Fósseis são sempre muito legais. Desde uma pegada até a ossada de um T-Rex, trabalhar com remanescentes de um animal que viveu há mais tempo que sua avozinha é algo estupendo. Um exemplo é o caso de pesquisadores que confirmaram ter identificado estruturas de vasos sanguíneos em um fóssil com 80 milhões de anos de idade.
A pesquisa acrescenta mais informações e evidências sobre teorias de como seriam as estruturas de vasos sanguíneos e células, bem como dados sobre sequências de proteínas em dinossauros.
Se você é daqueles que acredita em cobras falantes e que a Terra tem 6 mil anos, saia JÁ. Vá ver vídeo da Aline Barros.
O dr. Timothy Cleland é especializado em Biologia Molecular, Paleontologia e Química Analítica. Ele é pesquisador da Universidade do texas, em Austin (no caso, Austin do Texas, mesmo, e não o Austin da Baixada Fluminense). Desde os tempos da graduação, Tim estuda o fóssil de um hadrossauro, o Brachylophosaurus canadensis, que perambulava pelo estado norte-americano de Montana.
Uma das suas tarefras era desmineralizar o bicho, e é graças ao processo de desmineralização que cientistas conseguem estudar tecidos moles dos animais.
Entendam, o tecido não está mole e frseco como um bife. Já expliquei isso várias vezes, mas sempre chegam pessoas novas aqui, então explicarei de novo. Existem vários tipos de fossilização. Um deles é o de permineralização. Fluídos ricos em minerais vão se depositando no corpo do defunto. Com o tempo, o corpo fica impregnado de minerais e é isso que garante a sua conservação. Não há mais carne, propriamente dita. As diferentes camadas ficam marcadas por diferentes camadas de minerais. É um processo lento, difícil e nem sempre com garantia de boa conservação, ou teríamos trocentas epécies que sequer imginamos.
Sim, isso mesmo, a larguíssima maioria de seres que viveram antigamente estão perdidas, pois não têm registro fóssil, ou em tem , mas em mau estado. Às vezes, encontramos verdadeiros tesouros, como o fóssil estudado pelo dr. Cleland, em que ficou-se bem delineado os vasos sanguíneos, com dados obtidos por espectrometria de massa. A sequenciação peptídica dos vasos sanguíneos do B. canadensis é consistente com os peptídeos que compreendem os vasos sanguíneos existentes nos arcossauros e até em aves modernas, mas claro que isso não significa muita coisa paa criaciosnstas, que pegarão qualquer lista de links e jogarão aqui para provar que Evolução tem “problemas”.

As proteínas identificadas por espectrometria de massa indicam a presença de tecidos e, para isso, foram utilizados anticorpos específicos, validando a sua identificação.
A pesquisa foi publicada no periódico Journal of Proteome Research.

À espera do primeiro infeliz a postar sobre a “injustiça” em cima de Mark Armitage.
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Será que finalmente vão comprovar que os dinossauros morreram no dilúvio?
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Essa tirinha do Ruas é clássica xD
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