Alemanha faz favor à Ciência e não devolve fóssil ao Brasil

Não se pode falar muito mal dos alemães (Ninguém que fale alemão pode ser má pessoa). São muito legais eles, principalmente quando não meteram mais de 7 gols no Brasil na Copa.

Enquanto isso, brasileiros — ingratos como sempre — estão enchendo o saco porque o museu não quer devolver o fóssil do dinossauro batizado de Ubirajara jubatus. Poxa, por que não deveriam devolvê-lo?

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As proteínas escondidas num dentão de mais de milhão de anos

Estudar bicho de hoje é legal, mas maneiro mesmo é estudar animais antigos, como rinocerontes e yo momma. Infelizmente, yo momma não estava a fim, então, foram examinar osso de rinoceronte morto há cerca de 1,7 milhão de anos. De posse disso, cientistas conseguiram extrair a informação genética , e, claro, já tem maluco achando que vai dar para trazer de volta espécies há muito extintas. O que poderia dar errado?

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Presente de Grego: Caveira humana é o fóssil de Homo sapiens mais antigo fora da África

Neandertais se mostram muitas vezes mais interessantes que Homo sapiens. O fato de eles terem perdido na corrida evolutiva não tira a curiosidade sobre um dos últimos hominídeos a conviverem diretamente com seres humanos. Em 1978, em uma caverna chamada Apidima, no extremo sul da Grécia, um grupo de antropólogos encontrou um par de crânios parecidos com humanos. Um tinha um rosto, mas estava muito distorcido; o outro era apenas a metade esquerda de uma caixa craniana. Os pesquisadores acharam que eram neandertais, ou algum outro hominídeo perambulando por lá. Estavam quase certos!

O caveirão conhecido Apidima 2, o do crânio completo, era um neandertal de 170 mil anos. Você pensa que só porque ele estava inteiro (ou quase) ele era mais importante, certo? Errou, miserárver! O importante era o outro. Sempre foi. Aquele conhecido como Apidima 1, sabe-se agora, era um ser humano moderno de 210.000 anos. É o fóssil mais antigo de um Homo sapiens encontrado fora da África.

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Descoberto defunto de cavalo com sangue líquido. O que poderemos fazer de errado?

Fósseis são muito legais. E quanto mais conservados, mais legais são. Tão legais que alguns candidatos a Frankenstein correm logo para tentar reviver os bichos mortos de antigamente, mas isso seria total estupidez, como o dr. Ian Malcolm pode atestar. Mas quem liga pro que o pessoal de Exatas fala? Mas hoje não estamos falando de Jurassic Park e sim da descoberta feita por pesquisadores na região de Yakutsk, na Sibéria. O que eles conseguiram demais? Nada, não. Só extrair amostras de sangue líquido de um potro de 42 mil anos que foi encontrado num permafrost em 2018.

Voltando ao Jurassic Park, os cientistas estão achando o máximo terem encontrado sangue líquido, pulando de alegria pela possibilidade de ter algumas células viáveis ??para clonar o seu dono. Percebe, Evair, a clonagem do cavalo.

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LEVANTA-TE E ANDA: Fóssil ganha exoesqueleto para cientistas estudarem seus movimentos

Eu procuro sempre dar uma assuntada nos periódicos científicos, sites de universidades e institutos de pesquisa para saber o que anda rolando e trazer para vocês. Claro, para pesquisas internacionais. Universidade brasileira não faz divulgação científica. Talvez para ninguém saber da Ciência Salame. Eu desisti de pedir a pesquisador para me mandar seus papers para eu ler e divulgar. É a síndrome “é pro Fantástico?”, para depois reclamarem que jornaleiros publicaram tudo errado. Normalmente, eu posto coisas que estão recém-publicadas, na larga maioria das vezes antes dos veículos de informação e de “informação”, com informações certas e detalhes adicionais e alguma observação para elucidar pontos. Então, eu vi um artigo, digo, um vídeo compartilhado pela Reuters do dia 5 de fevereiro, mostrando que cientistas pegaram um fóssil e montaram num robô para saber como ele andava quando era vivo (o fóssil, não o robô). Ao pesquisar a respeito, vi que não era nada disso.

Sim, eu cheguei depois. Vários tinham veiculado, mais notadamente copiando a postagem da Reuters. Mas o que foi descoberto e qual era a pesquisa?

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Pesquisadores encontram carrapatão velho que mordeu dinossauros

Eu sei que você achou maneiro aquele lance de mosquitos no âmbar, extraindo deles o sangue de dinossauros que foram picados e assim libera um T-rex atrás de jipes. Apesar do leve fundo de verdade, 90% é pura ficção; e o fundo de verdade é que sim, consegue-se ter mosquitos bem preservados em âmbar, mas não é só eles.

Menos glamouroso que o filme e o livro, cientistas estudam outro tipo de bicho que ficou preso no âmbar depois de ter chupado (ÊPA!) os dinossauros. NO caso, o animal em questão são carrapatos.

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Trilobitas e os segredos dos seus olhos

Olhos são uma coisa fascinante. Depois de 3 bilhões de evolução biológica, temos uma maravilha que nos faz enxergar, salvo se for aquele pontinho cego safado, que é onde o nervo óptico toca a retina e lá fica incapaz de receber luz que foi refletida pelo objeto, sem poder criar a imagem naquele ponto. Também tem o fato do cristalino se embaçar, causando cataratas. Também tem aquele lance de ficar com a visão como se estivesse por um tudo, miopia, hipermetropia, astigmatismo, vista cansada etc. Mas é tudo um projeto inteligente.

No início, os olhos não eram tão divinamente planejados assim e alguns animais desenvolveram olhos múltiplos, de forma que captassem mais luz e imagens, sendo tudo montado no cérebro. Mas com os primeiros olhos compostos foram formados?

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Os Fósseis

Fósseis são vestígios de seres vivos do passado. Estudar fósseis é como uma viagem no tempo por uma Terra desconhecida, é entender nosso passado, e compreender o quão frágeis são os seres vivos, que podem desaparecer completamente, sem deixar vestígios, já que os processos de fossilização são muito difíceis.

Este é mais um vídeo falando sobre conceitos básicos de ciência, mais especificamente paleontologia.

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Como é feita a datação de fósseis?

Fósseis são vestígios de seres vivos que viveram há muito, muito tempo. Desde um esqueletão de dinossauro até pegadas, passando por impressões “carimbadas” na rocha e até mesmo pinturas rupestres. São as verdadeiras amostras de vidas passadas que são analisadas pelo presente. Paleontólogos estudam fósseis e a sua primeira pergunta é “quando eles viveram”.

Há muitas técnicas para se datar fósseis, como o famosíssimo Carbono-14. Mas existem outros métodos. Bóra conhecer um pouco mais sobre eles. Esta é mais uma edição do seu LIVRO DOS PORQUÊS em vídeo.

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O fungo mais velho entre os mais velhos

A vida e seus mistérios fascinam os humanos desde que o mundo é dos humanos. Saber coo surgimos, quando nossos ancestrais começaram pela primeira vez a se replicarem, há 3 bilhões de anos. Como eram apenas moléculas, não temos registros deles, apenas ensaios bioquímicos que comprovam, mas nenhum mostrando um punhado de substâncias inorgânicas se tornando um corpo vivo. Moléculas se tornaram células, células se tornaram seres multicelulares, seres que depois construíram arranha-céus e levaram alguns dos seus à Lua. Ainda assim, queremos ver os primeiros de nossos irmãos.

Bem, na década de 1980, um antigo fóssil foi encontrado e estimou-se que seria um ser vivo bem primitivo, mas pesquisa recente parece achar que é muito mais que isso.

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