Todos nós sabemos que a Lua tem luz própria, pois é um luzeiro, surgida no quarto dia da Criação para iluminar a noite, o que mostra que ela é mais foda que o Sol, que Deus deixou para iluminar o dia, que já era claro lá pelo primeiro dia da Criação.
Se está na Bíblia, é verdade. O problema é que o mundo natural é ateu-satanista e insiste em ter evidências do contrário. Sabemos que com fatos pode-se provar qualquer coisa, mas agora vestígios de isótopos de oxigênio demonstram que a teoria do grande choque entre a Terra e um imenso corpo celeste deu origem à Lua.
A Terra se formou há 4,5 bilhões de anos (ou 6000, se você for fundamentalista). No início aquilo era um grande pedaço de rocha incandescente, junto com outros pedaços de rochas incandescentes, e isso era devido que todo mundo vivia se chocando com outros corpos, embora menores. A fricção os fazia ficar bem quentinhos. Até um dia que outro protoplaneta chamado de Theia veio em direção a outro protoplaneta. Theia deu-lhe uma senhora porrada tão grande, que parte do que viria ser a Terra se desprendeu, e Theia acabou se fundindo com o que mais tarde seria nosso planeta. A massa ejetada não foi muito longe e acabou presa à gravidade terrestre. O passar dos anos, a falta de atmosfera e de água fez com que se tornasse um corpo morto, sem atividade geológica pronunciável e constantemente bombardeada por asteroides, deixando o que viria ser a Lua igual a um queijo suíço, apesar de Aristóteles achar que aquilo era liso como bundinha de greguinho.
A drª Robin. M. Canup, do Diretório de Ciências Planetárias do Southwest Research Institute fez uma animação para ilustrar como foi o choque.
Este choque aconteceu 100 milhões de anos depois do início da formação da Terra, mas ainda carecia de maiores evidências, apesar da teoria (científica, seus retardados!) ser bastante consistente. Poderia a Ciência responder isso? Será que cientistas conseguiriam provar? O Batman conseguirá escapar da vingança do Coringa?
O dr. Edward Young, que além de homônimo de poetas é professor de Geoquímica e Cosmoquímica do Departamento de Ciências Espaciais, Planetárias e da Terra, da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). Young se pôs a estudar as rochas trazidas pela missão Apollo (mais especificamente as missões 12. 15 e 17, para analisar a assinatura química dos pedregulhos. Só tem um detalhe: não adianta nada estudar essas rochas sem ter algo para compará-las. Usar rochas da crosta não é viável por causa de contaminações diversas. Logo, o que seria mais próximo da Terra nos primórdios? O manto! (isso é matéria de Sexto Ano. Não perderei meu tempo dizendo que “manto” é de onde vem a “lava”, mesmo porque, não é bem assim também). Logo, coletaram cinco amostras no Havaí e uma no Arizona para comparação.
Tudo que envolve reações químicas deixa rastros químicos, também chamada “assinatura química”. Normalmente, essa “assinatura” é por meio de radioisótopos, e o radioisótopo escolhido foram os isótopos do oxigênio.
Claro, você deve achar esquisito. Não havia plantas, como poderia haver oxigênio. Sim, havia, só que este oxigênio foi forjado no interior do Sol e todo ele reagiu com as demais substâncias, como silício e ferro, formando minerais. Porque a maior quantidade de oxigênio (que é o segundo elemento mais abundante) está sob a forma de óxidos minerais.
Como esse oxigênio é muito, muito velho, os isótopos além do O16 (o oxigênio “normal”), O17 e O18 foram embora. Estes três são estáveis. A Terra tem a sua assinatura química própria com uma relação O16:O17:O18, Marte tem a sua assinatura característica com outra relação em termos de concentração, bem como outros planetas têm a sua assinatura própria. Mas, curiosamente, as rochas lunares apresentam a mesma assinatura radiosisotópica (ou quimica) de Oxigênio que a da Terra. Coincidência? Não, não é. Satã colocou essa informação lá para sacanear os ímpios? Não, ele está mais ocupado fazendo alcoólatra beber e a dona Eulália errar o ponto-de-cruz.
A pesquisa foi publicada no periódico Science, mas não acreditem nela. Onde já se viu ter oxigênio na Lua! Só falta dizerem que ela não tem luz própria!
Isso só mostra como o acaso pode moldar certas coisas,tais como a Terra e a Lua,não só estas como também partes do próprio Universo.
Frase interessante sobre o acaso é a de Demócrito : “Tudo que existe no universo é fruto do acaso e da necessidade”
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não é o mesmo assunto, mas o uso da palavra “acaso” me fez lembrar desse vídeo do Pirula!
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É muito interessante como ele aborda o assunto da Evolução com a palavra acaso.
Pirula realmente entende dos conceitos que foram fatoriais na parte da Evolução.
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Interessante, os caras conseguem até recriar o choque de Theia com a Terra! É bizarro, eu imaginei mais ou menos isso mesmo.
Mas a nasa é illuminati satanista malvada e usa hologramas gigantes pra satanizar o mundo!
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“Oxigênio forjado no interior do sol” ou no interior de uma estreja que já não existe mais?
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