Maioria das postagens em redes sociais são de gente drogada

Como vocês, eu também uso rede social. Para mim, Twitter está de excelente tamanho. Era fã do Orkut, mas ele não existe mais, enquanto Facebook é apenas um culto ao ego, com pessoas postando, mas dificilmente lendo, pois, a plataforma é péssima para encontrar conteúdo. O problema é que mesmo meu uso reduzido de rede social me faz entrar em contato com um mundaréu de gente esquisita, tola, burra e totalmente maluca, chegando ao ponto de achar que vagabundo está sob efeito de altíssimos alucinógenos.

Bem, parece que não estou tão errado. Uma pesquisa aponta que a maior parte das postagens em mídias sociais, mensagens de texto e fotos são de pessoas que estão sob o efeito de drogas.

O dr. Joseph Palamar é professor-associado de Saúde Populacional na Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York e pesquisador do Centro de Consumo de Drogas, e HIV (vírgula Oxford sempre auxiliando com termos ambíguos).

Segundo a pesquisa de Palamar, já está bem claro os potenciais danos sociais associados ao uso de substâncias entorpecentes, que são provavelmente negligenciados e vão além dos riscos de saúde bem estabelecidos; quando entra o fator rede social, o resultado acaba sendo catastrófico. Palamar descobriu que entre os jovens de 18 a 29 anos, mais 90% usam algum tipo de rede social, o que não significa muita coisa. O problema é quando o jovem mete o focinho em algum tipo de droga (ilícita ou ilícita, tanto faz)

Palamar estalou os chicotes e botou os estagiários para trabalhar, examinando dados de 872 adultos que deram entrevista (lógico, não sabiam do que se tratava a pesquisa). Aos participantes foi perguntado se eles estavam com algum entorpecente nas ideias enquanto postavam algumas de suas bobagens nas redes sociais, ligavam ou mandavam mensagens para alguém, ou estavam taggeados em alguma foto. Àqueles que estavam doidões, foi perguntado se eles se arrependeram do monte de bobagens que fizeram, depois que ficaram caretas.

Os dados tabulados apontaram que cerca de 34% dos participantes postaram nas redes sociais depois de estar doidão. 21,4% se lamentaram depois, o que é baixo, implicando que o miserável não só ia, como vai e continuará fazendo de novo. Cerca de 56% mandaram aquelas mensagens de texto marotas (provavelmente pra ex, enquanto estava com a fuça cheia de mé), para depois ficar sóbrio e se tocar que fez merda, mas só 30,5% lamentando fazer uma ligação ou enviar um texto. Quase metade (47,6 por cento) estava em uma foto enquanto alta, com 32,7 por cento se arrependendo.

Tá se divertindo até agora? Pois é. Mulheres e jovens adultos entre 18 e 24 anos têm um risco particularmente elevado de postar nas redes sociais enquanto estão chapadões, seja de bebida ou outros tipos de drogas, o que já não significa tanto quando se sabe que jovens adultos são mais propensos em meter o focinho em dorgas, manolo! Só que as mulheres são mais propensas em usar redes sociais. Então, somando tudo, pode-se dizer que mulheres são mais propensas a postar nos feices da vida ou compartilhar bobagens no Whatzup totalmente fora da casinha.

Ah, sim. Os participantes da pesquisa que não se identificaram como heterossexuais, homossexuais ou bissexuais também estavam em maior risco de postagens em mídias sociais e comportamentos relacionados enquanto drogados. Mesmo porque, este tipo de gente já não anda careta mesmo.

E não, Maionese não é gênero, seus acéfalos!

A pesquisa foi publicada no periódico Substance abuse

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