhões acabaria com a fome no mundo. Justo ele, um padre católico, que trabalha para uma das instituições mais ricas do planeta, cuja produção é… fazer fiéis, com obras de caridade que poderiam ser resolvidas só com a venda das artes do Vaticano. O problema é que vender tudo acarretaria o mesmo que vender as ações das empresas acima.

O que “esquecem” de dizer é que bilionários realmente doam. No ano de 2020, a soma total das 10 maiores doações no ano passado – US$ 2,6 bilhões – foi a mais baixa desde 2011, mesmo que muitos bilionários teriam aumentado muito sua riqueza por meio do mercado de ações que catapultou as ações de tecnologia em particular no ano passado.

De acordo com o Americans for Tax Fairness e o Institute for Policy Studies, de tendência esquerdista, de 18 de março a 7 de dezembro de 2020, a riqueza de Jeff Bezos aumentou 63%, de US$ 113 bilhões para US$ 184 bilhões. O que não estão falando é que Amazon atualmente amargou prejuízo de US$ 3,8 bilhões, o que a fez perder US$ 180 bilhões. Só que este dinheiro… não existe. Só existiria se ele vendesse tudo, mas aí vem, mais uma vez, a questão que eu disse acima: se vender, o valor não será esse. Vai quebrar a empresa à toa.

Curiosamente, de novo, ninguém quer cobrar da China, por exemplo; aquele país comunista que adora um Capitalismo, mas vamos esquecer deles por um instante, já que ninguém quer cobrar dos caras, mesmo. Mais fácil cobrar ações dos bilionários do Ocidente. Foi isso que David Beasley, diretor do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP), fez. Ele instou Jeff Bezos e Elon Musk que ajudassem a combater a fome, pois US$ 6 bilhões daria para ajudar 42 milhões de pessoas que estariam condenadas a morrer de fome.

Quando Musk pediu como se resolveria, a resposta de Beasley foi um documento que, em resumo seria dedicar US$ 3,5 bilhões para comprar e entregar alimentos diretamente, US$ 2 bilhões em dinheiro e vales-alimentação (incluindo taxas de transação) em locais onde os mercados podem funcionar, e gastar outros US$ 700 milhões para gerenciar novos programas alimentares que estão adaptados às condições do país e garantem que a assistência chegue aos mais vulneráveis. Além disso, outros US$ 400 milhões seriam usados ​​para gerenciamento de operações, administração e responsabilidade e coordenação da cadeia de suprimentos.

Ou seja, ele vai comprar alimento de fornecedores e gastar com logística para entregar. Curiosamente, ele não pediu a quem? Exatamente: aos produtores ocidentais. O valor seria mais barato, não? Eu não entendi a parte de dar dinheiro tipo, o cara vai dar um VR pro pobre faminto ir almoçar no boteco da esquina? E bem sabemos o que vai acontecer se der dinheiro nas mãos das pessoas. Se você não sabe, vou resumir: não vai chegar o dinheiro na mão dessas pessoas. Não vai chegar nem a comida.

E se o problema é o dinheiro, bem, vemos que em 22 de abril de 2022, a WFP publicou quanto cada país doou para o programa. O total geral foi de US$ 8.917.739.220,00. Brasil contribuiu com US$ 6.753.788,00. Destaque para a Somália, que não podemos chamar de país rico, certo? Eles doaram US$ 92.000.000,00 (sim, isso mesmo. Muito mais que o Brasil!), e a Nigéria doou humildes, mas muito bem-vindos US$ 1.131.649,00, valor mais elevado que o de Portugal, Liechenstein e até mesmo Israel, ah e aquele país paupérrimo chamado Kuwait. Ah, sim! Não podemos esquecer o Vaticano, país chefe do padre Júlio, cujo monarca fala que todo mundo tem que dar dinheiro e ajudar os pobres. O Vaticano doou a vastíssima quantia de US$27.996,00. Curiosamente, o Padre Júlio não comentou isso.

Curiosamente, este dinheiro não deu estabilidade política. Então, é para dar mais dinheiro? Bem, podem pedir à União Europeia, né? Se fizer um rateio entre os países, sai uma merreca para cada um, certo? Ou pode pedir a TODOS os países da ONU. Aí mesmo que o valor fica reduzido no rateio. E eu nem vou falar do orçamento militar desse pessoal porque aí ficará uma saia MUITO justa.

Mas o errado é Elon Musk.

Como sempre, ficaram papagaiando que Musk não respondeu. O problema é a segunda parte do twit dele: “Mas deve ser uma contabilidade de código aberto, para que o público veja precisamente como o dinheiro é gasto”. Beasley garantiu que existem sistemas para transparência e contabilidade de código aberto, mas não é bem assim que a banda toca.

Segundo o Elephant – que não tem nada a ver com o Partido Republicano dos EUA, e sim um órgão africano (não esse) –, a WFP não melhorou as condições para a paz nos países afetados por conflitos nem impediu o uso da fome como arma de guerra. Ao contrário, é responsável por prolongar o conflito em alguns países e suprimir a produção local de alimentos em outros.

Mukesh Kapila, ex-representante das Nações Unidas no Sudão, denunciou as atrocidades cometidas pelo governo sudanês em Darfur. Segundo ele, o WFP não merecia o prêmio Nobel da Paz, se opondo a conceder prêmios a pessoas ou organizações que estão apenas fazendo seu trabalho remunerado.

Deixando isso de lado, temos outro problema: como doação de dinheiro causa mais problemas do que resolve. Sim, eu sei que você vai achar bizarro, mas é o que realmente acontece.

Em 2002, Michael Maren, ex-monitor da USAID (Ajuda Alimentar Da Agência dos Estados Unidos Para Desenvolvimento Internacional) na Somália, publicou um livro chamado “The Road to Hell”, documentando como a ajuda alimentar prolongou a guerra civil daquele país de três maneiras.

Primeiro, grande parte da ajuda alimentar foi roubada e vendida para a compra de armas, aprofundando o conflito. Em segundo lugar, a ajuda alimentar ajudou a destruir o sistema de crédito secular que permitia aos agricultores de pastores pedir dinheiro emprestado durante as secas para pagar os alimentos, que reembolsavam mais tarde durante os bons tempos. Ao minar o sistema de crédito, a ajuda alimentar estrangeira ajudou a minar os laços sociais que mantinham a nação unida. E terceiro, a ajuda alimentar minou o próprio incentivo à agricultura.

As ações da USAID e da WFP caíram como um machado na Somália, em que muitos agricultores relataram que as ONG levavam ajuda alimentar pouco antes da colheita, jogando o preço dos alimentos locais lá embaixo. Não apenas isso, a reclamação principal era que a ajuda alimentar era importada, mas não dos produtores locais. Em pleno auge da fome na Somália em 2011, WFP comprou alimentos no valor de 50 milhões de libras da Glencore, uma comerciante de commodities listada em Londres. Não foi comprado dez centavos de alimentos dos produtores, que ficaram sem ter como vender sua produção. É tipo você ter uma feira livre em um bairro pobre, chegar na esquina com um caminhãozão e distribuir hortifruti granjeiros de graça. O que você acha que as pessoas irão preferir? Pegar a comida de graça ou comprar na feira? Foi o que aconteceu na Somália.

E isso não é de agora. Nas décadas de 1950 e 1960, os EUA comovidos com a Índia, que mal acabara de ganhar sua independência (1948), mandaram todo o trigo excedente para lá. Claro, pode ter sido uma boa ideia a princípio (esse trigo não foi enviado de graça pelos produtores, o governo comprou), mas isso foi uma bomba na produção local. Os produtores queriam viabilizar uma produção nacional sustentável e independente, mas isso acarretou mais problemas financeiros. Tal coisa se repetiu em 1976, na Guatemala. Foi uma catástrofe tão grande que, mesmo com produção recorde, houve uma crise sem precedentes, pois ninguém comprava nada e os alimentos produzidos começaram a apodrecer sem ter destino, e os produtores amargaram grandes prejuízos.

A coisa estava num nível tão absurdo que o governo guatemalteco meteu as barbas de molho e proibiu (isso mesmo que você leu: PROIBIU) a importação de grãos de forma a lançar no mercado os alimentos que estavam estocados e estragando. O Peru foi mais amistoso e falou para os americanos pararem de mandar arroz. Os exemplos são inúmeros.

Depois do bate-boca com o Musk, Beasley divulgou uma lista de países que receberiam alimentos e dinheiro, caso algum doador (Musk, Bezos ou qualquer um) desse a grana: República Democrática do Congo (se tem “popular” ou “democrático” no nome, não é nenhum dos dois), Afeganistão, Iêmen, Etiópia, Sudão, Venezuela, Haiti e Síria. Aqueles locais fofos, estáveis, que basta chegar lá, abrir uma barraquinha e doar os alimentos e/ou dinheiro.

Não vai rolar. A causa da fome não é ausência de dinheiro ou comida, e sim guerras e instabilidade política. Essas guerras estão acontecendo há séculos. Um monte de tribos que foram juntadas em limites territoriais que chamam de países, mas não conheceram unificação política. No caso de países do Golfo Pérsico é fácil porque tem muito dinheiro rolando com petróleo, então, países como Arábia Saudita e Kwait estão tranquilos, ao menos aparentemente. Se algum dia acabar o petróleo (e não há previsão científica de quando acontecerá isso, só chutes), aquela bagaça vira um Afeganistão ou pior. É nesses cantões que querem despejar os 6 bilhões? Mesmo que fosse: comeu, evacuou, acabou. E depois? Manda mais?

O certo seria investir em tecnologia e produção local, mas acham que exploração espacial é brinquedo de bilionário. Então você mostra tratores que usam GPS para fazer a colheita de forma autônoma e eficiente, deixando os trabalhadores mais tranquilos e com menor esforço, mas a visão medieval desses idiotas é o cara com um facão tombando cana, uma foice colhendo trigo e um martelo para bater na cabeça de gente que sugere modernização.

Starlink deu a chance do povo ucraniano poder acessar Internet e levar os horrores da guerra para o mundo, enquanto as forças armadas ucranianas usam para direcionar os drones e contra-atacar o exército russo. Reclamaram que isso era errado. Afinal, isso faz com que a Rússia, a queridinha do pessoal da Extrema Direita e Extrema Esquerda, tenha baixas militares. Como assim impedir que uma nação invada outra? Mais uma reclamação contra Musk, o vilão da vez.

Ao longo dos milênios, todo warlord procura primeiramente acabar com a condição da população se alimentar direito. Pessoas bem alimentadas e saudáveis não oferecem resistência. Isso vale pra Roma catando toda produção de grãos e gado (de corte e leiteiro), deixando a população com pouquíssimo para se alimentar. A Inglaterra fez isso, causando a Grande Fome na Irlanda. Os generais africanos fazem a mesma coisa: impedem que a comida chegue nas pessoas que realmente precisam, pois população alimentada iria se revoltar e acabar com os desmandos. Lembram que eu falei que era uma briga de tribos? Pois é isso. Na Índia, as castas existem até hoje, e é um problema sério. Então, os poucos que conseguem produzir não podem vender, porque alguém chegou lá, despejou comida e manda um te vira, meu filho.

Isso acabou com a produção local, os warlords e a corrupção desenfreada impediram que a comida chegasse na população, ou mesmo foi vendida. A que não foi vendida, foi destruída. Quando países querem destruir outros, a primeira arma é a fome, a fome que a Rússia promoveu em larga escala na Ucrânia durante o Massacre de Holodomor, que os imbecis da Esquerda juram que não aconteceu da mesma forma que os imbecis da Direita juram que o Holocausto foi apenas propaganda. É fácil serem idiotas assim tendo 5 refeições por dia enquanto denunciam ricos num lugar que uma renda de 2500 reais te coloca entre os 20% mais ricos do país.

Se doar dinheiro ou comida funcionasse, porque o trabalho da Fundação Bill e Melinda Gates não funcionou? O grande vilão dos manifestantes de sofá, os grãos geneticamente modificados, produziram 34 novas variedades de milho tolerantes à seca. Mais de 2 milhões de pequenos agricultores na África Subsaariana receberam esses grãos capazes de resistir a mudanças climáticas, tendo recebido um aumento de financiamento da ordem de US$ 33 milhões. Não parece estar funcionando. Não é uma questão de produzir comida, e sim fazer a comida chegar às pessoas.

Fazer a comida chegar às pessoas é um problema sério até onde não tem guerra, mas tem corrupção, como o Brasil. Para terem uma ideia, em 2020, as estradas vagabundas e o método arcaico de transporte (caminhões toscos, não adaptados para transportar grãos) foram responsáveis pela perda de 1,58 milhão de toneladas de soja e 1,34 milhão de toneladas de milho. Até mesmo as esteiras transportadoras desperdiçam cereais.

Achou pouco? Se achou, divirta-se ao saber que 61,59% das perdas de milho foram causadas pela necessidade de armazenagem, seguida pelas perdas nas rodovias (12,2%), no transporte multimodal ferroviário (8,69%), no transporte rural da fazenda ao armazém (6,5%), nos portos (6,41%) e no multimodal hidroviário (4,54%). As perdas da soja tem como responsáveis, de novo, a armazenagem (52,3% das perdas), seguida pelas perdas nos portos (13,1%), no transporte rodoviário (12,7%), no transporte multimodal ferroviário (11,3%), no transporte rural das fazendas aos armazéns (5,5%) e no transporte multimodal hidroviário (5%).

Por causa de condições climáticas, muita comida é perdida de novo. Sete mil toneladas de alimentos foram perdidas com a enchente no entreposto da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), em 2020. Todo ano chove, todo ano tem problemas com enchente. Todo dia tem desperdício. Não interessa resolver isso. Se políticos resolverem os problemas, como eles seriam reeleitos com a promessa de resolver estes problemas? Eles teriam que arrumar outro problema para prometer resolver.

Os investimentos em estradas que prestam não chegam, dada a corrupção e roubo descontrolado. É mais fácil pedir doações e doações e doações e doações, e culpar os bilionários (alguns. Outros são queridinhos).

Mas, afinal, como resolver o problema da fome? A resposta é: não resolve. Não se pode resolver um problema que não querem resolver por causa de interesses próprios, e o sujeito oculto não é uma referência aos EUA ou países da União Europeia. É exatamente quem está mandando nesses lugares de famintos que precisam (repito: PRECISAM) que as pessoas passem fome. Se quisessem resolver, a receita é bem conhecida, já que os últimos 200 anos provaram que acabar (ou, pelo menos, diminuir severamente) com a corrupção e investir em Educação. Educação de verdade, não essas bobagens que querem meter na cabeça de crianças, que saem do colégio sem nenhuma perspectiva de profissão, já que prometem cotas para dali a 4 anos (com sorte) conseguirem entrar no mercado de trabalho, enquanto passam fome durante este tempo, mas aí pedem outros assistencialismos, que vemos que, de fato, é uma ajuda, mas não está resolvendo.

As nações que se tornaram mais ricas e desenvolvidas foram aquelas que se tornaram menos corruptas e com estabilidade política. Não há perspectiva de isso acontecer nos rincões africanos ou da Ásia. Cobrar bilionários não vai adiantar, será apenas um ralo de dinheiro, da mesma forma que vender o disco USA For Africa e destinar o dinheiro para lá não alterou em nada a fome e a miséria.

Como sempre, é ranço contra rico. Ranço postado de suas casas e apartamentos próprios, 5 refeições por dia, carro na garagem, passagens aéreas para férias no exterior. Se passam por um morador de rua, entretanto, trocam de calçada, como bem dita a boa hipocrisia.

Agradecimentos ao Gustavo, com quem eu estava conversando e inspirou este artigo. Acompanhem o podcast dele, o PODNEXT. Vocês não vão se arrepender.


Fontes:

8 comentários em “Como não acabar com a fome no mundo com 6 bilhões de dólares

  1. O mais interessante nisto é o que está latente. Não estes bobos de Iphone (ou Ifome, caso seja um pobre que comprou Iphone mas come arroz com ovo pra repor o gasto), mas sim os governos e as organizações. Supostamente, governantes têm um nível de inteligência e conhecimento superior à maior parte dos governados, então, por que ofereceram ajuda alimentar à Coreia do Norte nos anos 90 já sabendo que o exército ficaria com a maior fatia?

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  2. Como sempre, o problema da fome no mundo servindo para o pessoal lacrar e sair bem na foto. Já que, na realidade, o pessoal das rediçossiaus está mais preocupado com coisas muitíssimo mais importantes e relevantes, como se preocupar com youtubeiro chorão que não para de chorar porque o alcance do canal dele foi reduzido pelo YouTube malvadão, ou então defender youtubeiro que falou merda e foi punido (e se revoltar com os outros que não o defendem, citando o poema do Niemöller. Coitado do pastor).

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