Bluetooth na cabeça: um sistema para ver o que anda no seu cérebro

Verificar o que as pessoas têm na cabeça é uma tarefa nem sempre muito fácil. A parte fácil não é lá muito bem aceita; além de sujar o machado e a sala, os comitês de ética faça enchendo o saco para que o paciente, no mínimo, saia vivo. Outros procedimentos, apesar de não serem tão divertidos, envolve eletrodos e/ou maquinário de grande porte, o que complica muito. Enfiar eletrodos no cérebro seria um meio-termo, mas também causa problemas, como tudo ser muito bem esterilizado e ter fios, muitos fios, de um lado pro outro. Seria legal se pudéssemos colocar um implante definitivo (ou quase) no cérebro e ele mandar de lá de dentro todas as informações que precisássemos, sem necessariamente usarmos fios conectores.

Sim, uma espécie de cérebro bluetooth. Tudo fica melhor com bluetooth!

O dr. Saeed Mohammadi é pesquisador da Universidade Purdue, e tem até seu próprio laboratório lá, onde trabalha com… microeletrônica e nanotecboogia e…, bem, deve ter mais alguma coisa, mas ele é preguiçoso e não colocou maiores informações no site dele.

Mohammadi lidera o HINET, que longe de ser alguma organização tipo a HYDRA é um grupo cujo principal objetivo é encontrar novas soluções para problemas desafiadores nas áreas de saúde, comunicação e computação… ROOOOOOOOOOOOOOONC!

Mohammadi e seu pessoal do HINET estuda novas abordagens de interfaces cérebro-computador. Como fio é coisa do tempo da sua avó, ele optou por pesquisar como podemos fazer tudo na base do uaireléis, como diz a minha faxineira.

O grupo de pesquisa da SHIELD, digo, da HINET desenvolveu um implante de leitura do cérebro que é bem minúsculo. Não apenas isso, ele tem um ponto diferencial e muito bem-vindo: não precisa de baterias, o que seria um grande calcanhar de Aquiles. Sendo tão pequeno quanto um grão de poeira, ele funciona alimentado apenas com a energia das ondas eletromagnéticas do interior do cérebro. Não difere muito do seu celular que é carregado por indução, só que a potência necessária é muito, muito menor, o que é fácil quando você é um dispositivo em microescala.

O implante é simples e complicado ao mesmo tempo. Ele foi produzido a partir de um chip eletrônico encontrado comercialmente nas melhores casas do ramo. O diferencial é que ele foi modificado para incluir microeletrodos. Essa foi a parte complicada!

O dispositivo criado é capaz de coletar sinais elétricos de várias terminações nervosas ao mesmo tempo. Além disso, sua estrutura é flexível, um ponto importante para implantes posicionados dentro de um tecido semelhante à gelatina. Uma pequena antena funciona como o coletor de energia para alimentar o sistema.

Seu uso promete uma maior compreensão do cérebro e do sistema nervoso central, várias doenças neurais e é a porta de entrada para próteses neurológicas. O dispositivo integra-se com sensores neurais e usa um sistema eletrônico remotamente alimentado para transmitir sem fio os sinais cerebrais para um computador. O sistema fornece suporte para pessoas com deficiências neurais e aquelas com nervos seccionados (cortados, gente. Nervo seccionado não é nervo que fez sexo, embora possa estar bem fod… deixa pra lá).


Fonte: Purdue

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