Arqueólogos encontram uma antiga cidade escondida nas selvas do Camboja

Entre o século IX e o século XV, na região que compreende o Camboja, Tailândia, Laos e parte do Vietnã, o Império Khmer cantava de galo. No reinado de Suryavarman II, foi construído o templo principal de Angkor Wat, dando origem a uma das mais magníficas obras arquitetônicas do mundo: Angkor, sobre o qual já falamos nas bandas de cá.

Agora, arqueólogos australianos descobriram uma outra cidade do Camboja, que se manteve escondida por mais de um milênio sob vegetação densa selva. Seu nome é Mahendraparvata.

O dr. Damian Evans deve ser um excelente arqueólogo, mas não tem muita vontade de compartilhar seus trabalhos. Se tivesse, não teria uma página vagabunda como esta no site da Universidade de Sidney, na Austrália.

Enquanto Evans, diretor do Centro de Pesquisas Arqueológicas da Universidade de Sidney, ainda pensa que está na Internet dos anos 1990, ele usa sensoriamento remoto para buscar cidades perdidas. Ele não encontrou Atlântida nem a ilha de Lost, e sim uma cidade esquecida no tempo na região de Siem Reap chamada Mahendraparvata, uma cidade que antecede o complexo de templos de Angkor Wat em uns 300 a 350 anos.

Sim, eu sei que só tem selva aí. O que você quer que eu faça? Toma, assista um filminho e não encha o saco:

Evans e seus colaboradores – e um monte de estagiários, provavelmente – usaram tecnologia modernosa de forma a fazer sensoriamento remoto usando lasers, já que assim como bluetooth, tudo fica mais maneiro com lasers.

Em entrevista ao jornal The Age Reports, Evans diz que com os instrumentos eles conseguiram vislumbrar uma cidade inteira escondida na floresta, o tipo de coisa que eu, você e até o Chaves do Oito deixaria passar batido. Aliás, o próprio Evans deixaria passar batido se não fosse o equipamento.

Você não vê o mundo lá fora? As revoluções? Os manifestantes? O FEMEN com suas integrantes semi-desnudas desfilando na rua? Por que eu preciso saber sobre isso?

Precisar, não precisa. Mas há muitos mistérios a serem desvendados. Não o tipo de mistério tosco como se foi um alien que construiu a cidade, mas como pensavam, viviam, comerciavam etc? Como era o estilo de vida daquela população? Sabe-se pouco, mas qualquer linha a mais que seja escrita no imenso livro que conta a nossa história, é uma linha extremamente preciosa.

Nossa aventura não começou com a certeza dos heróis e sim com as dúvidas dos exploradores.

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