Cães são mais espertos que gatos, de acordo com neurociência (guaxinins são mais espertos)

Nós, carnívoros, somos mais inteligentes. Isso é um fato incontestável. A ingestão de proteína animal fez nos cérebros crescerem mais que que os de herbívoros estritos. Lamento, mas é assim mesmo. Um gato é mais esperto que um chinchila, um tigre é mais inteligente que uma zebra e eu nem posso me comparar com um comentarista de portal de notícias, já que este último não subiu na escala evolutiva para algo acima de um fungo.

Os cérebros de animais carnívoros e onívoros também são diferentes, principalmente porque grandes animais têm gastos energéticos maiores e padrões de alimentação não-confiáveis. O alto custo metabólico pode colocar grandes felinos, por exemplo, em risco. Animais pequenos, entretanto, conseguem desenvolver maior números de células do córtex cerebral (a parte mais “espertinha” do cérebro) por volume cerebral. Ou seja, apesar de ursos terem cérebros maiores, não possuem maior número de células corticais proporcionalmente se comparados com um gato ou um cachorro. Aliás, se formos ver por isso, cães possuem maior número de células corticais que gatos. Sim, o Spike é mais esperto que o Tom.

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O segredo proteico de se recuperar de uma concussão

Em 2015 eu escrevi sobre o traumatismo crânio-encefálico. Descrevi o que era e o atendimento médico imediato. Também apresentei um estudo sobre jogadores de futebol americano com genes que lhes dão capacidade de se recuperar mais rapidamente do que outros com lesões semelhantes, e isso se deve à apolipoproteína E. Agora, uma recente pesquisa aponta que níveis elevados da proteína cerebral tau estão associados com um período de recuperação mais longo para os atletas. Por que isso?

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Cientistas produzem proteína que modifica funções do cérebro

A cada dia descobrimos muito sobre o cérebro, esta maravilhosa gambiarra funcionando à base de substâncias químicas e efeitos elétricos. Claro, eu sei que é muito chato saber que nossos pensamentos, nossa personalidade, tudo o que nós somos enquanto indivíduos não passa de reações químicas e efeitos físicos, mas não fui eu quem fez o mundo.

Pesquisadores desenvolveram uma nova ferramenta para modificar a atividade do cérebro e da memória de formas específicas, por meio de ações de proteínas.

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Frutose ferra com seu cérebro, mas Ômega-3 vem te ajudar

Diz-se que a mão que afaga é a mesma que apedreja Indo por este caminho, a comidinha show de bola com a qual nos deliciamos pode ferrar a nossa saúde, e nem precisa, necessariamente, ser comida de fast food. Um dos problemas que muitos de nós ignora é que genes em nosso cérebro podem ser alterados por causa das deliciosas iguarias que tanto amamos. Um exemplo disso é a frutose, que além de ser convertida em gordura, ainda pode fazer umas mutações nos nossos genes, e nem é para algo legal como controlar o tempo, mas sim para ganharmos de presentes uma bela gama de doenças.

Mas somos um planejamento inteligentes. Lembrem-se disso!

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Pesquisa detecta genes do transtorno do espectro autista em todos nós

O Negão Internauta compartilhou que um babaca youtuber que se acha engraçadalho hostilizou um garoto porque ele era “esquisito”. Daí, a humanidade – com longo histórico de celebrar diferenças nos últimos 20 mil anos – mostra a que veio, caindo de pau no rapaz “esquisito” com ameaças de morte. O problema é que o rapaz é autista

Este bando de retardados não ficará muito feliz ao saber uma coisinha: que o autismo não só é um problema genético que afeta os neurônios-espelho, como já identificaram este gene e SURPRESAAAAAA!!!!!!!!!!, transtornos do espectro autista estão aqui dentro de nós, só que não foram expressos. Sim, eles também poderiam ser autistas, mas isso é algo que pode acontecer. Ser retardado é escolha própria.

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Cientistas colocam o bicho-pau na mesa para fazer robôs melhores

Muitas vezes as pessoas confundem camuflagem com mimetização. Camuflagem é quando seu padrão de cores se mistura com a do ambiente, como leões em plena savana africana. Já a mimetização é quando o animal mimetiza, isto é, imita algo ao seu redor, como aranhas que se parecem com formigas, como a Myrmarachne plataleoides. Mas o clássico mesmo é o chamado bicho-pau, um artrópode insecta da ordem Phasmatodea. Ele tem este nome por ser parecido com um graveto, não necessariamente um pau, dada as dimensões. E por isso é chamado de stick insect. Esta gracinha chega até a 18 cm e nessa altura você está fazendo mil e uma piadinhas a respeito do bicho. Quando parar com a infantilidade, eu continuo.

Cientistas adoram o bicho-pau (inclusive), pois ele tem uns segredinhos que podem ser bem úteis. Um desses segredinhos é como o bicho-pau anda. Saber como ele move suas longas pernas e mantém-se em perfeito equilíbrio pode ajudar a vencer desafios em termos de engenharia e robótica.

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Pesquisadores estudam cérebro para fazer coisa melhor artificialmente

Inteligência Artificial é algo que vem sendo pesquisado há muito, muito tempo; e continuará sendo pesquisado por mais tempo ainda. Dois dos pioneiros em pesquisa de IA foi Ray Solomonoff e Marvin Minsky(este falecido no dia 25/01). Minsky achava que computadores iam ultrapassar seres humanos, mas eu acho bem difícil disso acontecer. O cérebro humano é muito complexo e plástico, moldando-se e adaptando-se, criando ligações sinápticas e várias novas conexões para sinais eletroquímicos. Nenhum processo artificial pode sequer chegar perto do cérebro humano. Pelo menos, atualmente.

Bem, se não se pode fazer algo melhor que o cérebro humano hoje, então o segredo é entender como o cérebro realmente funciona em maiores detalhes.

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Por que é tão difícil quebrar hábitos?

Hábito é uma coisa boa… ou ruim, dependendo se o hábito for bom ou ruim, como você deve imaginar. O problema é que tanto um como outro tipo de hábito é um tanto difícil de largar, mesmo querendo. Muios acham que é fraqueza, falta de caráter ou de força de vontade, mas nada relacionado ao cérebro é tão simples assim.

Uma nova pesquisa sugere que normalmente hábitos deixam uma marca duradoura em circuitos específicos do cérebro, deixando-o pronto para uma recaída, o que via de regra não é lá muito desejável, mas esta maçaroca evolutiva não dá a menor bola pra você.

O homem que confundiu seu gato com outro gato

Isso pode parecer título do livro do Oliver Sachs, mas não. Se bem que tem (quase) tudo a ver. Estamos falando que um determinado senhor que teve sua virada virada por uma zica no cérebro. Esta zica (não confunda com o Zyka Vírus) fez com que este senhor não reconhecesse mais o seu gato como o seu gato. Era um intruso, um farsante, um espião illuminati, era um gato gatuno.

Isso que o pobre homem sofre é Síndrome de Capgrass, uma condição maluca que deixa o cérebro zuado, a ponto de não reconhecer parentes e mesmo a própria aparência, achando que todos foram substituídos por farsantes.

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Descoberta região do cérebro que lhe mantém acordado

O cérebro, este órgão troll, é uma das mais fascinantes (e sacanas) obras da Seleção Natural. Ele fica sonolento quando você está a fim de ver aquele filme, e quando vai se deitar, ele desperta e você fica elétrico. Mais que isso, ele fica com aquela leseira de manhã cedo, ou te acorda muito bem disposto às 4 da matina num domingo, quando você não precisa levantar cedo. Teólogos que eu não entrevistei – e estou inventando agora – alegam que isso é por causa do pecado original.

O que eu não estou inventando é que fizeram uma pesquisa para entender os mecanismos usados pelo cerebrão para te acordar.

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