O que mais aparece em reportagens são matérias criticando o Primeiro Energúmeno por não respeitar a ciência e não dar valor aos cientistas. Claro, estão cobertos de razão ao apontar isso. Realmente, deveríamos ter maior zelo pela Ciência. Acho que isso devia ser tão a regra que os próprios jornais deveriam segui-la.

Claro, defender uma coisa não implica que você realmente esteja antenado com ela. O que vale mesmo é ganhar cliques e compartilhamentos, nem que seja divulgando bobagens, como os chamados Profetas da Chuva, sobre quem eu já escrevi.

Basicamente, são um monte de tios que convenceram todo mundo que conseguem prever o tempo (algo como olhou pra cima, viu nuvem carregadona “hummm, acho que vai chuvê”). Então, a Folha me traz a IMPORTANTÍSSIMA notícia que os tios irão fazer trabalho remoto.

Todos os anos, esses tios MUITO ocupados se reúnem para divulgar suas previsões para a quadra chuvosa na região, ou seja, eles anunciam que vai chover na época das chuvas, e por algum motivo que me escapa, as pessoas precisam deste tipo de pronunciamento; só que com o coronga, eles não querem se arriscar e farão as previsões que vai chover na época de chuvas em casa, “trabalhando” remotamente.

Uma coisa que eu ri quando li na matéria foi:

Outra expectativa é a de que a tecnologia também sirva para atrair mais jovens interessados em aprender sobre as técnicas de observação da natureza, já que a transmissão desse conhecimento para as novas gerações é fonte constante de preocupação do grupo.

Sim, tio. Existe a faculdade de METEOROLOGIA. Não precisa ver formigueiro. Basta olhar o calendário de época de chuvas, cacete. Mas o Brasil é o país que odeia ciência, mas dá chilique quando o Primeiro Energúmeno fala as batatadas dele, como se ele não representasse o brasileiro tosco, ignorante e supersticioso, em sua maioria.

Eu acho que nunca vi um presidente que representasse tão bem a larga maioria da população.