Eu gosto de motores. Não aquelas porcarias como os dos carros da Tesla Motoros. Meh, que graça tem aquilo? (Eu quero um! Me deem de presente. Dane-se se estou me contradizendo. Eu abrigo multidões!) Motor maneiro são motores de um pentelhonésimo de milímetro. Um motor inteiro que pode estar dentro do seu corpo e pronto para impulsionar alguma nave que possa fazer uma viagem fantástica.
Cientistas adoram pesquisar motores em escalas micronanicas. Então, cientistas japoneses (não façam relações sobre a anatomia deles) criaram motores em nível celular, movidos a peróxido de hidrogênio. Legal, né?
O dr. Teruyuki Komatsu é um honolável químico (com ele a oração e a paz). Ele tem seu honolável laboratório, que tem seu nome, no honolável Departamento de Química Honolavelmente Aplicada na Honolável Universidade de Chuo, no honolável Tóquio.
O dr. Komatsu e seus colaboradores (nenhum deles é o carateca Shimpato Yamazaki) criaram estruturas que se parecem muito com um naco de macarrão, mas que solta bolhinhas. Não, não é esse tipo de bolhinhas. Essas estruturas são tubulares e usam peróxido de hidrogênio. O H2O2 se decompõe em água e oxigênio, e como todo gás, ele ocupa um volume maior; e quando sai, a 3ª Lei de Newton entra em ação.
Basicamente, foi pensado que este motorzinho poderia cercar bactérias, como a Escherichia coli, ou E. coli, para os íntimos.Os pequenos tubos oco são flexíveis, fáceis de fabricar e podem capturar corantes e bactérias, como E. coli, enquanto ficam dando um rolê de forma errática.
Mas não é só isso! O tudo foi feito com estrutura metálica, e quando os cientistas colocaram um ímã, o barquinho a jato tomou uma direção definida, seguindo as linhas do campo magnético.
E sim, tem vídeo!
Para quebrar a molécula de peróxido de hidrogênio, produzindo O2, Komatsu-san uso platina, um dos melhores catalisadores. O problema é que… bem, peróxido de hidrogênio é extremamente oxidante e não vai ser legal ter algo tóxico dentro de você. Então para que fazer isso? Bem, a resposta é outra senão…. por que não?
Nem tudo é pra ser usado, mas primeiramente para saber se é possível fazer. Se eu tenho um barquinho microscópico a jato que pode ser direcionado por campos magnéticos, é uma questão operacional trocar a fonte de energia, isto é, o combustível que o impulsionará. Além de cercar bactérias, ele pode ter muitas aplicações, até mesmo levando remédios, sei lá. Ainda estão na fase “mas será que dá?”
Sim, filhos, dá, sim!
A pesquisa foi publicada no periódico Chemistry.