Como o cérebro registra o tapinha que você adora levar

Um tapinha não dói, mas o cérebro registra (podendo ser para se vingar depois ou não). Você sabe quando alguém lhe toca. O cérebro registra esta informação que você reconhece como “toque” e todas as características dele, como a intensidade, a pressão, o calor e a textura do que lhe tocou.

Mas, afinal, quais as áreas do cérebro são responsáveis ??pela percepção do tato? É o que uma recente pesquisa se propõe a responder.

O dr. Burkhard Pleger é neurologista e privatdozent do Berufsgenossenschaftlichen Kliniken Bergmannsheil em Bochum. Praticamente, uma evocação de Nosso Senhor Satã cada vez que se fala isso. Ele pesquisa protocolos de estimulação tátil passivo, aplicado de forma periférica, bem como estimulação cerebral não invasiva para induzir a plasticidade cerebral.

Versão TL;DR: Ele toca nas pessoas enquanto olha a telinha do equipamento de Ressonância Magnética Estrutural

Para investigar essa questão, Herr Pleger e seus colegas de Leipzig examinaram o cérebro de 70 pacientes que tiveram lesões ou acidente vascular cerebral antes. Por causa disso, os participantes sofriam de uma percepção corporal perturbada, como hipoestesia, uma condição na qual a percepção de pressão e toque da pele é prejudicada. Ou seja, eles não sabiam direito quem estava tocando onde. Ou se sequer estavam tocando, com a sensibilidade toda zuada.


Cérebro com hipoestesia

Ao comparar a localização do dano no cérebro e os sintomas dos pacientes, os pesquisadores puderam tirar conclusões sobre a função de áreas cerebrais individuais, identificando diferentes áreas que estavam ligadas a um senso limitado de toque. Ao fazer isso, Pleger e seu pessoal foram capazes de apoiar algumas descobertas de um estudo anterior sobre lesões na consciência corporal e também de encontrar novas áreas do cérebro que não haviam sido associadas à percepção do toque antes.

A pesquisa demonstrou que não apenas o córtex somatossensorial está envolvido na percepção do toque, mas também partes do córtex pré-frontal e do lobo parietal posterior, mostrando que a rede cerebral responsável pela percepção do contato com a pele é muito mais complexa do que se pensava.

A pesquisa foi publicada no periódico Scientific Reports

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