Cientistas estudam cocô antigo e descobrem que pessoal andava cheio de parasitas, fora o cunhado

Normalmente temos a impressão que gente rica cuida melhor de si. Não é que seja uma mentira, mas devemos ter em mente que preocupações com higiene não é algo que sempre esteve presente em todas as sociedades. Romanos, por exemplo, davam muito valor à higiene, com seus imensos banhos e privadas coletivas, com um sistema de esgoto que carregava tudo embora, enquanto você ficava lá sentado no troninho, colocando a fofoca em dia.

Mas e como ficava o uso privado da privada na vida privada? No caso de judeus ricaços no 6º século Antes da Era Comum pode-se dizer que a saúde era uma merda. Continuar lendo “Cientistas estudam cocô antigo e descobrem que pessoal andava cheio de parasitas, fora o cunhado”

Alemanha faz favor à Ciência e não devolve fóssil ao Brasil

Não se pode falar muito mal dos alemães (Ninguém que fale alemão pode ser má pessoa). São muito legais eles, principalmente quando não meteram mais de 7 gols no Brasil na Copa.

Enquanto isso, brasileiros — ingratos como sempre — estão enchendo o saco porque o museu não quer devolver o fóssil do dinossauro batizado de Ubirajara jubatus. Poxa, por que não deveriam devolvê-lo?

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Euriptéridos: Os cascudões malvados do Paleozoico

O mundo de antigamente era bem rox. Pior do que ter que andar pelas ruas do Brasil, desviando de coronguentos. Durante a chamada Era Paleozoica, entre 541 milhões e 252 milhões de anos atrás, os artrópodes estavam no auge do domínio. Alguns com tamanhos absurdamente grandes. Um deles era extremamente grande, feroz, assassino, maníaco, caçador e destruidor. Não, não estou falando de político brasileiro, mas deles: os escorpiões do mar, ou euriptéridos.

Os euriptéridos constituíam uma ordem de artrópodes merostomados, ou seja, possuíam um prossoma coberto por um escudo amplo e duro em forma de carapaça, com apêndices laminares funcionando como brânquias foliáceas e um espinho caudal longo e agudo e, por isso, o nome de “escorpiões-do-mar”, apesar de não terem nada a ver com os escorpiões atuais. É só por associação, mesmo; da mesma forma que peixe-boi não é um nelore que aprendeu a mergulhar.

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Um universo, várias vidas, uma história

Nossa história mescla-se com a história do Universo, porque fazemos parte do Universo. Começamos quando havia a singularidade e tudo começou a expandir, formando estrelas, sistemas, galáxias, mais planetas, mais estrelas, mais planetas e o nosso Sistema Solar, com os planetas e a nossa Terra, passando pelos éons do espaço-tempo, começando o surgimento da Vida, passando por dinossauros e até chegar em nós, quando começou a Aventura Humana e chegou nos dias de hoje

Este vídeo magnífico e profundo (apesar da trilha sonora ser chata) mostra esta história, ainda que de forma resumida. Discute nossa própria existência sem dizer nada, mas mostra o pior de nós, mas nossas conquistas também

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Quando nossos avós deram um rolê juntos

Talvez por culpa de nossos livros de ciência, pensamos que nossos ancestrais formaram uma escadinha evolutiva. Aquela fila não é bem a realidade; na verdade, os ancestrais estão em diversos galhos evolutivos, e muitos desses galhos cresceram juntos, um paralelo ao outro, e o mínimo que podemos esperar é que vários hominídeos tenham convivido.

Um grupo de pesquisadores dando um rolê lá pela África deram com o crânio mais antigo conhecido do Homo erectus, o primeiro de nossos ancestrais a ser quase humano. Mas calma.

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Quem foi extinto primeiro na Extinção do Permiano

A brutal extinção em massa no final do período Permiano, há 252 milhões de anos, mandou pra vala 95% de toda a vida na Terra. Pero dela, a extinção que aniquilou os dinos não foi nada. Mas tem um detalhe: evidências sugerem que esta extinção foi muito mais severa na terra seca do que nos ambientes aquáticos, de acordo com os novos leitos fósseis da África do Sul e Austrália.

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Dinossauro malvadão trocava de dentes a cada dois meses

Imagine que você é um tubarão, nadando feliz nas águas de Nosso Senhor Sharknado (com ele a Oração e a Paz). Você pensa que é único e especial, mas ai descobre que tinha uma espécie de dinossauro carnívoro que também trocava os dentes da mesma maneira que você. Pronto, aí é caso de ter crises existenciais.

O Majungassauro viveu em Madagascar há cerca de 70 milhões de anos. Ele tinha a capacidade de trocar todos os dentes a cada dois meses. Até então, nunca tinha se descoberto algo assim entre dinossauros, mas depois que analisaram um fóssil, bem… ciência, né? As coisas sempre se atualizam.

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Neandertais também sabiam fazer fogo e curtiam braseiro

Todo mundo sabe que numa disputa pela sobrevivência, quem detém as melhores habilidades ganha; a isso soma-se a tecnologia, não só em feitura, como manuseio. Quem é senhor da melhor tecnologia, tem larga vantagem. Costumam alegar que os neandertais perderam a competição pros Homo sapiens pelo fato desses últimos dominarem o fogo, enquanto os neandertais eram broncos e não eram capazes de produzir, manter e dominar o fogo. Sim, faz total sentido pensar isso, só que recentes descobertas mostram que pode não ser bem assim, e neandertais sabiam se virar muito bem com o fogão. Mesmo porque, ainda não havia micro-ondas e nem… AIRFRYER!

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Esporos fofoqueiros contam o que andou rolando na Extinção do Triássico

Há 200 milhões de anos, deu muito ruim no planeta Terra (não que isso seja novidade ou exclusividade. Houve outras extinções em massa. Essa foi apenas mais uma num mundo perfeito, projetado por um desenhista inteligente). A Extinção do Triássico-Jurássico foi uma extinção das mais severas, intensas e das que abalaram geral, quase limando toda a vida na Terra.

Ainda não se tem certeza de como isso aconteceu. Das várias hipóteses, a que mais se aproxima do que ocorreu é a que defende que houve um festival de erupções vulcânicas em escala colossal, já que elas teriam liberado quantidades godzilianas de dióxido de carbono e dióxido de enxofre que teriam feito o favor de causar um aquecimento global sem precedentes. Só que novos dados fornecidos por esporos de samambaia sugerem que pode não ter sido só isso.

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Cooper faz pesquisa reclamando de sexismo com bicho morto

Na quinta noticiamos que margarinas serão proibidas no Rio de Janeiro. Na sexta noticiamos que o prefeitosco Marcelo Crivela vai instituir atendimento médico usando um palantìr ou coisa que o valha. Aí você se senta para apreciar o sábado, achando que já chega de loucura esta semana.

ERROU, MISERÁVER!

Agora uma pesquisa que xingou muito num artigo científico reclamou da misoginia e sexismo nas exposições de museus, preferindo por dar mais ênfase a fósseis machos.

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