Pesquisadores usam uma única molécula para comandar células-tronco

Células-tronco vieram para ficar. Uma nova promessa para os desesperançados. Novos tratamentos de vários tipos, muitos dos quais já tratamos aqui. Uma das pesquisas mais recentes é na hora de reconstruir ossos, em que células-tronco são muito bem-vindas (bem, de qualquer forma, elas SEMPRE são bem-vindas!)

Entretanto, nada é tão simples. Primeiramente, precisamos fazer estas danadinhas trabalharem; dessa forma, pesquisadores precisam dar um jeito de estalar o chicote químico, e foi isso que descobriram. Usar uma única molécula para fazer com que células-tronco regenerem tecido ósseo. Quem seria capaz de fazer uma coisa assim? Quem teria sagrados poderes para chegar nisso? Quem seria o ser iluminado?

A drª Shyni Varghese é química (com ela a oração e a paz!). Ela é professora de Bioengenharia da Universidade da Califórnia San Diego. Ela chefia um laboratório que trabalha estudando a interface de biomateriais e células estaminais, envolvendo o desenvolvimento e aplicação de biomateriais e ferramentas de engenharia para compreender o papel das interações célula-matriz nos comportamentos celulares, como adesão, migração, sobrevivência, auto-renovação e diferenciação. Tem mais coisa na página dela. Vai lá e leia.

A pesquisa da drª Varghese é ter à mão uma espécie de gatilho, um catalisador, uma substância que dê o start para que células-tronco pluripotentes humanas pudessem regenerar tecido ósseo. ONE MOLECULE TO RULE THEM ALL!

A substância usada é a adenosina, uma purina endógena sintetizada durante a degradação de aminoácidos como metionina, treonina, valina e isoleucina. Sabe o que isso significa? Pouca coisa, ainda mais se você não for químico. Atenha-se ao fato que a adenosina ocorre naturalmente no nosso corpo e não é tóxica; não é porque está no corpo que não vá ser tóxico; como é o caso do NO2, que é um dos responsáveis por haver a ereção, e mesmo assim é venenoso.

A técnica procura controlar a diferenciação de células-tronco pluripotentes humanas em osteoblastos funcionais simplesmente adicionando a adenosina no meio de crescimento. As células-tronco formam osteoblastos, monta-se o tecido ósseo, com direito a vasos sanguíneos etc. e tal. Quando transplantadas em ratos com defeitos ósseos, os osteoblastos formaram novos tecidos ósseos vivinhos da Silva.

A drª Varghese acredita na Ciência e que ela tem que ser compartilhada. Assim, temos que…

O PESQUISADOR FICOU MALUCO!

Na promoção, a pesquisa foi publicada no periódico Science Advances com tudo liberadão. Pode ler tudinho digrátis. APROVEITA LÁ, TIO, que é por tempo limitado de sei lá quanto.

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