As principais formas de vida no planeta Terra – não necessariamente na cidade de Tóquio – necessitam de oxigênio livre para respirar, exceto alguns fungos e bactérias, que respiram e se alimentam através de fermentação. Erroneamente se pensa que as plantas respiram gas carbônico. O CO2, o vilão do momento, é usado unicamente para fotossíntese. Logo, em presença de luz, as plantas sintetizam seu alimento E respiram. Na ausência de luz (mais acertadamente, de emissões ultravioleta), as plantas somente respiram. Assim, esqueça aquela bobagem que plantas respiram CO2 de dia e O2 e noite.
Há cerca de 3,8 bilhões de anos, no período Arqueano, ainda não haviam plantas. Nessa época, no entanto, surgiram as primeiras estruturas fotossintetizantes: os ancestrais das algas azuis, também chamadas cianofíceas ou cianobactérias. Ainda hoje, estes seres são os responsáveis pela produção de oxigênio no planeta. Logo, esqueça também aquela bobagem que a Floresta Amazônica é o “pulmão do mundo”. Nunca foi e duvido muito que algum dia o seja.
O gás oxigênio (ou oxigênio livre) é uma substância muito reativa, ainda mais dada aos seus elétrons desemparelhados e sua elevada eletronegatividade (3,5). Isso significa que ele está doidinho por compartilhar aqueles elétrons, e sua alta eletronegatividade confere a ele uma grande tendência a roubar elétrons de outros elementos. Somente o flúor possui eletronegatividade superior ao oxigênio (4,0), acarretando que o composto formado entre eles não é um óxido, onde o Nox do oxigênio seria –2. Na combinação com o flúor, temos um fluoreto de oxigênio, e o Nox do oxigênio é +1, já que o flúor conseguiu pegar mais para si os elétrons do oxigênio.
Com uma química bem reativa, o oxigênio não deveria estar em estado livre, mas uma mutação genética proveu um determinado organismo a quebrar moléculas, liberando o gás oxigênio, propiciando a vida na Terra, enquanto sintetizam seu alimento ao capturar gás carbônico do ar e transformando-o em carboidratos. Este organismo foi o tatataravô das algas azuis, que a olho nu não parecem ser azuis e sim verdes, como o da imagem que abre o artigo.
Pouco a pouco, a quantidade de gás oxigênio foi aumentando, alterando a proporção de enxofre na atmosfera, proveniente de vulcões. A estimativa é que já haviam grandes quantidades de oxigênio há cerca de 2,7 bilhões de anos, e uma atmosfera só surgiu há 2,45 bilhões de anos. Com o surgimento do oxigênio, as reações de oxirredução ficaram mais intensas. Isso, aliado a outros fatores, como condições climáticas, vulcanismo etc.
É incrível que algo tão pequeno tenha sido o responsável pela vida na Terra. Mas não é tão bizarro, se pensarmos que criaturas ainda menores são capazes de deixar indivíduos gravemente doentes, a ponto de destruir su sistema imunológico. Não foi um processo ao acaso, mas oriundo de milhões de reações químicas, onde algumas falharam e poucas tiveram êxito, e este êxito foi responsável pelo ar que você está respirando agora, mas que insiste em poluir com seu carrinho movido à gasolina.

Tem um erro tão crasso na última frase que eu tirei até print screen, finally I got you Mr. André.
CurtirCurtir
De qualquer forma, eu corrigi. E sobre o printscreen, eu digo: Não tô nem aí, não me importo e não é lupus.
CurtirCurtir
E não é senso de humor, com certeza tb. É brincadeira, chefe :eek: . Até pretendo me dispor a ser revisor de textos do Cet. se eu puder ser acionista minoritário do Cet Ringling Brothers. Vou mandar um mail pelo fale conosco.
CurtirCurtir
Não me venha com essa. Continuo dizendo que não é lupus. Nunca é lupus!
CurtirCurtir
rsrsrsr “Never is lupus!”, é muito bom o House!!!!! Sou fã dele!!!
CurtirCurtir
Putz… eu escutei a vida toda essa histórinha que as plantas eram as responsáveis pela produção de oxigênio… já tinha lido mais recentemente que de fato ele provinha das algas encontradas no oceano, mas o artigo trouxe uma informação bem clara.
Excelente.
CurtirCurtir