Restaurante zueiro batiza uma das suas bebidas em homenagem a um lago imundo

Poluição é algo triste e faz muita gente chorar. Obviamente, enquanto muitos choram, outros vendem lenços… ou manguaça. Manguaça é um ponto agregador de todos os indignados, já que eles normalmente não conseguem que suas indignações sejam ouvidas, então, só resta encher a caveira de mé. Tendo isso em mente, um restaurante indiano decidiu criar um coquetel inspirado na poluição do imundo Lago Varthur. Sim, você leu corretamente. Em uma cidade conhecida por seus lagos espumantes e poluídos, agora temos um coquetel para comemorar… a poluição?

O restaurante Oota Whitefield quis fazer uma homenagem a um point turístico (pelos motivos errados) e criou um coquetel chamado “Varthur Overflow”. Para aqueles que não estão familiarizados, o Lago Varthur fica, claro, em Varthur, que é um subúrbio situado na periferia oriental da cidade de Bangalore. Aquele maravilhoso espelho de imundície (dizem que tem água lá) é infame por seus altos níveis de contaminação. Em 2023, o lago fez manchetes quando 25.000 peixes apareceram mortos em sua superfície devido à poluição hardcore de lá.

Para ser digno da homenagem, nada cpmo fazer um coquetel bem similar ao homenageado, então, o manguaceiro decidiu usar tequila, brandy de laranja, vodka, suco de abacaxi, cítricos frescos, jaca madura e “ar salgado” para criar uma bebida que, presumivelmente, captura a essência do Lago Varthur (Shiva me proteja!). Talvez o “ar salgado” seja uma referência à espuma tóxica que muitas vezes cobre o lago. Será? Cartas para a Redação.

Sim, já postaram no Twitter, atual X, cujo dono Elão Muxen anda tocando o zaralho entre a internetada brasileira e eu não quero nem saber. Voltemos para outro ambiente tóxico. Aqui a postagem magnífica:

Então, da próxima vez que você estiver em Bangalore e sentir vontade de tomar um coquetel, talvez queira experimentar o “Varthur Overflow”. Quem sabe? Talvez o sabor daquele caldo de bruxa lhe dê coragens de mergulhar nas… águas (?) do homenageado.

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