No conto A Última Pergunta, Isaac Asimov trabalha com o conceito de fatalismo. Não de uma forma filosófica, mas científica. A Última Pergunta seria “como seria possível reverter a Entropia?”. A resposta é fascinante, mas esquecemos há muito tempo uma coisa primordial: qual foi a primeira pergunta?
A primeira pergunta é simples e complicada ao mesmo tempo. É a busca pela resposta mais importante, e ainda assim simples e misteriosa. A primeira pergunta foi o primeiro passo para entendermos os acontecimentos, entendermos o mundo, entendermos a nós mesmos.
Quando o primeiro hominídeo olhou em volta, tendo consciência do que o cercava nas três dimensões e tomou consciência de si mesmo, ele começou a Aventura Humana. A pergunta? Ele olhou para tudo à sua frente e disse “Por quê?”
A busca dos por quês, do sentido de tudo que aquilo representava é a mola mestra de nossas vidas, de nossa história, de nossa existência. Não as perguntas que foram feitas por renomados cientistas, mas por homens e mulheres simples que a História não registrou, já que a História ainda não começara. Só dali a muitos milhares de anos começariam os registros escritos.
A busca dos por quês nos deu o fogo, nos deu o bronze e nos deu sondas espaciais. Cada uma dessas coisas abrindo fronteiras para fazermos mais perguntas. E todas estas perguntas acabarão em mais por quês, em mais perguntas. Talvez, na própria Última Pergunta
Um comentário em “A mais importante pergunta”