Todos nós sabemos que o mundo é lindo e ético. Vemos a beleza da Mãe Natureza dando mostras de como as espécies vivem em perfeita harmonia. Leões sendo amigos de zebras. Girafas se dando bem com hipopótamos e pinguins unidos em… errr, desculpem; eu me distraí e comecei descrevendo o filme Madagascar. A verdade é que a Natureza não é mãe e sim uma madrasta.

O mundo é tão maluco que o que o ser humano faz por aí é fichinha. Destruir o ambiente? Outras espécies fazem isso tão bem ou melhor que os seres humanos. O melhor é que algumas de nossas concepções (idiotas) vão por água abaixo quando nos deparamos com o fator realidade. Por exemplo, peixes, salvo tubarões e piranhas, normalmente só servem para ir para a panela e morrem silenciosamente como vítimas passivas que são. Alguns pombos parecem não concordar muito com isso.

O rio Tarn fica ao sul da França, cuja nascente localiza-se no Monte Lozère, perto de Le Pont-de-Montvert e deságua em outro rio, o rio Garona. Não é lá tão expressivo quanto o rio Amazonas ou foi o berço de uma civilização, como o Nilo; entretanto, o Tarn tem as suas peculiaridades.

O dr. Julien Cucherousset é pesquisador do Laboratório de Evolução e Diversidade da Universidade de Toulouse. Ele estuda o comportamento de alguns peixes, dentre eles o bagre (Silurus glanis). Em sua pesquisa, o dr. Clouseau dr, Cucherousset filmou o distinto em ação e o que ele registrou o fará jamais chegar perto daquele connard (o peixe e não o cientista). Veja abaixo:

O peixe kickboxer atacou o pombo com tanta ferocidade que nosso ilustre dr. Cousteau dr. Cucherousset o chamou de "Orca da Água Doce", e não precisa corrigir; o bom dr. Bidet dr. Cucherousset sabe que orcas não são peixes. Sabe até que elas nem baleias são. A pesquisa foi publicada no periódico PloS One.

Asa imagens chocam-se com nosso senso comum. O bagre vem se esgueirando furtivamente, reúne energia suficiente para dar o bote e saltar sobre o pombo de maneira precisa, agarrando o bicho e arrastando para a água. O pombo tenta se livrar, rezando para N. S. das Penosas, mas estra mostra o dedo médio. Das 58 tentativas registradas, 28 resultaram em sucesso, o que não é nada mal… pelo menos, pro peixe.

A Natureza não é ética, ela não se importa com conceitos que ridículos mamíferos de 2 pernas inventaram. A Natureza é e continuará sendo o que é. E se eu tivesse um pouco mais de tempo, mesclaria o vídeo acima com o tema do Tubarão.