Quase 13 quilômetros ao sul de Jerusalém, onde as últimas oliveiras mirradas começam a se confundir com as extensões áridas do deserto da Judéia, ergue-se um morro, um cone íngreme de topo plano, parecido com um pequeno vulcão. Ali fica o Herodium, um dos grandiosos empreendimentos arquitetônicos de Herodes, o Grande, rei da Judéia que transformou uma pequena colina em um imponente monumento de cantaria alvacenta e o circundou de palácios recreativos, enormes piscinas e jardins em terraços. Governante astuto e generoso, general brilhante e um dos mais imaginativos construtores do mundo antigo, Herodes elevou seu reino a um patamar de prosperidade e poderio até então jamais visto.