Eu sempre fui contra a religião institucionalizada. É uma forma de controle social e político. Nunca aprovei tal coisa. Contra a religiosidade, não. Eu até acho legal que a pessoa tenha alguma crença em algum salvador pessoal. Com isso, eu achei muito legal a iniciativa de uma igreja africana que reconhece que o álcool, a causa e solução dos problemas, é uma forma de chegar a Deus.

Aproveitando para curtir uma birita esta é sua SEXTANDO INSANA!

Na África do Sul, a Igreja Gabola tem ganho muitos adeptos, e eu não sei bem por que, mas faço uma ideia. “Gabola” significa “beber” na língua tswana, mas em minha tosca interpretação significa “Mete Manguaça aí, Meu Bom!”. É uma tradução tão boa quanto qualquer uma.

Segundo os princípios da Igreja Gabola, Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, e o álcool é o asfalto da via.A Igreja, portando, é a empreiteira que lhe levará ao Reino dos Céus Etílicos.

Eu ouvi um amém?

A igreja Gabola passou por uns perrengues por causa do Coronga. Quando a África do Sul começou a facilitar o bloqueio do coronavírus em maio, permitiu que os fiéis se reunissem em grupos de até 50, mas manteve a proibição de pessoas se reunirem para beber um mé.

A igreja foi fundada há apenas dois anos, e tentou realizar suas reuniões habituais em alguns recantinhos pouco convencionais, que antigamente chamavam de “speakeasy”, mas aqui não era para se embebedar. Não, senhor! Era para louvar a Deus enquanto tomavam uma bebidinha, mas exclusivamente para encontrar a Deus. De padres católicos tomam vinho e comem Jesus ops!), por que não um whisky ou uma cervejinha?

O líder espiritual da igreja é o Papa Tsietsi Makiti. Eu adorei a vestimenta do cara. Se os cristãos podem venerar um instrumento de tortura, por que não ter uma garrafa de bebida na mitra papal?

Êpa! Tem vídeozinho, meu bom?

Tem videozinho, sim, doutor!

Eu ouvi um amém?