Amputado controla mão biônica por método não invasivo

Próteses para amputados, aqueles que Deus odeia, existem aos montes. Muitos respondem com o simples pensamento, abrindo e fechando a mão, movendo os dedos dos pés etc. Temos próteses em que você baixa o arquivo necessário e imprime numa impressora 3D. Conseguimos avanços a cada dia. Sejam para soldados voltando da guerra, seja para crianças que nasceram com alguma má formação.

As próteses mais maneiras precisam ser conectadas aos fisicamente aos nervos do paciente, de forma que seu cérebro passe as informações até o membro (não, não este). Mas e se pudéssemos fazer isso de modo não-invasivo?

O dr. Jose Luis Contreras-Vidal, é neurocientista, engenheiro e professor do Departamento de Engenharia Elétrica e Computacional da Universidade de Houston. Como ele não é um mané que fica de mimimi "Houston temos um problema" (se reclamar, faço a piadinha do pavê/pacomê). Assim, ele e sua equipe criaram um algoritmo que permitiu que um homem pudesse agarrar uma garrafa e outros objetos com uma mão protética, alimentado apenas por seus pensamentos.

Isso é uma grande mudança. Próteses com eletrodos cirurgicamente implantados ou que funcionam com controle mioelétrico, isto é, que depende de sinais elétricos dos músculos no braço, têm mostrado taxas de sucesso semelhantes, mas como dito: requerem intervenção cirúrgica. O método não-invasivo, por outro lado, é na base de "colocou a carapuça, funcionou", simples assim.

O tio da foto acima tem 56 anos de idade, e sua mão direita havia sido amputada. Colocou aquela touquinha tipo "agora darei a Ordem Geral 66" e, através de monitoramento cerebral, os comandos foram capturados pelo computador, os pesquisadores criaram uma interface cérebro-máquina e os pensamentos são transformados em ação, como normalmente acontece com membros "normais".

Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico Frontiers in Neuroscience.

Essa pesquisa – CLARO, ainda no início – mostra que poderemos ter próteses cada vez menos traumáticas de se implantar e muito mais fáceis de se adaptar. A única diferença pro trabalho do Miguel Nicolelis, é que esta prótese do dr. Contreras-Vidal não dá resposta tátil, mas eu imagino a troca de informações que estão tendo neste momento.

Desde crianças, jovens, veteranos de guerra, acidentados etc, várias pessoas estarão se beneficiando disso. A produção delas em larga escala barateará custos, e em breve, tais pessoas estarão mais rápidas e mais fortes que as pessoas normais. Talvez vejamos que o apocalipse robótico não será com inteligência artificial no controle, mas apenas um humano, e já mostramos que somos muito bons em fazer tantas maravilhas quanto besteiras, mas se eu for pensar assim, jogarei todas as minhas facas no lixo, rasgarei a minha roupa e irei viver feliz da vida na Natureza queridinha e amada, enquanto um leopardo me observa e lambe os beiços.


Fonte: Universidade de Houston

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