O plúmbeo e gélido céu enegrece e a temperatura cai no reino de Joseon. No palácio azul, o crepitar do fogo brilha rubro nos olhos do governante. Sentado em suas imensas almofadas, ele cofia seus longos e finos bigodes. Ele prepara para o que irá fazer. Aos fins do segundo dia do mês que ocidentais… pfff, ocidentais… chamam de dezembro, ele chama seus generais e entrega a ordem. A ordem será cumprida. Ela definirá o reino, enquanto a kisaeng Cho Loo Mee leva a mão à boca. Ela está horrorizada e precisa avisar o que está acontecendo.

O rei instilará horror e o conselho de ministros nada poderá fazer. O Absolutismo chegou a Joseon, os soldados imperiais saem às ruas à meia-noite em ponto, com o ar gélido congelando suas respirações.

<entra a vinheta colorida com umas pétalas voando e o logo da Studio Dragon>

Nesse ínterim, o Inspetor Secreto, que outrora estava a mando do rei, consulta a xamã para saber o que ele deve fazer. Ele encontra a kisaeng Cho Loo Mee e ambos ficam perdidamente apaixonados. Juntos, eles enfrentam o maléfico usurpador do trono de Joseon.

No caso, o arranca-rabo com kimchi azedando e o teoboki entornando começou com o presidente da Pior Coreia, Yoon Suk Yeol, anunciando que estava impondo a lei marcial no país, acusando a oposição de estar se aliando à Coreia do Norte.

Melhor Coreia

O presida mandou um discurso começando com “Para proteger o mundo da devastação; para unir as pessoas de nossa nação…” não, péra. O discurso foi outro. “Para proteger a democracia liberal contra a ameaça de derrubada do regime da República da Coreia por forças anti-Estado ativas dentro do país e para garantir a segurança do povo, declara-se o seguinte em todo o território da República da Coreia…” o que em resumo é a mesma coisa.

Os adoradores de cachorro (pelos motivos errados) botaram as tropas na rua e os meganhas K-pop foram pra Daehan Minguk Gukhoe, ou Assembleia Nacional PiorCoreana, com ordens de levar Lee Jae-myung, o líder do Partido Democrático da Coreia do Sul, Han Dong-hoon, o líder do Partido do Poder Popular e Woo Won-shik, o presidente da Assembleia Nacional. E lembrando que o presida é do Partido do Poder Popular. Lembrando também que se tem “Democrático” e “Popular” no nome, é porque não é nenhum dos dois.

Sabem o que eles quelem?  Ó: Lola!

Aqui vem a parte divertida, porque os parasitas piorcoreanos vetaram o golpe. O problema é que o veto só teria validade se ele fosse sancionado por quem? Pelo presida. Eu só queria saber quem fez as leis da Coreia? Algum brasileiro?

“Honolável Kim Fung Ou. Como a gente plotege o país se o plesidente meter um golpe?”

“Ola, honolável Park Tivo Lee! Basta a Assembleia vetar”

“Mas as decisões não têm que ser sancionadas pelo plesidente”

“Sim, Honolável Fung Ou”

“Quem ledigiu esta lei?”

“Nosso deputado Ze Seel Va.”

Enquanto isso, o pessoal ablublublé das ideias ficou com cagaço que os melhorcoreanos podiam se aproveitar e invadir a Pior Coreia mediante o caos generalizados com meia dúzia de candangos subnutridos e 2 fusquinhas. Ah, sim, com a porra do exército piorcoreano já nas ruas.

Adivinhem quem é o soldado da Melhor Coreia

Ignorem a Escrava Anastácia

E se os coreanos ficarem putos mesmo, soltam sua arma mais letal e selvagem: armies de fãs de idols de k-pop. A Melhor Coreia só terá chance se convocar swifties. Enquanto isso, nesse meio tempo, a OTAN estava com as mãos na cintura que nem lavadeira e a China sentou o Grande Líder no cantinho da disciplina e mandou sossegar o facho.

O dia de hoje acabou com o presidente Yoon Suk Michelle Yeol mandando o “foi mal, tava doidão”, encerrou a lei marcial e tá tudo tranqs. De minha parte, madame Kim Keon-hee, a Primeira MILF da Worst Korea deve ter ficado bolada porque queria ver a Escrava Mãe na Record e mandou Yoon ir já pra casa.

Mais um dia como outro qualquer nas loucuras do mundo.

Fonte: todo mundo. Até o Gustavo Rebello