Capivaras criminosas fogem da polícia, transportando drogas

O Crime Organizado nem sempre é tão organizado quanto parece. Agora, estão bancando os apelões e partindo para toda forma de tráfico, usando todo tipo de mula. Nem sempre é uma mula-mula, mas outros animais. Se já não bastava felinos gatunos levando pó, agora temos roedores criminosos também. Na nova série original “Narcos: Jardim Zoológico”, a Costa Rica estreia com o pé na porta e uma viatura cheia de drogas, facas e cinco capivaras de respeito, porque aparentemente o tráfico internacional resolveu inovar e incluir roedores aquáticos de 108 kg na folha de pagamento.

Traficando maluquices que acontece no mundo criminoso, esta é a sua SEXTA INSANA!

Tudo começa e tudo se resolve na Costa Rica, que está se mostrando uma Uttar Pradesh das Américas, um Belford Roxo que fala espanhol (e sabemos que espanhol é português falado errado). O caso de hoje veio com uma perseguição policial digna de filme, mas com sérias restrições orçamentárias dignas de cinema costarriquenho. Os meganhas que não usam sombrero nem tiram siesta, pois isso é outro país (normalmente, dá no mesmo, mas vamos manter as aparências), estavam em uma franca perseguição. E o que começou como algo trivial, tipo “olha, um carro fugindo com drogas”, os canela preta interceptaram os bandidos e <SOM DE SUSPENSE TAN TAN TAAAAAAAAAAN> não só encontraram crack, maconha e armas brancas, mas também cinco bichos que parecem um cruzamento entre um porquinho-da-índia mutante e o Gandalf numa banheira.

Sim, eram capivaras, o animal mais querido das redes sociais e fora delas. Todo mundo gosta de capivaras (a carne é gostosa?), e os bandidos seriam menos que humanos se não gostassem delas. Na verdade, eles são menos que humanos por serem bandidos, mas vamos deixar discussões filosófico-bandital para outro dia.

“Essa ação mostra a intersecção entre o tráfico de drogas e a introdução de espécies exóticas”, disse, com cara de quem já perdeu a fé, o Ministro da Segurança, tentando manter a compostura enquanto olhava nos olhos de uma capivara pra lá de Bagdad.

Sim, uma capivara dopada. Eu morro e não vejo tudo!

As capivaras, que claramente não pediram por isso (embora não possamos confirmar se eram líderes ou apenas mulas aquáticas), foram encaminhadas para especialistas em vida selvagem. A decisão foi unânime: não podem ser devolvidas à natureza, porque, entre outros motivos, a natureza não esperava capivaras invadindo a Costa Rica como se fossem turistas sem visto e com 3kg de bagagem ilícita.

E enquanto os veterinários tentam entender como cuidar de cinco roedores avantajados com histórico criminal, o Ministério da Segurança comemora sua “vitória histórica” contra o tráfico de… fauna. Um pequeno passo para a polícia, um salto olímpico para a bizarrice latino-americana.

Resumindo: enquanto você se preocupa com boletos, o submundo do crime já é um episódio de “A Era do Gelo em Ruínas” com tráfico pesado, em que o terreno tomado de um branco total radiante não é lá bem neve; e se um dia você acordar e ouvir helicópteros perseguindo uma anta com cocaína escondida no casco e um bicho-preguiça armado, não se assuste. É mais um dia nas insânias da América Latina.


Fonte (da notícia, não do pó): CBS

3 comentários em “Capivaras criminosas fogem da polícia, transportando drogas

  1. Pior é que eu acho que é mais fácil colocar um casaquinho numa capivara pra ela levar a encomenda do que convencer um gato a fazer o mesmo. Eu tô pra ver bicho mais sossegado.

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