Célula-tronco ajudando ratinhos com artrite. O próximo é você

A cartilagem é uma forma de tecido conjuntivo mais rígido que possui uma cicatrização lenta por ser avascular. Ela funciona como um tecido amortecedor que reveste a superfície do osso ao nível das articulações, protegendo-as. Ela possuem uma enorme capacidade de resistência à carga e permite o amortecimento e o fácil deslizamento, sem contato das superfícies ósseas, já que as revestem. Estão sempre em renovação, havendo em situações normais um equilíbrio entre a formação e a destruição da sua estrutura e uma pronta e eficaz resposta à reparação em caso de lesão.

Claro, nem tudo é perfeito e a partir de certa idade ou determinadas prevalências genéticas começa a haver perda dessa membrana que protege do atrito, acarretando muitos casos de dor nas articulações e artrite. Logo, seria muito bem-vindo uma forma de regenerar nossas queridas cartilagens, certo?

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A volta do osso misterioso sumido nos tempos de antigamente

Fabela é um nome que dificilmente você ouviu falar. Trata-se de um osso sesamóide, isto é, com formato de uma semente de gergilim, e daí vem o seu nome, que em latim significa “feijãozinho”. Ossos sesamóides são pequenas estruturas de formato esférico localizadas próximo à articulação do dedão com o metatarso, e a função deles é ajudar no impulso, além de auxiliar na absorção de impactos. Só que a fabela é um caso particular, pois o lugar dela é na articulação do joelho e estava praticamente desaparecida nas pessoas há alguns séculos.

Ou, pelo menos, era o que se achava.

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Pesquisadores desenvolvem processo de enxerto ósseo. NOW IN 3D!!!!

Enxertos ósseos são um tantinho mais complicados que você pegar um naco de pele da bunda e colocar no seu braço. No caso de enxertos ósseos, é preciso colher o próprio osso de um paciente para fazer o procedimento, ter suprimento de sangue e refazer ligações de vasos sanguíneos. Não que seja impossível fazer enxerto ósseo não-autógeno (sem que seja a própria pessoa que doe de si para si mesmo), mas os chamados “enxertos xenógenos” são mais comuns em cirurgias odontológica e ortopédica.

Claro, estamos falando de um sistema de transplante em que precisa-se de um doador: você mesmo, seu irmão ou o cachorro do seu cunhado (literalmente, pois pode-se fazer enxertos com ossos de animais em seres humanos). O que a Engenharia teria para nos dar?

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Futuros pesquisadores criam utensílios para ajudar pessoas com artrite levar uma vida normal

Artrite é uma das doenças que mais acomete as pessoas no mundo todo. No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas têm artrite, o que está de acordo com a média de 1% em todo mundo. Esta doença é muito debilitante, e as pessoas vão perdendo os movimentos das mãos, em que pode-se chegar num estágio de nem poder segurar um copo direito. Qualquer ajuda seria bem-vinda, certo? Bom, nos mesmos moldes que Bluetooth, tudo fica melhor com impressoras 3D.

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Descobertas evidências mais antigas do uso de animais de tração

A primeira das grandes inovações tecnológicas foi a roda. Sem a roda, não teríamos saído do lugar, pouco nos aventurando pelas cercanias. Uma coisa é você sair pra dar um rolé. Outra é ter que ir buscar coisas e como todos os homens sabemos, o lance é fazer uma viagem só de ida e volta. A domesticação do gado foi crucial para isso. Não só para as deliciosas vaquinhas nos darem leite pra fazer manteiga como a maravilhosa picanha nossa de cada dia, mas também para o gado bovino servir como animal de tração.

Os egípcios, há uns 4000 anos, já usavam animais de tração, o que não significa muito já que a estimativa de início do uso de força animal estava sendo estipulada como sendo em torno de 6 mil anos, mas parece que não é bem assim, pois pesquisadores encontraram vestígios mais antigos.

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Acharam o que sobrou da Luzia. Sabem o que isso significa?

AVISO

Parem de ler imediatamente. Não reclamem depois.

Bom, acharam os restos dos restos que era o crânio conhecido como “Luzia”, o fóssil humano nativo das Américas. Segundo o que sobrou do Museu Nacional (lamento, mas eu tenho que falar assim. O Museu foi destruído para sempre. O que vão fazer é outro museu. Alguém tem que falar a verdade), os ossos, que já não estavam tão ótimos assim, foram encontrados em estado mais deplorável, graças a uma sortuda incompetência generalizada. Se antes a caveira não estava totalmente preservada, do que tinha lá só acharam 80% (entenderam o “resto do resto”?). O anúncio foi eito ontem (19/10), mas não disseram quando encontraram a ossada.

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Tamanho é documento e os pequenos que se dão bem

Ela disse que não importa o tamanho, mas lá nos recônditos da sua mente, ela sabe que importa, só não quis lhe magoar. Seja dinossaurão ou dinossaurinho, a Seleção Natural vai chegar junto mais cedo ou mais tarde. Só que o problema é que o dinossaurão precisa de muito, mas muito mais recurso que aquelas galinhas de mau humor que mal chegavam no seu joelho. Isso refletiu em outros animais, principalmente mamíferos, menores, mais bem adaptados e capazes de gerar o próprio calor interno.

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Ossos são excelentes para adagas, confirma pesquisa. Seu cunhado tem um para doar?

Papua Nova Guiné é um lugar exótico. Por “exótico” é algo tão longe e esquisito que imaginamos mil cenários; quase todos fantasiosos. Lá poderia ser até Wakanda, mas sem o Vibranium. Só que não é bem assim. Papua Nova Guiné não fica na África, mas na Oceania e é praticamente um monte de ilhas juntas. Aquele lugar é um caldeirão cultural há séculos, com mais de 800 línguas diferentes e uma população de cerca de 7 milhões de habitantes. É praticamente um Rio de Janeiro sem as favelas (não que o país seja muito melhor que isso).

Papua Nova Guiné ainda tem muitos aborígenes, semelhantes aos aborígenes australianos. Alguns deles pertence à tribo Korowai que, por sinal, antropófaga. E por falar em antropofagia, sabe essa imagem que abre o artigo? Pois é, são adagas. Adagas feitas com ossos humanos.

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Teia de aranha, leite e dentes: a receita para dar um jeito na sua perna quebrada

É uma droga quando se quebra um osso, por menor que seja. Pior ainda quando é num dos grandes ossos que têm que suportar carga, como os da perna. A cicatrização pode ser um processo longo e desconfortável. Só tem uma espécie de maluco que quer usar gesso numa perna ou braço: o irmãozinho de quem realmente precisa de usar gesso na perna ou braço. Aquilo é uma bela porcaria e… Ei, tem alguém aí de gesso lendo este teto? Pois é, né? Imagine quando eu disser que gesso, tcharããããã, COÇA! COÇA MUITO!

De nada.

Muitas vezes o gesso não é suficiente; daí, o paciente vai para uma ci8rurgia, onde é colocado lindas pecinhas de metal para sustentar o osso ao se fundir e se curar. O problema disso? Já falei aqui. Será que a Ciência pode fazer algo para resolver isso?

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A prisão de ossos de Harry Eastlack

Muitas pessoas sonham em ser alguém na História, vislumbram a possibilidade de seus nomes entrarem para livros e se tornarem conhecidos por vários especialistas. O problema é que isso pode acontecer de uma forma que você não gostaria, um exemplo disso é o caso de Harry Eastlack. Ele ficou conhecido por ter tido uma mutação, mas não daquelas tipo x-men de disparar feixes de energia pelos olhos.

Harry tinha dois esqueletos e isso não foi nada legal.

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