A água sobre o vulcão que causa espetáculo

O Etna, longe de vender móveis caros (com qualidade que nem sempre acompanha o preço) é um vulcão malvadão, tipo daqueles que deveríamos jogar todos os funcionários dos Correios. Este caldeirão do capeta está situado na parte oriental da Sicília, sendo um dos vulcões mais altos do mundo. Sim, esse aí de cima. Não, isso aí não são aliens do Independence Day, nem os Senhores Supremos, de O Fim da Infância (de cuja cena o ID4 kibou). São nuvens, apenas nuvens.

Essas nuvens são chamadas “nuvens lenticulares”, pois normalmente têm formato de lentes (ou quase) ou de anéis, e são formadas quando o ar úmido é forçado para cima de uma montanha e o vapor de água condensa com estas formações características. Ao descerem, as condições para a formação da nuvem desaparecem, ficando apenas aquela nuvem por cima da montanha, e por baixo praticamente nenhum sinal da nuvem

A foto acima foi tirada meio que sem querer querendo no final do mês passado, quando o astrofotógrafo Dario Giannobile, que estava preparado para clicar a conjunção entre a Lua e a estrela Aldebaran, da constelação de Touro. Dario começou a registrar as fotos e acabou captando a formação de nuvens lenticulares. Ao organizar as fotos sob o formato de time lapse, o que se obeteve foi isso:

À vezes, a Natureza nos prega peças. É uma questão de estarmos preparados para acontecer algo inesperado, fantástico e incrivelmente bonito. Dario já está acostumado a fotografar as belezas da noite, apontando pro céu e pro Espaço. Mas de vez em quanto, simples suspensões de água líquida na atmosfera também apresentam um charme todo especial.

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