NASA pesquisa como dar um jeito na radiação marciana antes de levar astronautas pra lá

Uma das bobagens mais densamente replicadas é que o Homem não pôde ir à Lua por causa do Cinturão de Van Allen, já que a radiação lá tostaria qualquer um. Obviamente, isso é de uma estupidez galopante e eu explico isso em meu vídeo. Claro, a radiação está lá, mas cientistas são um pouquinho mais espertos que um idiota que cursou um tosco Ensino Médio em colégio público de periferia, mas que se acha esperto porque viu um vídeo no YouTube. E se um vídeo no YouTube prova alguma coisa, o meu também serve como parâmetro e terá que ser aceito.

De qualquer forma, indo para Marte haverá bem mais radiação. Sendo assim, o que a NASA busca é minimizar (ou anular completamente, de preferência) os seus efeitos.

O dr. Patrick Troutman é membro do Diretório de Sistemas de Análises e Conceituais da NASA, responsável pela análise estratégica da NASA Human Exploration Lead, já mandou o recado: não tem essa de radiação. NASA vai mandar, SIM!, alguém pra Marte, e, para isso, estão desenvolvendo tecnologia para impedir que os astronautas fritem pelo meio do caminho ou tenham filhos esquisitos quando voltarem.

Com um pouco de sorte ganham super-poderes e… nah, vão é fritar, mesmo!

Na Estação Espacial Internacional (ISS), mesmo ainda com efeitos de proteção da magnetosfera, às vezes o Sol faz o favor de expelir partículas de alta energia que nem sempre são defletidas totalmente. Para tanto, a NASA está constantemente monitorando o grau de radiação ao que a tripulação está exposta. Quando o negócio fica sinistro, aí os astronautas se dirigem para um compartimento bem mais protegido. Como mais material gera custo e custo para levar até lá em cima, a ISS não foi feita com todo esse material.

Sim, eu antevi que você ia perguntar isso. Eu mesmo perguntaria.

O problema é que, numa viagem à Marte, não se pode ficar direto num compartimento protegido, e fazer uma nave totalmente protegida seria inviável. Ou será que não? Se você tem um problema, não adianta tentar sempre contornar. O lance é bater de frente e resolver o problema.

Atualmente, o Detector de Avaliação de Radiação (RAD) é um dos primeiros instrumentos enviados a Marte especificamente para se preparar para a futura exploração humana. Esta belezinha mede e identifica a radiação na superfície marciana, como prótons, íons energéticos, nêutrons e raios gama. Isso inclui não apenas a radiação direta do espaço, mas também a radiação secundária produzida pela interação com a atmosfera e o solo marcianos.

A conquista de Marte já começou. Estamos caminhando para a sua colonização. Tudo está sendo levado em consideração. Radiações existem e pesquisadores estão tentando anular estes efeitos através de condições próprias, em ambientes controlados. Para tanto, é preciso saber em detalhes o que tem lá. Daí em diante, é só mais pesquisas e desenvolvimento de ferramentas e tecnologia, e todo mundo sairá ganhando com isso, mesmo não saindo da Terra.

Embora até eu também queira dar um rolé em Marte

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