
O cientista sobe as escadas. Pé ante pé. Ele não era bem para estar ali, mas ele precisa estar ali. O experimento precisa ser feito. A face resoluta olha para cima. Pé ante pé. Degrau por degrau. Andar por andar. Ao chegar no seu destino, o cientista cofia a barba, ajeita-se empertigado. Olha para baixo e vê todas as pessoas reunidas. O homem ergue ostentosamente as duas esferas, cada uma com uma massa, e as deixa cair e o que se viu maravilhou a todos ali: elas caíram ao mesmo tempo!
Do alto da Torre de Pisa, Galileu entra para a história, de braços abertos, e pose de triunfo sob aplausos de todos ali.


Dizem que quem não estuda história corre o risco de repeti-la. O mundo segue eventos cíclicos em termos de comportamento geral. Um exemplo é a onda que intercala períodos de liberou geral com o que eu chamo de “recatismo”. Alguns chamariam de “conservadorismo”, mas eu leio isso e penso “o que estão conservando?”. É uma questão de semântica, prefira o termo que quiser, não é este o assunto.
Da Vinci era um gênio! Além de ser engenheiro, alquimista, físico, mecânico, pintor, escultor, inventor, poeta, músico etc. (e põe etc. nisso), ele criou um leão autômato. Algo que seria o precursor do Sr. Data (infelizmente, Da Vinci não dispunha de um cérebro positrônico em seu estúdio).