ENEM: Como eu amo esta prova!

Entra ano, sai ano e todo ano vem a mesma palhaçada que perdura o ano todo. O ENEM já disse a que veio (para nada). De maluquices pseudoeducacionais vocês devem estar fartos, frente à insânia que é o MEC, o Ministério da Estupidez Cavalar. Entre fraudes e incompetência, resta pouco a se dizer de um sistema falido, ridículo, acéfalo, irresponsável, tosco e absurdamente idiota. E olhem que eu ainda nem comecei a xingar. Qual o futuro nos reserva? Fácil de responder: a inguinorânça jeneralizada. E ai daquele que me corrigir. Eu prosseço vossêis por prekomçeito lingoístiko

As perguntas do ENEM estão a cada dia mais absurdas. Não que algum dia servissem para algo. Bom exemplo foi a questão 87 da prova de biologia, cujo enunciado foi:

Questão 87 – Prova Azul

Os Bichinhos e o Homem

Arca de Noé

Toquinho & Vinícius de Moraes

Nossa irmã, a mosca
É feia e tosca
Enquanto que o mosquito
É mais bonito
Nosso irmão besouro
Que é feito de couro
Mal sabe voar
Nossa irmã, a barata
Bichinha mais chata
É prima da borboleta
Que é uma careta
Nosso irmão, o grilo
Que vive dando estrilo
Só para chatear
Moraes, V. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.
O poema acima sugere a existência de relações de afinidade entre os animais citados e nós, seres humanos. Respeitando a liberdade poética dos autores, a unidade taxonômica que expressa a afinidade existente entre nós e estes animais é

A) o filo
B) o reino
C) a classe
D) a família
E) a espécie

Fonte

Eu mostrei essa ignomínia pro meu hamster com síndrome de Down e ele me olhou de modo inquisitivo como quem diz: What the PORRA is this? Agora, o que me espanta mesmo foi algum vegan retardado não ter sapateado por chamar a mosca de tosca (se bem que vegans adoram animais, mas não gostam de moscas. Mosca não deve ser animal).

Enquanto isso, a celeuma está rolando na terra do Sandro, coronelzão que manda e desmanda pelas terras de lá. Isso porque o colégio Christus andou treinando seus alunos com uma prova com questões idênticas às do ENEM. Claro que eu jamais acusaria de fraude. Deus enviou o poder do Espírito Santo e fez os professores falarem em línguas, sendo abençoados que nem no dia de Pentecostes e tiveram a brilhante revelação do que poderia cair na prova.

Nosso (de vocês, eu moro em Tuvalu) estupendo ministro da Educação disse, segundo o G1,  que o governo tem a convicção de que dois dos 36 cadernos de pré-teste do Enem foram reproduzidos e distribuídos aos alunos pelos professores do Colégio Christus. O Ministério Público, no uso de suas atribuições, teve a estúpida ideia de pedir o cancelamento do ENEM. Sendo honesto, eu acho que eles até estão repletos de razão, mas a ideia é estúpida pelo fato de se gastar uma grana preta para elaborar o exame e empregar toda uma logística na preparação do mesmo. Ou seja, o governo não gosta de jogar dinheiro fora (às vezes) e juiz nenhum será retardado para acatar isso. Reitero que seria o certo a fazer, mas o certo não é praticável e o pedido é, portanto, demagogia barata.

Qualquer cabeça pensante veria que o mais certo a se fazer é ACABAR com esta palhaçada de ENEM, mas outras cabeças pensantes apontarão o porque de NÃO se acabar com isso.

Em primeiro lugar, porque os alunos não sabem nada e o ENEM virou uma forma de meter os alunos (ops) dentro da faculdade. Padres possuem maior experiência nisso, mas ninguém os consultou. Antigamente, os vestibulares eram unificados, mas hoje não são. As provas dos vestibulares estão ridículas de fáceis e mesmo assim a ralé que não estuda não consegue boa colocação. A "ralé" que eu falo não é apenas os que provém de famílias pobres. Filhotes de pais ricos contam com facilidades paternas e não querem se dedicar a nada, na certeza que não estarão de fora de uma faculdade, nem que seja aqueles ridículos pseudocursos. Os que estão interessado se matricularão num cursinho e cursinho não ensina nada, só ensina como passar no vestibular.

Opinião minha: cursinhos deveriam ser proibidos.

O que o Christus fez foi aproveitar-se de uma brecha na segurança projetada por um queijeiro da Suíça. Levando em conta que eles precisam de alunos e os alunos virão mediante os resultados positivos que o colégio obter perante o ENEM, é muita inocência achar que o Christus (ou qualquer colégio particular) não faria isso. A meta de um colégio particular não é ensinar, é ter lucro. A meta do colégio público é… bem, quando eu souber eu lhes falo.

De resto, sobra-nos acompanhar a revolta dos alunos, com destaque para a foto enviada pelo Coronel Sandro:

Lembrem-se: eles votam.

51 comentários em “ENEM: Como eu amo esta prova!

    1. @alopes,
      Vocês são um bando de preconceituosos. O que a mocinha da foto fez foi mostrar uma equação, uma simples soma, mostrando o quanto ela é inteligente.

      (Enem = circo) + (! anulos = burros) -> X

      Sendo “!” o operador de negação e X alguma conclusão que ela colocou no outro lado do cartaz, por isso não posso te dizer o que é, mas certamente é uma conclusão revolucionária que seria capaz de destruir todo o “cistema edukassional” brasileiro. Infelizmente a moça da foto foi assassinada após o protesto e seu cartaz foi incinerado por ser uma blasfêmia.

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      1. @André, Estou sem imaginação,qual seria então a melhor avaliação?avaliação de curriculum por exemplo?aliás nunca gostei de vestibular mas como não existem vagas para todos acaba sendo uma opção razoável.

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        1. Uma prova cujo resultado não fosse divulgado.

          De qq forma, o vestibular não é o método mais indicado mas é o menos injusto, pois todos fazem a mesma prova.

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  1. “Opinião minha: cursinhos deveriam ser proibidos.”

    Por que?Não sei quanto aos alunos de colégio particular mas os alunos de ensino público são os que mais precisam. Apesar de que no meu tempo, muitos ficavam vadiando ao invés de estudar. :???:

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      1. @André, Na prática eles estão destruindo o ensino público,na minha época consegui passar no vestibular para Física na UNB estudando exclusivamente em escola pública sem cursinho ou sistema de cotas,atualmente isso é quase impossível. :|

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        1. @Altair5, a idéia é essa mesma, meu caro. Tornar o acesso mais difícil para o povinho que tenha alguns tostões recorra as Anhangüeras e as Estácios da vida.

          E para não dizer que não fazem nada em prol da patuleia, fica nesse jogo de cena de cotas.

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      2. @André, Não entendo a relação entre cursinho e melhora (ou piora) do ensino.

        O cursinho nada mais é do que uma empresa que explora um nicho de mercado.

        Os conteúdos programáticos dos ensinos médio e fundamental são totalmente obsoletos e em muitos casos idiotas. O cursinho dá enfase na proposta principal desse modelo (idiota) de “preparar” o aluno para passar em uma faculdade. O sistema funciona enfatizando a faculdade como se ela fosse o supra-sumo dos problemas.

        Sou técnico eletrônico formado, cursei um semestre de engenharia elétrica (descontinuei) em uma faculdade paga, cursei 3 anos de bacharelado em Física na USP (descontinuei) e posteriormente bacharelado em Ciências Contábeis na mesma USP (esse eu concluí).
        Entendo mas não vejo razão para o ensino relativamente aprofundado de eletromagnetismo, óptica, estequiometria, etc., para um estudante que não sabe o que vai fazer da vida.

        Eu realmente aprendi a balancear uma equação química mas não uso isso para mais nada na minha vida. Ainda que eu não tivesse aprendido mas tivesse algum interesse posterior (por exemplo, quero ler um livro onde esse conhecimento é requerido), eu poderia por mim mesmo buscar esse conhecimento. Noções do assunto já seriam mais do que suficientes…

        No entanto, o aluno nada aprende de direito constitucional, direito do consumidor e nunca poderá alegar desconhecimento da lei em caso de problemas…

        Sistema estranho esse nosso…

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        1. @T E Lawrence,

          O que eles ensinam no ensino médio não é física; é engenharia,ou seja, contas, contas e mais contas. Do que serve decorar aquele monte de fórmulas se não se ensina aos alunos as teorias mais básicas da física?

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    1. @Jr,

      Bem, para mim: cursinho = adestramento de alunos. O objetivo passa longe de ser ensinar, e só fazer o aluno decorar tudo que vai cair na prova mesmo.

      Na minha cidade, alguns anos atrás, tinha um “professor” de Física muito popular, que “ensinava” a matéria em cursinhos através de música. E ainda era muito bem pago pra isso ¬¬

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      1. A meta do cursinho é lucro. Lucro vem da satisfação do cliente. Os clientes adoram pseudoprofessor babaca que fica de palhaçada. Este tipo de professor tem ibope e o cursinho dá bônus pra ele por angariar mais clientes e deixá-los felizes.

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  2. Convide esse pessoal da foto para um forró e eles conhecerão todas as músicas e coreografias. :sad:

    Acredito que seja em todo o Brasil, mas aqui em Fortaleza as escolas particulares transformaram-se em meros cursinhos preparatórios.

    Algumas se especializam em ITA, IME e por aí vai.

    Outras chegam á ter “vestibulandos profissionais” para inflar seus números.

    PS: Não sou coronel, apenas um reles R2. :lol:

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  3. Acabar com a aprovação automática, com aulas que considero perda de tempo (Ens. religioso, p.ex) e com aquelas apostilas do aluno que são distribuídas para SP para mim já seria de grande ajuda. Talvez a inclusão de matérias cientificas já na 8ª série(9º ano) como Física e Química também traria alguma melhoria, mas não de imediato.
    Enfim, enquanto alguns protestam por policiamento em uma universidade devido alguns “alunos” portando maconha, fica difícil imaginar alguma melhoria na educação.

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    1. Ensino Religioso é facultativo. Não entra na equação. O aluno decide se quer fazer ou não.

      Talvez a inclusão de matérias cientificas já na 8ª série(9º ano) como Física e Química também traria alguma melhoria, mas não de imediato.

      I beg your pardon? Elas já existem, caso não saiba. E não, isso não faz diferença, pois o conteúdo é voltado para o vestibular e não pro aprendizado.

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      1. @André,

        Acredite, não é bem por aí o que acontece em escolas publicas do interior de São Paulo. O que eu quis dizer com matérias cientifica na 8ª Série seria como no ensino médio, mas isso é sonhar demais, não é só na questão de não ter professores suficientes, sei que adolescentes não são os seres mais pensantes deste planeta e que o pouco que se interessam pelas matérias são para as “provas” como o ENEM.
        No que diz respeito ao Ens. Religioso, não vejo como outra opção assistir as aulas, de um jeito não existe opção no colégio onde estudo de mesma maneira que caso fosse respeitado como facultativo não existiria outra coisa a ser feita do que ficar jogando algum esporte na quadra.
        Enfim, não sei se no RJ é diferente, porém se em outras cidades são ruins no quesito educação, Sorocaba é bem pior!

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    2. @Vinicius, acho que você sabe o porquê do medinho da turma da maconha, que organiza coisas nojentas como aquela marcha ridícula.

      O medinho da extorsão por parte dos meganhas junto ao ideário de “revolucionar o mundo” em prol de seus próprios interesses mesquinhos já explica por si só a cabecinha dessa turma.

      Pelo menos, é um avanço em relação a postura hipócrita adotada no passado pelos que detinham algum poder em meio ao tecido social, ainda que no fim tudo isso pela contraproducente para a nossa sociedade como um todo.

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  4. Acompanhei o absurdo de perto, sendo que eu fui mais um dos que fizeram a prova.

    Parece piada, mas eu, sem qualquer preparação prévia e específica, consegui acertar 139 das 180 questões do ENEM, mesmo tendo uma formação capenga limitada ao segundo grau.

    Juro que fiquei abismado quando falei com amigos que disseram ter estudado pra caramba para a prova e eles afirmaram ter acertado menos questões que eu, sendo que deles, o que tinha ido melhor na prova acertou 120.

    E olha que esse colega estuda em ETEC, com um ensino teoricamente mais forte que a média das escolas públicas.

    Quando vejo o mimimi em torno dessa prova, me vem a cabeça que a boca livre do pro-uni tem hora para acabar.

    A tendência no ensino “superior” é que aconteça o mesmo que aconteceu com o primeiro e o segundo grau. Uma massificação no acesso sem qualquer compromisso com a qualidade de ensino e aliás, nós já estamos vendo isso.

    Mas de qualquer forma a tendência é que cursos superiores se tornem censitários, atravancando qualquer possibilidade de progresso real.

    Por trás da ópera-bufa está o bom e velho clientelismo, voltado em especial a manter as aparências e garantir o cala-boca daqueles que possam porventura colocar em risco os esquemas fisiológicos que permeiam essa verdadeira corporocracia.

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  5. Alguém ainda duvida que manter o povo na ignorância não seja algo proposital?
    Mesmo que algumas pessoas admitam que não gostam de estudar, mas será que elas tem alguma noção do que estão dizendo? Será que o gosto pelo saber e pela descoberta, alguma vez, foram apresentadas de fomra estimulante as estas pessoas? Será que essas pessoas, alguma vez na vida, tiveram algum vislumbre do quanto suas vidas e a sociedade em geral, poderiam ser melhores se tivessem tido estudo? Bom, é mais fácil e barato aguardar o salvador.

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  6. Fiz minha 6ª Série do 1º Grau em uma escola Marista e tínhamos aulas de Técnicas Agrícolas (Sim, nós aprendiamos na prática como fazer e cuidar de uma horta).

    Na 8ª Série teríamos Técnicas Industriais, onde desmontaríamos e montaríamos o motor de um Fusca. :grin:

    Porém, meu pai foi transferido de cidade e acabei em uma escola Salesiana, onde nada disso era ensinado: O foco já era o vestibular (Vejam que a situação atual vem de longe).

    No ano seguinte o governo do estado acabou com o programa de bolsas de estudo para os filhos de funcionários públicos (Sim, eu era bolsista).

    Fui para uma escola estadual. O que eu tinha lá?

    Técnicas Domésticas (Aprender á cozinhar (minha esposa aprova isso)), Técnicas Comerciais ((Como preencher documentos, notas fiscais, petições (Até hoje me lembro do “Vimos por meio desta…”) e até Técnicas Manuais, onde você aprendia sobre artesanato.

    Mas, já se vão 30 anos. O mundo mudou, evoluiu e hoje temos… Temos o que mesmo?

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    1. @SandroCeara, eu fico chateado quando vejo aqueles animes japoneses com as crianças tendo aulas de culinária, economia doméstica, construção civil, música, laboratório de química, etc.

      Eu estudei em um colégio “forte”, mas gostaria de ter tido mais. Nunca aprendi na escola a tocar instrumentos, ler partitura (e durante muito tempo podia-se contar nos dedos os músicos que o soubessem), fazer reparos elétricos simples, etc.

      Quando eu vejo aquelas casas no meu antigo subúrbio ainda sem pintura e com o mesmo reboco de quando eu era criança eu fico pensando no quê mais aquela família perde por não saber fazer.

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  7. Fiz esse “exame”, e em certos momentos tive vontade de rir do teor ridículo de algumas questões.
    Que foi aquela porcaria da prova de matemática?
    Porcentagem, média aritmética, isso uma criança de 10 anos já deve saber decor e salteado.

    ENEM tem que acabar mesmo, não há qualquer razão que justifique a continuidade de uma prova claramente falida como essa.
    Falida tanto tecnicamente quanto moralmente.

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    1. @mike.9010, eu vejo como um grande banner escrito: “é isso que fazemos com o seu dinheiro”. Trabalho 5 meses no ano pra “contribuir” pra esse circo e no fim o palhaço sou eu… :evil:

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  8. Estou vendo aqui a prova do Enem na fonte que você citou. Muitas questões fáceis demais, algumas chatas (ambígüas) e realmente muitas questões gigantes, cujo texto não serve pra nada (qual a vantagem de colocar uma música inteira do Toquinho se só a 4ª palavra já é suficiente para responder a questão?).

    Eu gostaria que o ENEM seguisse o modelo daquele sistema americano que permite aplicar provas diferentes com mesma dificuldade. Poderia-se colocar diferentes provas para as regiões e anular apenas uma região cuja prova vazou. O ensino poderia ser avaliado nacionalmente por provas similares, Comparar escolas públicas com particulares ou mesmo verificar tendências no ensino ao longo das gerações com boa acurácia.

    Já vi algumas reportagens sobre o uso de World of Warcraft na educação mas basicamente é o uso do jogo para aprender trabalho em equipe, interação social, hierarquia. Um uso muito pobre e basicamente é colocar as crianças para jogar. Ideal seria se eles copiassem o sistema de “achievements”.

    Seria divertido ver que uma prova mostrou que você aprendeu (e não apenas decorou) um novo conceito e colocar um X a mais numa folha gigante de conquistas. Toda criança poderia ser capaz de se auto-avaliar e traçar metas. Assim como no WoW um jogador passa vergonha de chegar no level 85 sem estar com a reputação máxima com Stormwind, uma criança seria incentivada a aprender o uso de juros compostos (e fazer a marca na folha) antes da 8ª série.

    Uma idéia parecida acho que foi a do “No Child Left Behind”, criada pelo então senador Barack Obama, que avalia o nível de aprendizado dos estudantes.

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  9. Eu pesquisei sobre a utilidade do ENEM e encontrei ISSO. No final das contas conclui que não passa de uma prova inútil mesmo, com fraudes e tudo mais. O mais triste que eu acho é que parar ealizar essa vergonha é usado dinheiro público :|

    Agora fiquei pasmo com a aquela questão de BIOLOGIA e a foto. Meu Deus! Eles não sabem diferenciar “mas” de “mais” e vice-versa!

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    1. @Nihil Lemos, FRAUDE.

      Essa parece ser a questão relevante aqui no Brasil.

      Na realidade, aqui as pessoas reprovam a corrupção apenas por não fazer parte dela.

      Tudo gira em torno de criar novos meios de se perpetuar a corrupção.

      Deveríamos ter Engenharia da Corrupção na grade curricular.

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  10. @André,

    TIRIRICA = TROLLAGEM FAIL

    Com os votos nesse manolo se levou gente ainda mais deshabilitada para o congresso, como Protogenes Queiroz por exemplo.

    Diga-se que em termos de propostas políticas, o Tiririca tinha mais conteúdo que 90% dos aspirantes a uma cadeira na Câmara aqui de SP.

    Vamos falar sério… A campanha eleitoral do ano passado foi uma ópera-bufa de dar nojo.

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        1. @André, Não faço essa distinção nesse caso. Para mim o merece é decorrente do elege.

          Apesar dos esforços contrários de boa parte do eleitorado.

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  11. @A. Percy, esse banner é o velho e bem conhecido “calaboca”.

    E se o André me pergunta para que serve escola pública, respondo que é para manter a budega minimamente administrável, formando a mente de nossa grandiosa massa de manobra, destinada a ser subalterna aos arautos melhor situados no jogo do poder.

    Ligue-se na parada de “formar cidadãos” propalada nesses corredores e se vê bem qual o compromisso de nossos doutrinadores disfarçados de educadores.

    E quanto as paradas “absurdas” citadas aqui, bem, não me surpreendem em nada. Por trás da questão, a intenção é mandar o enem sorrateiramente para o limbo e tornar o acesso ao ensino superior mais censitário.

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  12. @André, não sei se você sabe, mas o tal “racismo” por parte da elite intelectual do passado é o mote dos negristas, que buraco com isso assegurar privilégios para si e para os seus.

    Na questão do livro didático fora dos padrões gramaticais, se tem o mesmo casuismo, com a utilização da falacia do “preconceito linguístico” na tentativa de garantir a salvaguarda do politicamente correto e assim dar um “cala-boca” naqueles que se opõem a presença de tais obras no spot do mec.

    O mais importante é tirar proveito na boca, sendo que o ensino em si pouco importa.

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  13. @Magno, fica sonhando.

    É mais prático e cômodo ficar na base do certo ou errado, ainda que ocasionalmente alguns docentes saíam dessa zona de conforto.

    E quanto a avaliação ser aplicada com questões diferentes em cada região, bem… Será que isso não tornaria os vazamentos ainda mais evidenciados e descarados?

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  14. @Deimos, falar é fácil.

    Esse papo de despertar o interesse pelo conhecimento faz grande sucesso no meio (pseudo)intelectual, bem como a parada de incentivar a cultura, o esporte e a inclusão social.

    Só nisso a gente já nota o maior problema de nosso modelo educacional: MEGALOMANIA.

    Querem fazer muito, mas fazem muito pouco.

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  15. Texto mal escrito, com argumentos fracos e vocabulário chulo. Parece ter sido escrito por um pré adolescente que acabou de sair da FEBEM. Mas tem quem goste né ?

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  16. @T E Lawrence, eu fiz questão de ilustrar esse fato quanto a eleição do ano passado porque sempre colocam a parada de votar no Tiririca como “exemplo de ignorância”.

    A bem da verdade, a maioria dos toscos que se elegeram aqui em São Paulo ganharam mais por nome do que por proposta ou propósito.

    No geral, o que se tinha era um bando de coronelzinho usando suas “conquistas” para o curral na tentativa de manter o esquema clientelista que o mantém no jogo do poder.

    Proposta era coisa que a maioria nem tinha e os que mostravam alguma coisa, no geral tangiam ora para clichês, ora para idéias sem pé na realidade, ora para propostas em benefício do curral eleitoral que “representaria”.

    Desculpem, mas o Tiririca é só a cereja do bolo.

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