Sequenciamento de DNA já virou carne de vaca. Isso se faz em qualquer porqueira de lugar, como o interior da Somália, nos confins do sudeste asiático e até no Brasil. O que antes era caríssimo, hoje tá bem baratinho de se fazer. Mas daí vem a pergunta: E no caso de precisarmos fazer isso no Espaço? Vai que a gente pousa em Europa (eu sei! Nada de pousar em Europa. Mas vai que…) e encontra alguma forma de vida lá? Sequenciar seu DNA seria um dos primeiros passos, certo?

Bem, pesquisadores da NASA não só acharam que isso poderia ser feito como efetivamente o fizeram. Não, não estou falando de ter encontrado vida em Europa (o satélite). Mas o sequenciamento de DNA no Espaço.

A drª Kate Rubins é astronauta e biomédica com doutorado em Biologia do Câncer pelo Departamento de Microbiologia e Imunologia da Universidade de Stanford. Ela gosta de coisa muito pequena (mas não tão pequenas a ponto de querer casar com você), e nada é tão diminuto quanto DNA em termos de ciências biológicas. Sendo assim, ela mandou o DNA pro espaço e o sequenciou.

O líder da pesquisa é o dr. Aaron Burton, que é químico (com ele a oração e a paz), e sabemos que só químicos operam milagres. Jesus não era químico, por isso os milagres dele se resumiam a cuspir na cara de cegos. Ele e sua equipe mandaram um vírus de DNA com 48.000 bases, uma amostra de DNA de uma E. Coli (com cerca de 4,6 milhões de bases) e um DNA humano, o qual tem 3,2 bilhões de bases. Nenhum problema encontrado. Podemos muito bem cuidar de sequenciar o DNA do Predador.

Você pode encontrar muitos dados sobre genes sequenciados no GeneLAB Database da NASA. Divirtam-se.

Como? Querem videozinho? Por que não falaram antes? Taqui o videozinho

A bilionésima base de DNA foi sequenciada. Isso é o máximo. Um imenso esforço para entender a vida na Terra e testar tecnologia para entender possíveis seres vivos em outros lugares. Quem sabe o que nos aguarda?

Fonte: Mãe da Criança