BioTorrent: O compartilhador de dados científicos

A transferência de dados científicos que surgiu como um desafio significativo, como conjuntos de dados continuam a crescer em tamanho e procura aumenta a partilha do acesso aberto. Os métodos atuais para transferência de arquivos não escala bem para arquivos grandes e podem causar desde os tempos de transferência. Neste estudo é apresentado o BioTorrents, um site que permite o compartilhamento de acesso público a dados científicos e usa a tecnologia de arquivos BitTorrent popular peer-to-peer de partilha. BioTorrents permite que arquivos sejam transferidos rapidamente devido à partilha de largura de banda através de várias instituições e prevê a transferência de arquivos mais confiável, devido à checagem de erro da tecnologia de compartilhamento de arquivos. BioTorrents contém vários recursos, incluindo a palavra-chave busca, navegação na categoria, RSS feeds, comentários torrent, e um fórum de discussão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Fonte: PlosOne

15 comentários em “BioTorrent: O compartilhador de dados científicos

    1. @leandrosansilva, o BioTorrent prevê o compartilhamento de informações as quais seus respectivos autores escolheram que fossem compartilháveis.

      Se você acha errado que alguns autores sejam contra o compartilhamento por causa da propriedade intelectual (que é um direito dos autores) você tem todo o direito de achar errado, mas adquirir material protegido por copyright através dos meios de compartilhamento continua sendo errado pois viola os direitos dos autores que escolheram não tornar suas obras livremente compartilháveis.

      Se você cria uma obra de sua autoria, é direito seu escolher se essa obra pode ou não ser compartilhada livremente e, se alguém não gosta da sua escolha, tal indivíduo não pode fazer nada além de expressar sua opinião.

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      1. @Livio Ribeiro, sim. repito: viva a liberdade de compartilhamento da informação. Que bom que as pessoas que produzem conhecimento estão percebendo que partilhar o conhecimento é melhor do que simplesmente o prenderem e o tomarem como suas propriedades.

        Isto já se tornou uma realidade na área de desenvolvimento de software (software livre), no campo do hardware (hardware livre), no campo da arte (creative commons, etc.) e agora no campo científico, marcado por disputas de grandes empresas pelo conhecimento, principalmente no campo das empresas farmauceuticas, que vivem em guerra por pesquisa de novos produtos e de prender o conhecimento sobre as novas descobertas para arrecadar mais em cima destes produtos.

        Sei que a ideia de compartilhamento na área científica não é novo (somente o compartilhamento permitiu o nível de conhecimento que temos hoje em dia), mas não é segredo que muitas pessoas vêem com maus olhos a ideia de compartilhar (principalmente o que não é de sua autoria, como faz a mpaa, por exemplo), e fica fazendo guerra contra quem pensa diferente (protegendo os princípios de propriedade intelectual).

        Sim, defendo o direito do autor e procuro não utilizar sa obra de maneira que não o agrade, mas adoro ver iniciativas como esta da notícia.

        Como diria minha professora de história no ensino médio, não devemos confundir liberdade com libertinagem.

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  1. Um comentário que resume bem o caráter polimórfico da tecnologia: “Não posso pensar em nenhum propósito melhor para o BitTorrent que compartilhar dados entre pesquisadores. Pornografia e música é legal, mas certamente não nos permite a vida em todo seu potencial”

    Aguardando o resto do artigo… No worries, man. :wink:

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  2. Não entendi sobre o que vocês estão falando. QUE RESTO de artigo? Ele está aí, com indicação da fonte.

    Não estavam reclamando da minha “misantropia” e forna agressiva de escrever os artigos e comentários? Muito bem, o espaço em branco está aí e o link pro texto integral do artigo. Preencham como quiserem.

    Depois eu colo uma notícia que saiu no Terra ou na Veja. Eu parei por esta semana. Vou dar atenção à minha família e não ficar mais horas com meu rabo sentado escrevendo pra quem só lê duas linhas de texto e fica criticando meu modo estupidamente agressivo. Quando eu ficar bonzinho, eu voltarei a escrever para vocês, queridos. Boa noite.

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    1. @André,
      QUE RESTO de artigo? Ele está aí, com indicação da fonte.
      Não posso dizer pelos outros, mas o que ME deu a impressão de ter havido um erro ao postar o artigo foi a quantidade de marcas de parágrafo ao final do texto -deixando um espaço em branco-, parecendo um erro na postagem. Já segui o link do PlosOne, mas depois o meu roteador bloqueia os acessos por causa da palavra “torrent” :cry: .

      Quanto a “misantropia” e outras tosquices a se suportar, só posso esperar que você também tenha uma boa noite, e que aproveite o tempo com sua família; todos precisamos disso, sempre.

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  3. Parece que a alfinetada te afetou, hein? Hehehehe.
    Também não precisava apelar para o Google Translator, né? Dá pra ver que foi uma máquina que traduziu. Uh preguiça.
    Enfim, devo reiterar que foi SÓ e APENAS uma constatação, sem nenhum tipo de crítica sobre o modo que você escreve.
    Mas fica bonzinho logo, querido! Já sinto saudade de suas ironias ásperas :)

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  4. “Não estavam reclamando da minha “misantropia” e forna agressiva de escrever os artigos e comentários?”

    Mas não é essa uma das melhores partes dos textos do Ceticismo? A acidez do André? rsrs
    Pois bem, é fazer como a Morte e desejar um bom descanso… o Ceticismo continua com meus cliques diários de fim de noite.

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    1. @Spugnor,

      Poderíamos dizer que essa “acidez” é o diferencial do André e do site. Porque, sites e blogs sobre ciência existem vários na net. Em menor quantidade temos os de boa qualidade. Raríssimos são os que te estimulam a voltar todos os dias. E é o caso desse aqui, ao menos para mim.

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  5. Cheio do espírito do compartilhamento, venho dar minha contribuição ao artigo do André.
    Não é um artigo completo, mas um add-on, umas notas de rodapé, que poderiam ser aproveitadas.

    BioTorrent
    OS NOVOS USOS DAS VELHAS TECNOLOGIAS

    por Joseph K.

    Nos primórdios da internet, antes da web e Facebook da vida, havia maravilhosas tecnologias: telnet, gopher, usenet e FTP. (se você não se lembra da emoção de conseguir abrir uma sessão telnet no servidor UNIX de sua universidade, saiba que você perdeu o que havia de mais divertido)

    O FTP (File Transfer Protocol) era o que o nome diz: um protocolo para se transferir dados entre máquinas, não importando o sistema operacional delas.
    Tudo muito útil e bonito: o FTP tornava possível a distribuição de dados armazenados em um servidor, tornando possível a um pesquisador no Japão receber dados de uma pesquisa na Europa.
    Eventualmente, a cena warez, na internet, passou a se utilizar do FTP -bem mais eficiente e seguro que os newsgroups- para transferir os programas piratas: era o mundo underground fazendo uso de uma tecnologia existente.
    O FTP era um protocolo centralizador: somente o servidor armazenava os arquivos, e somente o servidor pordia aceitar ou recusar as conexões de quem quisesse fazer o download.

    O tempo passa e o mundo dá voltas, em 2003 Bram Coehn criou o BitTorrent, um protocolo de rede diferente: os dados não mais precisavam ficar armazenados em um servidor, podendo ser baixados, simultaneamente, por muitos usuários; não havia mais a necessidade de se logar em um servidor e, não menos importante, passava a atrair a ira dos anti-pirataria.

    Mas porque motivo se perseguir o BitTorrent?
    Deixando de lado os aspectos técnicos, o ponto principal era que o protocolo era muito eficiente para se transferir grandes quantidades de dados a muitas pessoas, que poderiam baixar, facilmente, aquele filme que ainda não chegou no cinema em Terra Brazilis.

    Como ele podia fazer isso?
    Quando se armazena um arquivo em um servidor FTP, imediatamente as transferências ficam limitadas pela capacidade do servidor e pelo número de pessoas conectadas a ele. Não é difícil perceber que servidores com grandes quantidades de dados e muitos usuários acabam chegando a um ponto em que não é muito eficiente o download (especialmente para aqueles mais longe, em outros continentes): cada tranferência é entre UM servidor e UM downloader, se um servidor tiver mil conexões, será entre UM servidor e MIL downloaders, fica fácil ver os problemas chegando, para nosso querido FTP.

    O BitTorrent não está sujeito a essa limitação: cada downloader funciona como uploader, para as partes que já foram baixadas, de modo que MIL downloaders se tornam, também, MIL uploaders em potencial, fazendo com que cada download individual seja mais rápido, além de se aproveitar do mecanismo de checagem de erros, do protocolo.
    Como outras vantagens, podemos dizer que não se fica preso a um servidor: com o FTP se o servidor fica fora do ar, ninguém pode baixar nada; isso não acontece com o BitTorrent (grosso modo) pois enquanto houver uma pessoa com o arquivo, ele continua vivo na rede.

    Ora, pois, muito bonito, então esse Negócio de BitTorrent só serve para baixar filmes e pornografia?
    Nana-nina-não.

    O BioTorrent se propõe a disponibilizar conhecimento científico através do protocolo BitTorrent: é a “pirataria” a serviço da ciência.

    Imaginem um servidor com vários Tera Byte de dados sobre o genoma, na Europa.
    Imaginem que você é um pesquisador no Chile.
    Imagine passar dias baixando os arquivos, sujeito a erros de CRC.
    Imagine a raiva de ter que baixar os arquivos DE NOVO.

    Como dá para ver, é fácil encontrar as vantagens que o BioTorrent oferece, sobre o velho sistema.

    Pronto. Comentário dentro do assunto. :cool:

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