A quimioterapia é uma bosta. Ataca o paciente, o debilita e ferra com ele. Mas funciona, diferente de comprimidos azuizinhos (não é esse) que dizem funcionar. Bem, pode ser que funcionem. Quando forem testados em humanos (daqui a uns dez anos) saberemos. A quimio, apesar de todos os seus problemas, funciona e garante um imenso número de pessoas que sobreviveram ao câncer, e isso sem vídeo do YouTube, mas quem se importa com Ciência?
Agora, pesquisadores testam uma nova forma de atacar o câncer, sem que ataque a pessoa junto. E isso feito com testes sérios, e não apelos em vídeo de forma apaixonada e mimizenta.
O dr. Mory Gharib é professor da Divisão de Engenharia e Ciência Aplicada da Caltech. Como o G1 não o conhece, ele não está sendo vendido como o cara que curou o câncer. Ele estuda a ideia de usar patches como veículos para levar medicamentos para dentro do corpo há vários anos.
O patch seria semelhante àqueles para fazer a pessoa arar de fumar.. Neste caso específico, o esparadrapo-gourmet vem carregado de nicotina. Essa nicotina é absorvida pela pele, caindo na corrente sanguínea, acaba parando no cérebro, ativando o centro de busca. A pessoa fica felizinha e não sente vontade fumar.
A pele é composta de três camadas distintas: epiderme, derme e camadas subdérmicas. Para um medicamento entrar na corrente sanguínea, deve ser levada lá pro fundo da camada subdérmica. Bem, para se fazer um patch de quimioterapia, é preciso fazer um compartimento que contenha o medicamento, além de um dispositivo em forma de agulha para entregar fisicamente o medicamento na corrente sanguínea do paciente.
A técnica está sendo aprimorada e daqui a pouco começarão os testes. É uma pesquisa para o programa de verão para bolsas de iniciação científica (Summer Undergraduate Research Fellowships – SURF), já que lá bolsista não tem que sair do laboratório para dar aula em colejão de subúrbio e fazer divulgação científica em favela. Claro, Caltech tem um nome a zelar e ninguém está tendo chilique dizendo que descobriram a cura do câncer. Por algum motivo que não me ocorre, nenhuma indústria farmacêutica brecou a pesquisa. Por que será?
Quanto menos traumático, melhor. Patches são muito usados para enfiar remédios dentro de você, como a insulina, por exemplo. Indo por esta técnica, teremos reações adversas menores, e melhor eficiência no tratamento dos diversos tipos de câncer. Mas, claro, com pesquisa científica sendo conduzidas do modo certo.
Fonte: Caltech

“Quando forem testados em humanos (daqui a uns dez anos) saberemos.” Não, aqui não. Acabam de inventar a via rápida em 7 meses. O FDA e sua via rápida serão humilhados eternamente. SQN. Puta que pariu.
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Pior que parece uma ideia simples no nível “por que ninguém pensou nisso antes?”
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As Patches de quimioterapias deverão, antes de tudo, ser testada em animais – creio eu. A ciência avança em detrimento de humanos brasileiros.
“A experimentação animal é uma falácia.”
– Dr. Ray Greek (sei lá quem é)
Esse pessoal, que acredita na frase acima, poderá usar essas Patches para curar seus cânceres? Não deveriam.
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