Surdos e pessoas que escutam interpretam sinais de forma diferente

Pessoas com deficiência auditiva e as que não possuem têm algumas diferenças. Além da óbvia, é claro. O modo como nossos cérebros interpretam linguagens de sinais é diferente, a começar pelo comportamento dos olhos, principalmente quando esperamos pela próxima palavra, tanto para idiomas que dominamos para novos idiomas.

Uma pesquisa estudou esse comportamento dos olhos para “observação de sinais”, bem como eles são afetados pelo conhecimento do idioma do usuário e pela inteligibilidade da entrada de sinal.

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Placebo ajuda a acabar com o estresse mesmo em pessoas que sabiam estar tomando placebo

Todo mundo conhece placebos, embora nem tanto quais os mecanismos por trás deles. O que se sabe é que ele funciona, inclusive em animais e em idiotas que acham que fosfoetanolamina cura câncer e cloroquina cura coronga em quem não tem coronga. Placebo funciona até quando você sabe que é placebo, e isso ficou evidenciado quando pesquisadores estudaram a redução de marcadores cerebrais de estresse emocional por meio de placebos. Sim, a pessoa reduz o estresse emocional com placebos, mesmo sabendo que estão tomando placebos.

A mente é algo bem bizarro

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Pesquisadores criam microscópio turbinado para fuçar sua tomada de decisões

Tomar decisões não é algo fácil. Mesmo na parte que nos não estamos ligados do tipo: que diabos acontece quando decidimos por algo? Nossas decisões, desde escolher qual pé iremos usar para dar o primeiro passo até escolher o momento de esmagar os nossos inimigos envolvem cálculos realizados por redes de neurônios que abrangem nosso cérebro.

Tá, ok. Beleuza! Mas o que exatamente essas redes neurais estão computando?

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Pesquisadores dão gás nos genes de ratinhos e os deixam prestes a dominar o mundo

No filme Sem Limites, o loser toma uma pilulinha que o deixa bem mais inteligente, fazendo com que preste mais atenção nas coisas e seu cérebro comece a trabalhar a mil por hora. Claro, parte disso é ficção. O melhor mesmo seria uma mutação genética induzida para lhe deixar que nem o Líder, né?

Bem, pesquisadores descobriram em ratos o que eles acreditam ser a primeira mutação genética conhecida a melhorar a flexibilidade cognitiva. Estamos praticamente esperando algum deles ficar cabeçudo e querer dominar o mundo.

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Como o cérebro decide meter o focinho no pó

A todo momento estamos tomando decisões, ainda que inconscientemente. Pegamos o controle remoto para colocar no nosso programa favorito, e existe um longo processo neurológico para isso. Até mesmo o momento de decidirmos qual pé nós colocamos no chinelo primeiro é um processo de decisão.

Não apenas isso, esta tomada de decisão é feita de uma maneira semelhante ao que faz uma pessoa ser dependente química. É praticamente o mesmo processo bioquímico no cérebro. Sabemos que tudo é uma questão de qual região do cérebro é responsável por isso. O problema é saber qual região é essa, e é exatamente isso que pesquisadores se debruçam para saber.

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Pesquisadores estudam por que seu olho se mexe quando dorme, mas tudo está flácido

Durante o sono, nós passamos por diversos estágios. Um deles é o chamado “sono paradoxal”, também conhecido por “Sono REM”, em que o acrônimo significa Rapid Eye Movement ou Movimento Rápido dos Olhos. Esta fase é onde os sonhos acontecem direto, e é bem reconhecido externamente pelo que o próprio nome indica: os olhos se mexem muito rápido, apesar do tônus ??muscular da pessoa estar completamente relaxado, embora o cérebro esteja à toda velocidade.

Tudo muito bem, tudo muito legal, mas aí vem a pergunta: ok, o cérebro tá à toda, os olhos estão no ziriguidum. Por que o restante dos músculos estão relaxados, de boas?

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Pesquisadores estudam se as pessoas sabem bem olhar pra cara de alguém pra saber se essa e a real cara de alguém

Estamos num mundo que transplantes de rostos já não são mais novidade e têm ajudado muita gente. Para quem não consegue um rosto transplantado, a saída é usar máscaras. Você pode até achar que isso não daria muito certo, mas uma pesquisa realizada por cientistas das universidades de York e Kyoto estudou qual é a percepção das pessoas em diferenciar rostos normais de máscaras, em que os modelos eram em fotos, não ao vivo. Seria querer demais, não?

A versão curta é que os participantes erraram um em cada cinco casos. Isso significa que as máscaras estão melhores ou as pessoas ainda conseguem diferenciar o rosto natural de um protético?

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Como o cérebro registra o tapinha que você adora levar

Um tapinha não dói, mas o cérebro registra (podendo ser para se vingar depois ou não). Você sabe quando alguém lhe toca. O cérebro registra esta informação que você reconhece como “toque” e todas as características dele, como a intensidade, a pressão, o calor e a textura do que lhe tocou.

Mas, afinal, quais as áreas do cérebro são responsáveis ??pela percepção do tato? É o que uma recente pesquisa se propõe a responder.

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Pesquisadores fuçam o cérebro pra saber se paciente está com dor

Sentir dor não é legal. Ninguém gosta de sentir dor. Médicos não gostam que seus pacientes sintam dor. Dor não é doença, dor é sintoma, e se a pessoa está sentindo dor, tem algo de errado. Claro, a necessidade primária é minimizar ou erradicar o sofrimento da pessoa, enquanto se busca o caminho para evitar o que está causando este sofrimento, e é aí que entram os analgésicos. O problema é: quais e quantos analgésicos deve-se administrar? Quanto de dor o paciente está sentindo? Como mensurar isso, pois todo remédio tem efeito colateral em maior ou menor grau, mesmo que seja imperceptível?

Nem sempre dá para ouvir pacientes, pois ou eles não têm a real dimensão de sua dor (sim, eu sei que parecerá estranho, mas as pessoas tendem a querer logo algo arrasa-quarteirão para acabar com a dor de vez), fora os que estão impossibilitados de se comunicar por alguma condição cognitiva ou mesmo porque estão desacordadas.

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