COVID provocou mudanças climáticas?

As emissões de gases de efeito estufa diminuíram um pouco durante o primeiro ano da COVID, mas não o suficiente para causar um impacto duradouro. Ainda assim, foi perceptível a mudança graças a menos viagens e menos carros na estrada, significando melhor qualidade do ar, embora com um preço alto que foi pago.

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Os efeitos do CO2 nas águas do Golfo do México

Um dos grandes problemas da quantidade enorme de dióxido de carbono no ar é que ele vai pros oceanos. A boa notícia é que CO2 é pouco solúvel em água, e o pouco que se dissolve gera um ácido bem fraco. A má notícia é que isso é totalmente irrelevante dada a imensa quantidade de CO2 emitido, o que efetivamente causa acidez nos oceanos. Ok, seria pior se fosse SO3, mas a parte pior é que a poluição atmosférica também conta com óxidos de enxofre e nitrogênio.

Tomando por base o Golfo do México, pesquisadores estudam a taxa de acidificação das águas marinhas, com grandes quantidades de CO2 se dissolvendo cada vez mais no oceano aberto do referido golfo, com taxas semelhantes às medidas no oceano aberto do Atlântico e Pacífico.

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Microplásticos estão se espalhando pelo solo do oceano. E o canudinho do mal não tem nada a ver com isso

Plásticos são uma solução que se tornou um problema. Seus fragmentos, chamados “microplásticos” estão zanzando pelo oceano e, ao que parece, proibir sacolas de supermercado, canudinhos de refrigerante e copos plásticos não fez a menor diferença. Provavelmente, que a fonte de plásticos não é isso, mas todo mundo ficou com consciência tranquila de “fizemalgumacoisa”. Só que a quantidade de plásticos não para de crescer e já está formando um solo oceano por cima do solo oceânico, e isso vai dar muito, mas muito ruim!

Claro, isso também não é novidade, e apesar de se saber que os microplásticos permeiam o fundo do mar, os processos que controlam sua dispersão e concentração lá nas profundezas oceânicos são m mistério total. Sim, isso mesmo. Não se sabe direito o que ou como está acontecendo.

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Indra pode olhar pra baixo e ver a Índia agora (por enquanto)

A índia é um lugar fascinante. Sua sociedade é paradoxal ao ponto de ter ciência avançada a ponto de mandar uma sonda para orbitar Marte e acertar a órbita de primeira (se bem que eles inventaram a aritmética e até os números), mas em contrapartida ainda vivem em castas, como desde antes da Idade Média. Parte disso é explicado pelo seu índice demográfico com 1,353 bilhão de habitantes, a tendência a uma ampla diversidade cultural é altíssima. Isso vai das pessoas mais atrasadas até as que têm maior acesso à educação.

Em 25 de março de 2020, o governo indiano meteu o louco e colocou sua população em quarentena severa, com direito a maravilhosas imagens da polícia solicitando educadamente que o povo fosse para casa. Isso acarretou numa redução drástica no tráfego de carros, ônibus, caminhões e aviões. E isso foi bem detectado pela NASA.

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LEGO agora é vilão e vai destruir o planeta

Lembam-se que cismaram com canudos plásticos descartáveis por causa de um vídeo tosco de uma tartaruga com um graveto? Lembram-se quando proibiram sacolas descartáveis? Lembram-se quando proibiram copos e qualquer item descartável por ser de uso único? A alegação era mimimi meio ambiente, mimimi. Engraçado que ninguém se lembrou que a China é a maior poluidora do planeta. Pelo menos, com tanta proibição, eliminação a poluição nos rios e na Baía da Guanabara, certo?

Sabem qual vai ser a bola da vez? Lego!

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Pesquisa aponta que corais longe de pessoas são mais felizes

Corais são mais que seres vivos. São um bioma inteiro. Eles apresentam uma imensa biodiversidade, com plantas, animais e micro-organismos de um imenso universo entre espécies vivendo em equilíbrio. Para se ter uma ideia, cerca de 1/4 de todas as espécies de peixes das águas marinhas dependem dos recifes de corais para sobreviver, já que eles fornecem abrigo e alimento para diferentes seres vivos, além de funcionar como um grande filtro da água do mar. Acompanhar a saúde dos corais é acompanhar a saúde dos oceanos,

Sabendo disso, pesquisadores de diferentes instituições de pesquisa compararam a água do mar de 25 recifes em Cuba e nas Florida Keys, nos EUA, variando em impacto e proteção humanos e descobriram que aqueles com maior diversidade microbiana e menores atividades humanas próximas eram marcadamente mais saudáveis. Não que soe alguma novidade, mas é sempre bom ter certeza.

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São Paulo Proíbe Plástico e Político Que Pensa

Paulistas, digo paulistanos, digo… ah, paulistenses! Paulistenses conseguiram São Paulo ser conhecido pela máxima SÃO PAULO PROÍBE, dada a grande tendência de lá de proibir qualquer coisa, exceto explorar o cidadão, sendo uma prova disso a criação da Bandeira 3 do táxi, já que eles são pobrezinhos e precisam ganhar mais. Ganhar mais para não gastar com IPVA, IPI e outras benesses que taxistas ganham. Agora, a nova proibição diz respeito a utensílios de plástico de uso único, como talheres, copos e pratos, mas não exclusivamente.

Plastificando a estupidez dos políticos, esta é a sua SEXTA INSANA!

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Reino Unido manda bem e a maior parte da geração de energia tem emissão zero de carbono

Geração de energia é algo muito complicado. Um país industrializado precisa de uma política de geração de energia bem planejada. Como o Brasil não é uma coisa, não pode ter a outra. O Brasil tem momentos que sofre picos de consumo de energia e, por isso, precisa ativar as usinas termelétricas. Sendo majoritariamente uma produção de energia por meio de hidrelétricas, a quantidade de carbono lançado na atmosfera sobe muito quando precisa ligar as esquentadinhas. As usinas nucleares seriam uma melhor pedida, mas os silvícolas deste país ainda têm medinho de isso aqui virar Chernobyl, sendo que nem somos tão incompetentes assim.

Já a Inglaterra e o restante do Reino Unido (não são a mesma coisa) estão no caminho contrário. Sendo sua geração elétrica por meio de combustíveis fósseis, pela primeira vez desde a Revolução Industrial, a geração de energia com emissão zero de carbono ultrapassa a geração por meio de carvão e gás no final de maio.

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Você tá engolindo plástico equivalente a um cartão de crédito. Mas a coisa é mais complicada

Agora, há uma guerra pelos plásticos. Todo mundo se preocupa com plásticos. Plásticos são o mal do mundo. Plásticos vão dar cárie nas pessoas, fazer você ter impotência, trará sua sogra pra morar consigo e matará as tartaruguinhas. De acordo com um relatório ainda não publicado pela WWF (a ONG do pandinha), cada pessoa ingere cerca de 5 gramas de plástico por semana, e jornaleiros correram para estabelecer a ligação com cartões de crédito (o meu pesa 5,85g).

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